Blog Santo Antônio
Notícias

Agentes da Guarda Civil Municipal, juntamente com agentes da SUTRANS e Policiais Militares, realizaram na noite deste sábado, 19, mais uma ação conjunta pelas ruas de Luís Eduardo Magalhães para coibir o descumprimento dos decretos estadual e municipal, que proíbem o funcionamento de bares a partir das 22 horas.

Em um dos estabelecimentos visitados, os agentes encontraram dezenas de pessoas sem máscara, em total aglomeração e descumprindo o horário limite de funcionamento.

Em um vídeo em que o Blog do Sigi Vilares teve acesso, um dos agentes relata que esse mesmo local, já foi notificado várias outras vezes e que a situação encontrada neste sábado será encaminhada para o Ministério Público, uma vez, que o proprietário já é reincidente.

Fonte: SigiVilares

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou neste domingo (20) que o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), "é o futuro da Bahia, com toda certeza". Bolsonaro participou de uma chamada de vídeo com Roma, que promoveu um encontro com lideranças políticas em Amargosa, e falou para os participantes. 

"Meus amigos da Bahia, um grande abraço a todos vocês. Parabéns pela liderança aí do João Roma. Queremos o melhor do Brasil. Ninguém melhor do que eu para expressar o que não gostaríamos que acontecesse com a nossa Bahia. Esse estado que é um país. Quem sabe na próxima oportunidade eu me faça presente para conversar com vocês aí. Mas o João Roma é o cara, é o futuro da Bahia com toda certeza", disse o presidente. 

Antes da fala de Bolsonaro, os participantes gritavam "mito, mito, mito", saudação que é uma marca dos seguidores bolsonaristas em todo o país. Na chamada, Roma apresentou os participantes do encontro ao presidente, entre prefeitos e lideranças políticas da região.

Fonte: BH Noticias

A Corregedoria Geral da Polícia Militar faz, neste domingo (20), a reprodução simulada do caso do soldado da PM morto em 28 de março deste ano. O policial militar Wesley Soares Góes, de 38 anos, morreu depois de ser baleado pela PM após atirar contra policiais na região do Farol da Barra, em Salvador.

Foto do policial Wesley Góes 

O policial havia saído de Itacaré, cidade a 270 quilômetros ao sul de Salvador, do batalhão onde era alocado. Ele portava um fuzil com cinco cartuchos de munições e um revólver com 33 munições. Ao chegar em um dos principais pontos turísticos da capital baiana, começou a atirar pra cima. Ele também estava com outra arma, que era de uso pessoal. A reprodução neste domingo estava prevista para começar às 14h, nas imediações do Farol da Barra. Por volta das 15h45, um carro que simulou o veículo usado por Wesley no dia do fato foi posicionado em frente ao Farol.

O policial havia saído de Itacaré, cidade a 270 quilômetros ao sul de Salvador, do batalhão onde era alocado. Ele portava um fuzil com cinco cartuchos de munições e um revólver com 33 munições. Ao chegar em um dos principais pontos turísticos da capital baiana, começou a atirar pra cima. Ele também estava com outra arma, que era de uso pessoal.

A reprodução neste domingo estava prevista para começar às 14h, nas imediações do Farol da Barra. Por volta das 15h45, um carro que simulou o veículo usado por Wesley no dia do fato foi posicionado em frente ao Farol.

De acordo com a PM, o caso está em segredo de Justiça e a reprodução simulada cumpre as formalidades do Inquérito Policial Militar (IPM), com objetivo de esclarecer as circunstâncias por meio de parecer técnico para garantir transparência e dar suporte à conclusão do inquérito.

Ainda segundo a PM, todos os advogados constituídos nos autos do IPM, inclusive o representante da família da vítima, foram notificados para acompanhar o ato. Além da Corregedoria da PM, órgão responsável pela investigação do caso, a reprodução conta com a participação do efetivo do Comando de Policiamento Regional da Capital (CPCR)/Atlântico, da 11ª CIPM, do Esquadrão de Motociclistas Águia, que faz o policiamento do local.

Até a última atualização desta reportagem, a reprodução simulada do caso ainda não havia terminado.

