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SECOM/BA

Um fato lamentável ocorreu no município de Barra do Rio Grande. O médico Júlio César de Queiroz Teixeira, de  44 anos foi morto a tiros durante atendimento em seu consultório na Clínica Mãe, localizada na Rua Cardeal da Silva, no Bairro do Rosário, na cidade da Barra.

Dr. Júlio foi atingido por quatro disparos que atingiram sua cabeça, braço e tórax. Imagens do circuito interno de segurança mostram o desespero de pacientes e a fuga do assassino.

As polícias estão nas ruas a procura do assassino e de seu comparsa que ficou do lado de fora da clínica dando apoio ao crime.

A polícia civil já investiga a autoria e a motivação do crime. A clínica onde o médico foi morto emitiu uma nota à imprensa.

NOTA - Infelizmente hoje pela manhã fomos surpreendidos por um grave incidente, infelizmente o Dr. Júlio César, veio a falecer. Não houve mais feridos incluindo pacientes e demais funcionários da clínica mãe de Barra do Rio Grande. No momento Estamos em luto. Agradecemos a compreensão.


As 8h28 o assassino entra no consultório do médico e comete o crime

Fonte: Médico pediatra é morto durante atendimento em consultório na Barra do Rio Grande

📍Luís Eduardo Magalhães - Os bombeiros continuam combatendo por terra na comunidade de Sangueiro, enquanto as aeronaves realizam o combate e o monitoramento aéreo. Os militares realizam aceiros para evitar que o incêndio se alastre. Os militares percorreram cerca de 7km na tentativa de se aproximar ainda mais do foco.

📍Barreiras - Os bombeiros continuam combatendo no povoado da Nanica com a realização de aceiros, combate direto e o apoio das duas aeronaves, bem como o monitoramento de outras regiões próximas. Paralelo a isso, realizou-se uma análise do cenário e percebeu-se alguns pontos de possível reignição, os quais foram mitigados pela guarnição.

📍Morpará - Os bombeiros foram divididos em dois grupos de trabalho. E continuaram o que já estava sendo realizado anteriormente com resfriamento dos pontos quentes, passíveis de se tornarem um novo foco. Duas aeronaves permanecem dando apoio.

📍Angical - Foi iniciado o combate no povoado Eixão de Missão, local de maior incidência dos focos de incêndio. A região é de Caatinga e o combate contou com ajuda de populares.

📍Buritirama - No povoado de Clemente de Baixo o combate continua com o trabalho no perímetro do foco da localidade de tanque novo, com a realização de aceiros e o resfriamento de pontos quentes, bem como com o corte de galhos em brasa.

📍Riachão das Neves - Bombeiros estão no povoado Castelo Rio Branco

📍Barra - O combate acontece na comunidade do Igaritê.

📍Ibotirama - Os bombeiros estão combatendo na região da BR 242

📍Formosa do Rio Preto - O combate continua na Região do Ouro.

📍Mulungu do Morro - A equipe foi informada de uma possível reignição e já esta avaliando a área.

📍Macaúbas - A localidade de Cantinho, onde acontece o combate, é de difícil acesso com uma caminhada íngreme de cerca de 2 horas até que os bombeiros tenham acesso a linha de fogo.

📍Lençóis - O combate continua em Tanquinho e os bombeiros iniciaram o monitoramento em algumas áreas. Dois aviões também realizam o combate e monitoramento aéreos.

📍Uibaí - O combate continua na localidade Eólica de Uibaí  e os bombeiros estão conseguindo minimizar os danos.

📍Pilão Arcado - Uma equipe está realizando o combate na localidade de Lago grande, numa área de difícil acesso. Estão realizando aceiros para evitar que o incêndio se alastre.

📍Iraquara - Após avaliação no Quilombo Riacho do Mel foi verificada a inexistência de focos de incêndio.

📍Campo Alegre de Lourdes - Na localidade Aroeiras, uma equipe foi deslocada para avaliar possível foco de incêndio da região.

