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A família de uma gestante acusa a Maternidade Gileno de Sá. na cidade de Luís Eduardo Magalhães, oeste da Bahia, de negligência durante o atendimento, após ela ter perdido o bebê e ter o útero retirado devido às complicações do parto, no sábado (5).

O entregador Ricardo Santos Menezes, afirma que a mulher, Vanusa Maria de Oliveira, de 31 anos, já tem histórico de gestações complicadas e precisaria de uma cesariana, mas a médica que fez o atendimento disse que o parto seria normal. Ricardo seria pai do segundo filho, que receberia o nome de Vitor Hugo.

“Insistiram em fazer normal e, quando a criança estava morrendo, tentaram, fizeram cesariana, mas não tinha mais jeito, já estava morta. Eles [médicos] alegaram que foi infecção”, conta Ricardo.

De acordo com a família da Vanusa, ela ficou internada durante toda a madrugada de sábado esperando para fazer o parto normal, mas só 10h a médica informou que o bebê tinha morrido.

"Quando ela [Vanusa] veio fazer cesária, a criança já tinha morrido. Ela poderia ter feito a cesária antes e não fez”, reclama a bisavó da criança, Maria Agostinha dos Reis.

O diretor da maternidade, Carlos Alberto Gomes, nega que tenha havido negligência da equipe médica. “Não havia parecer do médico plantonista de que havia necessidade de fazer cesárea. Em nenhum momento, nenhum familiar, nem a paciente notificou a entidade ou médico que tinha tido as outras gestações problemáticas”, afirma.

O caso é acompanhado pelo Conselho Tutelar. O vice-presidente da entidade, Uedmateus Ribeiro, afirma que o caso já foi registrado na Polícia Civil e será encaminhado ao Ministério Público.

O corpo do bebê já foi enterrado e Vanusa continua internada na maternidade. O útero da mulher será levado para Goiânia onde será feita uma biópsia. O resultado, que sai em 40 dias, deve apontar as causas da morte do bebê.

Fonte:G1
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