Fonte: G1 Bahia

A quantidade de casos ativos da Covid-19 na Bahia aumentou, neste domingo (20), pelo sexto dia consecutivo, conforme o boletim epidemiológico publicado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Desde a última segunda-feira (14), o número de contaminados no estado evoluiu de 12.974 para 17.114, estabelecendo o maior dado desde o dia 30 de maio.

Os 10 municípios baianos com mais casos ativos do novo coronavírus, segundo a Sesab, são Salvador (1.874), Vitória da Conquista (584), Feira de Santana (428), Guanambi (377), Itabuna (372), Paulo Afonso (364), Barreiras (321), Alagoinhas (296), Eunápolis (255) e Lauro de Freitas (231). Nas últimas 24 horas, a Bahia confirmou 4.567 novas contaminações pelo novo coronavírus e 73 mortes em decorrência da infecção. No total, desde o início da pandemia, o estado acumula 1.097.339 casos confirmados da Covid-19 e 23.177 óbitos pela doença.

Fonte: BH Noticias

A Prefeitura de Barreiras, publicou no diário oficial desta sexta-feira, o decreto 161/2021, que prorroga o feriado municipal de São João (24/06) para o dia 11 de outubro.

A prorrogação tem como objetivo, ajudar o comercio local, uma vez que ficou quinze dias com as atividades parcialmente suspensas e para não gerar feriadão, o que poderia proporcionar oportunidade para aglomerações.

Fonte: Redação Sigi Vilares

Fonte: Grupo Santo Antonio
Brasil se aproxima das 500 mil mortes pela Covid e acumula 17,8 milhões de infectados
Foto: Toni Pires/El País

O número de brasileiros mortos pela Covid-19 desde o início da pandemia chegou a 498.499 nesta sexta-feira (19). Neste final de semana o país deve ultrapassar a marca de 500 mil mortos pela infecção. Nas últimas 24 horas, foram registradas 2.495 novas mortes pela doença. 

 

De acordo com o Ministério da Saúde, ainda há 3.748 óbitos em investigação.

 

A soma de pessoas que pegaram a covid-19 desde o início da pandemia chegou a 17.801.462. Entre quinta e sexta foram confirmados 98.832 novos diagnósticos positivos no país. Essa foi a segunda maior marca diária da pandemia, perdendo apenas para o dia 25 de março, quando foram registrados 100.158 novos casos. 

 

O país tem ainda 1.165.995 casos ativos, em acompanhamento.

 

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta sexta. 

Fonte: Bahia Notícias
Mesmo com pandemia e fronteiras fechadas, número de refugiados atinge novo recorde
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Além de impedir viagens de turismo e negócios, o fechamento das fronteiras de vários países devido à Covid-19 teve um efeito mais dramático: dificultou a fuga de vítimas de guerras e perseguição em todo o mundo.
 

A pandemia, porém, não foi capaz de impedir que o número de pessoas forçadas a deixar suas casas batesse recorde pelo nono ano consecutivo: foram 82,4 milhões de deslocados à força em 2020, segundo um novo relatório lançado nesta sexta-feira (18) pelo Acnur (comissariado da ONU para refugiados).
 

“A pandemia reduziu as possibilidades de movimentação, mas não encerrou as guerras, os conflitos, apesar dos pedidos de cessar-fogo do secretário-geral [da ONU, António Guterres]”, diz Luiz Fernando Godinho, porta-voz do Acnur no Brasil. “Em 2012, eram 45 milhões de pessoas. Agora já atingimos 82 milhões. O relatório aponta que a tendência de alta se mantém, infelizmente. Já não nos perguntamos se chegaremos aos 100 milhões, mas quando chegaremos.”
 

O impacto da crise sanitária pode ser notado nos dados de 2020. O aumento principal foi entre os deslocados internos, ou seja, pessoas que são forçadas a se mudar para outras regiões do próprio país. Foram 48 milhões, contra 45,7 milhões em 2019. Entre os refugiados —que buscam proteção em outros países—, o crescimento foi pequeno, de 26 milhões para 26,4 milhões.
 

No total, o aumento de 2019 para 2020, de 3,6%, foi de 1,5 milhão a menos do que o previsto caso 2020 não tivesse tido a pandemia.
 

Enquanto isso, o número de pedidos de refúgio caiu quase pela metade: de 2,3 milhões para 1,3 milhão, outro reflexo das dificuldades de movimentação no ano. E o número dos que conseguiram também caiu, de mais de 950 mil para 765 mil.
 