Fonte: SECOM/BA

Fonte: Grupo Santo Antonio

Fonte: Grupo Santo Antonio
Projeto também isenta os segurados da Previdência Social de carência para ter acesso ao auxílio-doença e aposentadoria por invalidez quando apresentarem complicações causadas doença
O benefício deverá ser concedido mesmo que a doença tenha sido contraída após início de recebimento dos proventos

Câmara dos Deputados aprova projeto de lei que concede isenção de Imposto de Renda para pessoas com sequelas da Covid-19. O texto define isenção de recolhimento do tributo para aposentadoria, reforma ou pensão. O benefício deverá ser concedido mesmo que a doença tenha sido contraída após início de recebimento dos proventos. Para ter direito, no entanto, será necessário comprovar as sequelas por meio de conclusão da medicina especializada. O relator do projeto, deputado André de Paula (PSD) destacou a importância da medida. “Aproximadamente 25% das pessoas contaminadas manifestam sintomas por pelo menos um mês. Da forma mais preocupante aponta que 10% ainda apresentam sequelas após três meses. Considerando ser a saúde um direito fundamental de todos os brasileiros e um dever do Estado, é absolutamente necessário que este não se ausente em momentos tão críticos.”

O autor do projeto, deputado Wolney Queiroz (PDT) disse que o momento é de oferecer suporte para quem ainda sofrem com as consequências da doença. O parlamentar admite que há preocupação fiscal, por isso, o benefício será concedido apenas durante o tempo que durarem as sequelas. “O relator ele teve o cuidado de fazer uma cláusula de reversibilidade. Ou seja, assim que o contemplado pela lei se restabeler, ele perde a isenção”, afirmou. O projeto também isenta os segurados da Previdência Social de carência para ter acesso ao auxílio-doença e aposentadoria por invalidez quando apresentarem complicações ou sequelas de Covid-19. um regulamento do ministério da saúde vai estabelecer os critérios para caracterização e manutenção dos benefícios. O projeto ainda precisa passar pelo Senado Federal.

Fonte: JOVEM PAN
Dois PMs são baleados na tarde desta quarta na Bahia
Foto: Divulgação / PM-BA

Dois policiais militares baianos foram baleados na tarde desta quarta-feira (22). O sargento Ivan Leite lotado na 11ª CIPM (Barra/Graça) levou um tiro na clavícula, enquanto passava pela localidade conhecida como Planeta dos Macacos, no bairro de São Cristóvão, em Salvador.

 

De acordo com informações da PM, para tentar fugir de um engarrafamento, o militar entrou em uma das ruas da localidade quando foi surpreendido por homens armados, que atiraram em seu carro.

 

O sargento foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Cristóvão, e depois levado para o Hospital Municipal de Salvador, no bairro da Boca da Mata. Ele passa bem. Leite foi candidato a deputado estadual pelo PSL nas eleições de 2018, e teve mais de 18 mil votos.

 

Também na tarde de ontem, um agente da Rondesp-RMS foi baleado na perna, durante uma operação, na localidade conhecida como Coração de Maria, na cidade de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador.

 

Segundo a PM, o militar foi socorrido e levado para o Hospital Aeroporto, onde recebeu atendimento médico e passa bem.

Fonte: Bahia Notícias
Bahia registra 680 focos de queimadas; chamas se espalham além do Oeste e Chapada
Foto: Divulgação / GBM-BA

Até a manhã desta quinta-feira (23), a Bahia registra 680 focos de calor. Os dados são do Inpe Queimadas coletados através de todos os satélites disponíveis. Os focos se concentram no Oeste, Extremo Oeste e Chapada Diamantina, atingindo os biomas do Cerrado e da Caatinga.

 

Duas cidades baianas estavam na terceira e quarta posição em número de focos de calor no país: Barra, com 81 focos de calor, e Formosa do Rio Preto, com 76.

 

Além desses municípios e cidades já atingidas como Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Buritirama, Campo Alegre de Lourdes e Lençóis, o fogo é registrado em outras regiões. 

 

Caso dos municípios de Pilão Arcado, no Sertão do São Francisco; Gentio do Ouro e Xique-Xique, na região de Irecê, no Centro Norte; Ourolândia e Umburanas, no Piemonte da Diamantina, entre outros.

 

Segundo o Grupo de Bombeiros Militares da Bahia (GBM), equipes trabalham na contenção do fogo em 14 cidades. Nesta quarta-feira (22), mais 50 bombeiros se integraram às equipes que estão em campo. (Atualizado às 8h13)

Fonte: Bahia Notícias
Aviões do Governo do Estado reforçam combate aos incêndios florestais na Bahia
Foto: Corpo de Bombeiros Militar da Bahia

Para reforçar o combate aos focos de incêndio na região Oeste da Bahia, o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), encaminha, nesta quinta-feira (23), mais outras duas aeronaves para o município de Buritirama.

