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Costuma-se dizer que diante da morte os políticos se entendem e foi, justamente em razão, que o presidente Michel Temer se deslocou para o Hospital Sírio-Libanês para prestar solidariedade ao ex-presidente Lula, em razão da morte da sua companheira de muitos anos, Marisa Letícia.

Teve dificuldades na entrada do hospital, com o séquito que o acompanhava. Foi vaiado à porta pelos petistas e até chamado de “assassino”, o que não faz o menor sentido. Em situação como tal era da obrigação do presidente deixar o palácio para prestar sua solidariedade a Lula e a sua família. Foi recebido pelo ex-presidente com a tranquilidade que a morte transfere, e porque ambos são políticos, afastaram-se para trocar ideias como sempre acontece quando os políticos o fazem em qualquer lugar que se encontram. No caso especifico, teriam mesmo que derivar para trocar outras ideias e foi o que fizeram Temer e Lula, diante da tristeza estampada no rosto de ambos.

Passaram a se entender na medida em que o ex-presidente ofereceu-lhe sugestões para tocar o seu governo, o que, de certo modo, sempre é bom. Conversa de 30 minutos, não mais. O bastante para chegarem a algumas conclusões sempre necessárias para quem está no poder a pouco tempo. Se Temer está no caminho das reformas, o que é da sua obrigação incrementar para mudar o caminho do país, Lula passou a oferece-lhe conselhos porque ficara oito anos no comando da República, com erros e acertos. Na saída, o ex-presidente disse ao presidente do momento que quando ele quiser pode chamá-lo para ir ao palácio, o que ficou acordado entre ambos. Assim, diante da morte, o entendimento foi feito mais, do que se

Fonte:Bahia Notícias
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