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A conclusão de parte das obras da rede básica (transmissão) no Oeste da Bahia, pelas empresas São Pedro e Paranaíba, volta a permitir novas contratações de eletricidade por parte do setor produtivo da região. A expansão da rede e a liberação de grandes cargas estavam limitadas por causa do atraso na construção de novas linhas de transmissão, que é de
responsabilidade do Governo Federal.

Previstas para serem entregues em fevereiro de 2016, as obras foram paralisadas após o processo de liquidação da Abengoa, empresa vencedora do leilão realizado pela ANEEL para implantação de uma linha de transmissão em 500 kilovolts (kV), ligando Miracema no Tocantins a Sapeaçu na Bahia, passando por Barreiras. A não conclusão da obra
comprometeu o suprimento de energia para a região.

A solução para o problema foi possível após o esforço conjunto entre Coelba, produtores rurais e representantes do governo do estado, junto ao Governo Federal que resultou numa autorização para que a empresa Paranaíba expandisse o barramento de 500 kV da subestação Barreiras II, possibilitando a energização da linha de transmissão 500 kV Barreiras II – Rio das Éguas – Luziânia – Pirapora 2, da Paranaíba, da linha de transmissão 230 kV Rio Grande II – Barreiras II/Barreiras e das subestações Barreiras II (500/230 kV) e Rio Grande II (230/138 kV), de responsabilidade
da São Pedro. Todo o oeste baiano vinha sendo atendido, até então, por apenas uma linha da Chesf em 230 kV, que liga Bom Jesus da Lapa a Barreiras.

A ampliação do fornecimento vai possibilitar o desenvolvimento do agronegócio no Oeste baiano, com a garantia de energia para projetos de irrigação e o beneficiamento dos produtos. Somente a subestação Rio Grande II adiciona mais 100 MVA de capacidade ao sistema da Coelba. O que equivale a um aumento de 25% na capacidade de suprimento à
região.

Com as novas linhas, o fornecimento da região está garantido pelos próximos anos. A solução definitiva passa pela retomada das obras da Abengoa. Mesmo assim, a Coelba trabalha para garantir condições de sustentar o crescimento da demanda no Oeste baiano. A previsão da distribuidora é de construir pelos menos três novas subestações até 2022
– Rio do Algodão, Rio Grande III e Rio Formoso - para escoar energia para novos clientes e ampliar o atendimento das ligações já existentes.

Somente na subestação Rio do Algodão, planejada para ficar pronta em 2018, o investimento da Coelba é de cerca de R$ 20 milhões. “Nós estávamos impedidos de realizar novas ligações em uma região que apresenta crescimento vertiginoso nos últimos anos”, revela o gerente de clientes corporativos da Coelba, Paulo Medeiros. No ano passado, a distribuidora registrou um aumento de 16% no volume de carga nas zonas rurais da Bahia, grande parte no Oeste, mesmo impossibilitada de realizar novas ligações.

A região se desenvolveu muito por causa do agronegócio e havia a necessidade de aumento da carga. “Com novas linhas em operação, o Oeste agora vai viver um outro cenário na distribuição de energia, com uma estrutura de transmissão robusta", avalia Joe Tavares, gerente do Departamento de Planejamento de Rede da Coelba.

Fonte:Ascom Coelba
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