 

Os dois aviões do modelo Air Tractor têm capacidade de armazenamento de dois mil litros de água cada. Com as seis do mesmo modelo que já estavam em combate, o governo do Estado soma um total de 10 aeronaves disponibilizadas para atuar nas regiões Oeste, Norte e na Chapada Diamantina.

 

Em toda a operação do Programa Bahia sem Fogo, o governo já disponibilizou um efetivo de cento e setenta bombeiros militares, que estão atuando em 14 cidades atingidas pelo fogo. "Novos focos aparecem a cada dia. Estamos com nossos bombeiros e brigadistas voluntários em várias frentes para combater todos os focos. Estamos com o tempo quente, clima seco e baixa umidade, o que propicia que as chamas se alastrem muito rapidamente", explicou o comandante-geral do CBMBA, coronel BM Adson Marchesini.

 

Ele destaca ainda a importância da ajuda da população. "Sabemos que a maioria dos incêndios acontece pela ação humana. Por isso, pedimos que as pessoas mantenham o cuidado redobrado. Não jogar bitucas de cigarro nas rodovias, nem realizar queimadas para limpeza de pastos”, concluiu.

 

A operação atualmente conta ainda com mais de 25 técnicos da Sema e do Inema. Eles atuam em campo na fiscalização e educação ambiental. Também foram disponibilizados pelo Governo do Estado carros tracionados e vans, além de um caminhão para auxiliar as equipes de campo. 

 

Por volta das 5h, os bombeiros iniciam o dia por trilhas íngremes, terrenos com relevos variados e equipados com mochilas costais, abafadores, pás, foices e enxadas. Ao longo do percurso eles constroem aceiros, para evitar que o fogo se alastre, e fazem o combate direto às chamas. Por terra, também orientam os pilotos das aeronaves nos lançamentos de água e no monitoramento.

 

A qualquer sinal de incêndio, a população deve ligar para o 193. As denúncias de queimadas ilegais e outros crimes ambientais podem ser feitas pelo telefone 0800 071 1400.

Fonte: Bahia Notícias
Receita apreende mercadorias irregulares e cocaína em operação nos Correios de Salvador
Foto: Divulgação / Receita Federal

A Receita Federal apreendeu encomendas com mercadorias irregulares avaliadas em R$ 400 mil e cerca de 300g de cocaína durante operação realizada em uma unidade de distribuição dos Correios de Salvador, nesta quarta-feira (22).

 

Segundo a Receita, foram 61 encomendas retidas, com produtos como celulares, computadores, relógios, perfumes, bebidas e roupas, além da droga.

 

A operação Hermes é realizada com frequência e tem como objetivo tirar de circulação encomendas de origem estrangeira, enviadas via remessa postal, sem comprovação de importação regular.

 

A fiscalização contou com o auxílio da Equipe K9 da Receita Federal de Fortaleza. Além dos cães, os auditores usaram ferramentas de análise de risco para reprimir o envio de mercadorias irregulares através dos Correios.

Fonte: Bahia Notícias
Setor de eventos se anima com Procultura e reabertura, mas pede mais políticas públicas
Foto: Rosilda Cruz / SecultBa

Após a prefeitura de Salvador apresentar o Projeto de Lei do Executivo que institui o Programa de Retomada do Setor Cultural do Município de Salvador (Procultura Salvador) (saiba mais), o mercado de eventos respirou um pouco mais aliviado ao ver parte de seus pleitos (clique aqui) atendidos pelo poder público. Apesar da iniciativa, os empresários acreditam que é preciso investir ainda mais em políticas públicas, a exemplo de editais com recursos próprios, para além da aplicação da verba da Lei Aldir Blanc.

 

Dentre as propostas voltadas para o setor apresentadas no PL estão a redução de 3% para 2% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e a isenção das taxas de vigilância sanitária, até 31 de dezembro de 2022. O projeto prevê ainda a redução de taxas cobradas aos ambulantes.

