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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fará um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão nesta sexta-feira (5) às 20h30 convocando a população a se vacinar contra a poliomielite.

O objetivo é alcançar, ao menos, 95% de cobertura vacinal em crianças de 1 a 5 anos, meta atingida, pela última vez no Brasil em 2015. Desde então, a adesão à campanha de vacinação só vem caindo e, no ano passado, por exemplo, ficou em 69,9%, segundo dados do Ministério da Saúde.

O lançamento da campanha de multivacinação 2022 ocorre neste domingo (7) em São Paulo, com a participação do ministro. Até 9 de setembro, cerca de 40 mil postos de vacinação estarão abertos para aplicar as doses das 18 vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação da criança e do adolescente.

A poliomielite está erradicada no Brasil desde 1990 e a baixa vacinação é preocupação aqui e em outros países. Em Israel, por exemplo, já a incidência de novos casos.

Ao longo de sua gestão no ministério, Queiroga já minimizou a importância de vacinas e permitiu atuação negacionista de seus subordinados. Em entrevista à Folha, disse concordar com o presidente Jair Bolsonaro sobre obrigatoriedade do imunizante contra coronavírus.

“O maior defensor do presidente na área de saúde sou eu. E sou o maior defensor da vacina. E o presidente nunca disse que eu não fizesse isso. Apenas disse: ‘Queiroga, não vamos forçar as pessoas a tomarem a vacina’. E eu concordo com ele. Não vamos forçar, vamos chamar a se vacinar”, declarou.

Fonte:Folha Press
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