 

“De forma geral, acho muito importante salientar que qualquer ajuda nesse momento que o setor se encontra será bem vinda. E essa apresentação do PL pela prefeitura, visando mitigar os impactos da pandemia, já sinaliza preocupação com relação ao setor. Mas a gente sabe que o setor teve um sofrimento e está sofrendo aí há praticamente dois anos, então, é preciso se pensar em mais políticas públicas”, avalia o presidente da Associação Baiana das Produtoras de Eventos (Abape), Moacyr Vilas Boas.

 

Classificando a iniciativa como “louvável”, o produtor cultural pontuou que o projeto atende a muitos pleitos do setor, mas disse que existem outros ainda em aberto. “Havíamos pedido isenção de ISS para eventos de pequeno e médio porte, no prazo de dois anos, que foi o tempo em que ficamos sem trabalhar, e a redução para os grandes. O que aconteceu foi a redução para todos, sem a isenção para os menores, que não é exatamente o que pedimos. Mas também não estamos dizendo que não ajuda”, explica o presidente da Abape, que comentou ainda sobre o prazo do abatimento, previsto para dezembro de 2022.

 

“Acho que deveria ser dezembro de 2023. Já que ficamos dois anos parados, que a gente tivesse o benefício pelo mesmo período”, pondera o empresário, sem descartar a possibilidade de uma extensão do prazo ou de uma isenção para os pequenos empreendimentos. “Existem pontos que estão em negociação e que podem vir a acontecer via emendas. Estamos bastante otimistas com relação a isso”, projeta. 

 

Animado com a apresentação do PL e os decretos que permitem a reabertura do setor, o Moacyr reitera ainda a importância do diálogo permanente entre poder público e a categoria, para avançar mais nas soluções. “Além do que está sendo feito, precisamos continuar o diálogo e tentar criar novas políticas públicas. Estamos falando de um setor que estava há dois anos parado e que está começando a funcionar agora”, alerta o produtor, lembrando que, com a crise, existe uma enorme demanda por apoio governamental. Citando o Prêmio Riachão, edital lançado pela prefeitura de Salvador com recursos remanescentes da Lei Aldir Blanc, que teve recorde de inscritos - 2300 projetos apresentados para 120 contemplados -, ele sinaliza para “o quando o setor está necessitado”.

 

TRAMITAÇÃO DA MATÉRIA

Apresentada na Câmara Municipal, a proposta foi debatida em reunião conjunta das comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Orçamento e de Cultura, nesta terça-feira (21). Após discussão preliminar, os parlamentares pediram vista coletiva para análise (saiba mais).

Fonte: Jamile Amine / Gabriel Lopes

A prefeitura de São Desidério por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer retoma a partir dessa terça-feira, 21, as atividades presenciais para todas as modalidades esportivas. Para garantir o retorno seguro das atividades, a secretaria recomenda que as equipes seguem protocolos sanitários, a exemplo do uso do álcool em gel e evitar aglomeração.

Desde o início do ano passado as atividades presenciais de esporte e lazer estavam suspensas e os equipamentos, fechados, devido à situação de emergência em saúde pública em razão da pandemia da Covid-19.

“Com o avanço da vacinação e o cenário atual dos indicadores da Covid-19, em nosso município, está sendo possível retornar as atividades esportivas com segurança. Mas, sempre com muito cuidado, pedimos a todos que ao adentrar nesses locais, façam uso do álcool em gel e máscara”, orientou o secretário, Florentino Augusto.

Segundo o diretor de esportes, Alex Khan toda a organização dos horários para as práticas esportivas já foram feitas. “A entrada nos equipamentos deverá ser precedida de agendamento com o objetivo de assegurar a lotação máxima permitida enquanto durarem as medidas de distanciamento social. Considerando o tempo da pandemia, possivelmente o calendário das competições esportivas só acontecerá no próximo ano”, disse.

Fonte: :ASCOM - Prefeitura de São Desidério

No início da noite desta quarta-feira, 22, por volta das 19h, ocorreu um acidente grave na estrada de Coaceral no município de Formosa do Rio Preto, ceifando a vida do motorista de uma carreta.

Não há detalhes do acidente, mas de acordo com relatos de populares no local, o motorista morreu na hora, pois as chamas tomaram conta da carreta e não puderam fazer para tentar salvar o motorista.

Fonte: Reportagem de Jadiel Luiz/Blog do Sigi Vilares

O Senado rejeitou nesta quarta-feira (22) a volta das coligações para as eleições de deputados e vereadores. Por 70 votos favoráveis e 3 contrários, o plenário acatou, em primeiro turno, o relatório apresentado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS) que desidrata a PEC (proposta de emenda à Constituição) da reforma eleitoral aprovada pela Câmara.

Como Tebet apenas retirou itens que estavam previstos no texto, a proposta não precisará ser apreciada novamente pelos deputados. Por se tratar de uma PEC, quando terminada a votação em segundo turno, as mudanças serão promulgadas e passarão a ter força constitucional.

As coligações foram aprovadas às pressas pelos deputados após acordo que sepultou, mais uma vez, a criação do distritão nas eleições. No Senado, os parlamentares demonstravam desde o início que não eram favoráveis a esse retorno.

Durante a votação, os senadores lembraram que o veto à aliança entre partidos ocorreu em 2017 e foi testado apenas nas eleições para vereadores em 2020. Por isso, o retorno delas não deveria ocorrer em 2022.

“Em 2017, nós demos um passo muito decisivo no sentido de fortalecer os partidos políticos, que foi a proibição de coligações proporcionais, que, na prática, é a negação da existência do partido político e a instituição das cláusulas de desempenho, para que o partido que não tivesse uma quantidade mínima de votos não pudesse ter direito ao fundo partidário e ao tempo de televisão”, disse Marcelo Castro (MDB-PI).

Além de proibir as coligações nas eleições proporcionais, a versão final aprovada pelos senadores retira outros itens que estavam no texto inicial.

Entre os itens que ficaram de fora estão os que colocavam na Constituição amarras ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A proposta previa que as decisões dos tribunais relativas ao processo eleitoral só teriam validade se publicadas até um ano antes das eleições. Também ficou de fora da PEC a mudança no número mínimo de assinaturas necessárias para tramitação de iniciativa popular. Pela proposta dos deputados, essa quantidade seria de 100 mil.

Atualmente, é necessário o apoio de 1% do eleitorado nacional, o que equivale a aproximadamente 1,5 milhão de assinaturas. “Uma alteração dessa magnitude pode dar azo a fraudes no processo, a inclusão de temas eminentemente regionais, locais, corporativistas ou, até mesmo, a pautas lobistas que podem desvirtuar a essência democrática das propostas oriundas da vontade popular”, ponderou Tebet.

Foram mantidas as alterações das datas de posse do presidente e dos governadores. Nos dois casos, a eleição continua a ocorrer no primeiro domingo de outubro. No que se refere às datas de posse, contudo, o presidente da República e o vice-presidente tomariam posse no dia 5 de janeiro do ano seguinte à eleição, enquanto os governadores e vice-governadores no dia 6 de janeiro, a partir da eleição de 2026.

Outro item que não foi alterado é o que prevê a contagem em dobro dos votos recebidos por mulheres e negros para a Câmara dos Deputados, nas eleições de 2022 a 2030, para fins de distribuição entre os partidos políticos dos recursos do fundo partidário e do fundo eleitoral.

A PEC também constitucionaliza as regras de fidelidade partidária e prevê a perda do mandato dos deputados e vereadores que se desfiliarem da legenda, exceto quando o partido concordar ou em hipóteses de justa causa estipuladas em lei.

O fim das coligações para a eleição ao Legislativo, aprovado pelo Congresso em 2017, foi uma das medidas mais elogiadas dos últimos anos, já que tende a sufocar agremiações de aluguel e reduzir a sopa de letras partidária do país, que tem hoje 33 legendas.

Partidos nanicos tendem a obter vagas no Legislativo apenas em coligações com siglas maiores. A proibição dessas alianças começou a valer na eleição municipal de 2020.

Mais cedo, as mudanças propostas por Tebet na PEC foram aprovadas sem resistência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Durante a votação no colegiado, o assunto que dominou as discussões foi a volta das coligações. Além de considerar a medida inconstitucional, a relatora afirmou que era preciso testar o sistema atual mais vezes.

“Não é possível mudarmos as regras ano após ano, fazendo das eleições verdadeiros balões de ensaio. Com mudanças assim, sem que tenha sido possível, ao menos, analisar os resultados práticos da anterior, impossível observar a segurança jurídica tão necessária ao processo eleitoral”, defendeu Tebet.

Fonte: Washington Luiz/Folhapress

Dois anos depois de o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) derrubar a portaria 105, determinando o restabelecimento da situação das áreas na forma como estava antes das decisões judiciais baseadas em supostos interesses de organização criminosa investigada pela Operação Faroeste, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) ainda se recusa a restabelecer ou emitir o cadastro ambiental rural de várias propriedades em Formosa do Rio Preto, denunciam produtores rurais.

Sem o documento, os proprietários não têm como retomar o cultivo das terras sob o risco de serem penalizados com pesadas multas e embargos das áreas. E, por este motivo, eles alegam, milhares de hectares de terras estão ociosos. “Estamos diante de um caso absurdo. A recusa do Inema está prejudicando não só os proprietários que querem produzir. Está atrapalhando também a vida das famílias de trabalhadores, que querem e precisam do emprego na produção, além do próprio comércio e prestadores de serviços do município que já sofrem pelos efeitos da pandemia”, afirma um agricultor a este Política Livre, pedindo para ter seu nome preservado.

Segundo ele, a demora está causando prejuízos até mesmo para o Estado da Bahia porque, sem produção, o governo “recolhe menos impostos”. O clima é de tensão e medo na região desde o assassinato do produtor Paulo Grendene, em junho desde ano. O problema, que impede a plantação de soja, entre outras culturas, numa faixa de pelo menos 60 mil hectares, teve início em 2016, quando o Tribunal de Justiça cancelou matrículas de centenas de produtores e mandou o Inema suspender os cadastros ambientais destes proprietários. Em 2019, o CNJ anulou a portaria 105/2015, devolveu às terras aos produtores rurais que estão na região há quase três décadas e, em tese, tirou de cena grileiros que estariam tentando se apossar dos terrenos.

Mas, segundo os produtores, o Inema se mantém irredutível na recusa em restabelecer a regularidade do cadastro ambiental rural. Eles dizem que o Inema alega que não pode atender o pedido dos produtores porque o cancelamento dos registros se deu em decorrência de determinação do Tribunal de Justiça. Em recurso ao Inema, os produtores explicaram que a ordem do Tribunal de Justiça perdeu validade diante de decisão do CNJ de determinar a devolução das terras aos antigos proprietários. A direção do Inema ignorou as explicações dos produtores com o pretexto de que é um órgão estadual, fora da esfera de atuação do CNJ.

Portanto, só poderia agir sob ordens do Tribunal de Justiça. Os produtores recorreram, então, ao Tribunal de Justiça e receberam a resposta de que o Inema não poderia interferir no caso porque o CNJ anulara as decisões da Justiça local. Neste caso, os agricultores teriam que voltar ao CNJ, a quem caberia atender as demandas dos proprietários. O CNJ chegou a oficiar o Inema sobre a decisão relativa à portaria 105, mas o instituto alegou que as ordens seriam destinadas exclusivamente ao Tribunal de Justiça. Ou seja, o Inema estaria fora do alcance da determinação do CNJ.

Com o jogo das indecisões, os produtores têm ficado desacreditados. Eles dizem não entender a razão de o Inema resistir ao seu apelo. Também voltam a denunciar que, mesmo com o avanço da Operação Faroeste, comandada pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, alguns investigados por grilagem ainda estariam tentado se apossar das áreas.

A Faroeste, conduzida na Procuradoria Geral da República pela subprocuradora-geral Lindôra Araújo, investiga a venda de decisões judiciais favoráveis a grileiros que teriam tentado se apossar de 364 mil hectares de terras na região Oeste. A Operação já resultou na prisão ou afastamento de 12 magistrados, entre eles oito desembargadores, entre outros servidores da Justiça, advogados e empresários, e continua de tempos em tempos aumentando o número de envolvidos.

Do Inema este Política Livre recebeu a segunda resposta com relação à denúncia dos produtores: “O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) informa que o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (CEFIR) não é uma ferramenta de regularização fundiária, não se aplicando a denúncia”.

Fonte: Política Livre

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado rejeitou nesta quarta-feira (15) a volta das coligações nas eleições para deputados e vereadores e uma série de mudanças que haviam sido aprovadas pela Câmara na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma eleitoral.

A votação no colegiado foi simbólica e não enfrentou resistência dos parlamentares. Agora, o texto precisará ser avaliado pelo plenário do Senado, o que deve ocorrer ainda nesta quarta-feira. A tendência é de rejeição. Por se tratar de PEC, o texto não precisa ir à sanção presidencial.

As coligações foram aprovadas às pressas pelos deputados após acordo que sepultou, mais uma vez, a criação do chamado distritão nas eleições. No Senado, os parlamentares demonstravam desde o início que não eram favoráveis a esse retorno das coligações.

Os membros da comissão aprovaram o relatório apresentado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS). Além de proibir as coligações nas eleições proporcionais, o parecer retira do texto trechos que colocavam na Constituição amarras ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A proposta previa que as decisões dos tribunais relativas ao processo eleitoral só teriam validade se publicadas até um ano antes das eleições.

Também ficou de fora da PEC a mudança no número mínimo de assinaturas necessárias para tramitação de iniciativa popular. Pela proposta dos deputados, essa quantidade seria de 100 mil.

Atualmente, é necessário o apoio de 1% do eleitorado nacional, o que equivale a aproximadamente 1,5 milhão de assinaturas.

“Uma alteração dessa magnitude pode dar azo a fraudes no processo, a inclusão de temas eminentemente regionais, locais, corporativistas ou, até mesmo, a pautas lobistas que podem desvirtuar a essência democrática das propostas oriundas da vontade popular”, ponderou Tebet.

Foram mantidas as alterações das datas de posse do presidente e dos governadores. Nos dois casos, a eleição continua a ocorrer no primeiro domingo de outubro.

No que se refere às datas de posse, contudo, o presidente da República e o vice-presidente tomariam posse no dia 5 de janeiro do ano seguinte à eleição, enquanto os governadores e vice-governadores no dia 6 de janeiro, a partir da eleição de 2026.

Outro item que não foi alterado é o que prevê a contagem em dobro dos votos recebidos por mulheres e negros para a Câmara dos Deputados, nas eleições de 2022 a 2030, para fins de distribuição entre os partidos políticos dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (Fundo Eleitoral).

A PEC também constitucionaliza as regras de fidelidade partidária e prevê a perda do mandato dos deputados e vereadores que se desfiliarem da legenda, exceto quando o partido concordar ou em hipóteses de justa causa estipuladas em lei.

O fim das coligações para a eleição ao Legislativo, aprovado pelo Congresso em 2017, foi uma das medidas mais elogiadas dos últimos anos, já que tende a sufocar agremiações de aluguel e reduzir a sopa de letras partidária do país, que tem hoje 33 legendas.

Partidos nanicos tendem a obter vagas no Legislativo apenas em coligações com siglas maiores. A proibição dessas alianças começou a valer na eleição municipal de 2020.

Durante a votação na CCJ, o assunto dominou as discussões entre os senadores. Além de considerar a medida inconstitucional, a relatora afirmou que era preciso testar o sistema atual mais vezes.

“O fim das coligações só foi aplicado em uma única eleição, na de 2020 para vereadores. Não é possível mudarmos as regras ano após ano, fazendo das eleições verdadeiros balões de ensaio. Com mudanças assim, sem que tenha sido possível, ao menos, analisar os resultados práticos da anterior, impossível observar a segurança jurídica tão necessária ao processo eleitoral”, defendeu.

Fonte: Washington Luiz/Folhapress

A repescagem para pessoas a partir dos 18 anos de idade tem sido um sucesso nesta quarta-feira (22). Até às 10h, metade das doses já foram aplicadas.

Leísa Viana, de 20 anos ficou na maior felicidade. “Não tem como explicar, eu fiquei com medo de não conseguir, porque eu mudei recentemente para Luís Eduardo Magalhães e já tinha passado a minha faixa etária. Quando soube que teria repescagem, eu aproveitei a chance”, contou.

Leonardo da Silva, de 18 anos estava ansioso pela vacina. “Essa é a melhor sensação do mundo: liberdade!”, comemorou.

O jovem Michel Lima, de 22 anos também aproveitou a repescagem. Estou imunizado e a sensação é de dever cumprido”.

“Estou feliz, porque em meio a essa pandemia, sou uma privilegiada”, disse Tárcila Dias, de 23 anos.

A coordenadora de Imunização, Lurdes Cordeiro falou da importância da repescagem.

“É importante a gente oferecer essa outra chance, para que todos venham, porque ainda existem muitas pessoas que não vieram vacinar, não só na faixa de 18, mas tem pessoas com 40, 30, 20, que estão vindo procurar a vacina. Então é importante que essas pessoas venham e sejam imunizadas”, ressaltou.

A procura tem sido grande, e a previsão da saúde é de que se o movimento continuar, as doses encerrem até às 15h.

Fonte: ASCOM - Prefeitura de LEM

Fonte: Grupo Santo Antonio

Fonte: Grupo Santo Antonio
Nos Estados Unidos, Marcelo Queiroga testa positivo para a Covid-19
Foto: Reprodução / Flickr Ministério da Saúde

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testou positivo para a Covid. Queiroga é o segundo caso de infecção pela doença na comitiva de Jair Bolsonaro em Nova York, que viajou para a Assembleia Geral da ONU.

 

A informação foi confirmada pelo portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. Em discurso na abertura do evento na ONU nesta terça-feira (21), o presidente voltou a defender medicamentos ineficazes contra a Covid.

 

Às vésperas da viagem, na semana passada, Queiroga foi criticado por suspender a vacinação de adolescentes contra a Covid. O ministro declarou que mudou a orientação do Ministério após uma conversa com Bolsonaro. Nesta terça-feira (2), o ministro Ricardo Lewandowski determinou que estados e municípios podem decidir sobre a imunização desse público.

Fonte: Bahia Notícias
Deputado acusa Bolsonaro de mentir na ONU e aciona PGR
Foto: Alan Santos / PR

O deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por causa de discurso feito pelo mandatário durante a Assembleia-Geral da ONU nesta terça-feira (21).
 

O parlamentar afirma que Bolsonaro proferiu falas "revestidas de falsidades e ilegalidades" ao abordar temas como corrupção, meio ambiente, o chamado "tratamento precoce" e as manifestações bolsonaristas no 7 de Setembro.
 

"A fala do senhor presidente, quando diz que 'estamos há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção', não se coaduna com a verdade dos fatos", diz o deputado, que cita as suspeitas de corrupção envolvendo a vacina Covaxin e nomes do entorno de Bolsonaro que são investigados em outros casos.
 

"O desmatamento descontrolado nos biomas brasileiros, em especial na Amazônia, gera queimadas. E, sobre estas, os dados são alarmantes e desencontrados do discurso falacioso do ora representado [Bolsonaro]", diz ainda na representação.
 

Miranda afirma que houve ofensa a princípios constitucionais e pede que sejam tomadas providências administrativas, civis e penais cabíveis contra o presidente.
 

O presidente Jair Bolsonaro usou o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU para fazer um relato distorcido da situação do Brasil, em um aceno a sua base radical.
 

Havia a expectativa de que o líder brasileiro atendesse aos apelos da ala moderada do governo e fizesse um discurso de caráter mais diplomático e conciliador, o que não ocorreu. O tom de campanha prevaleceu, pontuado por dados falsos ou distorcidos —e por ataques à imprensa.
 

"Venho aqui mostrar um Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões", disse o presidente, já no início de sua fala.
 

A CPI da Covid, instalada há cinco meses, apura ações e omissões do governo federal na pandemia, além de repasses federais a estados e municípios. A equipe que trabalha na comissão já levantou momentos em que Jair Bolsonaro propagou um discurso negacionista que atrapalhou o combate à crise sanitária e que teria capacidade de reunir elementos para um processo de impeachment.
 

Há ainda o caso das "rachadinhas", esquema em que era recolhida parte dos salários dos funcionários de gabinete no Legislativo. Inicialmente, a prática foi identificada no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Mais recentemente, porém, surgiram indícios de que o próprio Bolsonaro, quando deputado federal, tinha uma atuação concreta no esquema.
 

Na ONU, o presidente também afirmou que no dia 7 de setembro o Brasil teve a maior manifestação de sua história. Outras ocasiões, porém, como a campanha das Diretas Já (1984), os protestos de junho de 2013 e os atos pelo impeachment de Dilma Rousseff reuniram uma quantidade muito maior de manifestantes.
 

"O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição, valoriza a família e deve lealdade a seu povo", disse Bolsonaro em Nova York. "Isso é muito, é uma sólida base, se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo."
 

Com esse tom, o presidente deixou evidente que seu discurso, apesar de proferido na reunião de mais de cem lideranças mundiais, tinha, na verdade, o objetivo de alcançar o público doméstico.

Fonte: Folhapress
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