“As medidas para conter a Covid-19 tiveram impacto direto no funcionamento dos sistemas de refúgio em todo o mundo. O fechamento das fronteiras e as restrições de movimentos estão tornando mais difícil para as pessoas escaparem de guerras e da perseguição em busca de segurança”, diz o relatório. “Esse cenário levou muitos países a adaptarem seus procedimentos de asilo, adotando registros remotos, exames médicos e quarentena na fronteira.”
 

Em maio do ano passado, 164 países estavam com as fronteiras fechadas, e 99 deles não abriram nenhuma exceção para a entrada de refugiados. Em dezembro, muitos já haviam aberto, mas 63 países ainda vetavam entrada para todos, inclusive quem busca proteção internacional.
 

O Acnur recomenda que os governos adotem medidas que permitam a entrada de quem precisa de refúgio sem colocar em risco a saúde pública. Uganda, por exemplo, aceitou milhares de pessoas da vizinha República Democrática do Congo, exigindo deles quarentena ao entrar.
 

“Os países têm autoridade e o direito de fechar as fronteiras para controle sanitário, mas é possível flexibilizar a fronteira com medidas simples: testagem em massa, isolamento na entrada, reforço da higienização nos locais de transferência”, diz Godinho.
 

A crise sanitária também afetou o número de retornos e reassentamentos em um terceiro país. Apenas 251 mil refugiados conseguiram voltar para seu país de origem em 2020, o terceiro menor número na última década.
 

Com isso, cerca de 15,7 milhões terminaram o ano em situação de refúgio prolongado (por mais de cinco anos). Entre eles, os que deixaram seus países há muitos anos, como afegãos e iranianos, ou mais recentemente, como os do Sudão do Sul que moram no Quênia ou em Uganda.
 

E de 290 mil a 340 mil crianças já nasceram em situação de refúgio no último ano, segundo estimativas do Acnur.
 

Ainda em relação às crianças, o número das que pediram asilo após viajarem sem nenhum familiar ou totalmente desacompanhadas aumentou em termos proporcionais. Foram 21 mil em 2020 (2% do total), contra 25 mil no ano anterior (1%).
 

Os principais países de origem e destino dos refugiados não mudaram. Oito de cada dez pessoas que buscam proteção no exterior vêm de apenas dez nações, principalmente Síria —primeira do ranking desde 2014—, Venezuela e Afeganistão.
 

Entre os destinos, o ranking tem Turquia (sírios) em primeiro lugar, seguido por Colômbia (venezuelanos) e Paquistão (afegãos), confirmando a tendência de buscar proteção principalmente nos países vizinhos.
 

No geral, as nações em desenvolvimento continuam sendo as que mais recebem refugiados —86% deles.
 

O Brasil é citado no relatório como um dos principais destinos para os venezuelanos, que são a segunda nacionalidade com mais pessoas que buscaram proteção fora de seus países. Foram 4 milhões até 2020, e já são 5,4 milhões contando os dados de 2021.
 

Ainda na América do Sul, a Colômbia é mais uma vez a campeã de deslocados internos, devido aos casos acumulados desde a década de 1980, pela violência das guerrilhas. Entre as movimentações mais recentes, países africanos, como Etiópia, Sudão, Somália e Moçambique, são citados como exemplos. Além dos conflitos e de perseguições, desastres naturais decorrentes de mudanças climáticas e a própria pandemia foram motivações para esses deslocamentos.
 

No Iêmen, ao menos 10 mil pessoas entre março e julho citaram o medo de contrair o coronavírus ou o impacto da pandemia sobre a economia como uma razão para se mudar para áreas menos afetadas dentro do país.
 

Com a pandemia piorando a situação econômica e a desigualdade em vários países —o Banco Mundial estima que até 124 milhões de pessoas tenham caído na pobreza extrema por esse motivo—, as previsões do Acnur para 2021 apontam para mais crescimento no número de refugiados.
 

“A magnitude das crises alimentares piorou em 2020, e conflitos prolongados, clima extremo e a crise econômica da Covid-19 exacerbaram situações preexistentes”, diz o relatório. “As previsões para 2021 são igualmente preocupantes.”

Fonte: Flávia Mantovani | Folhapress

'Punição' da UEFA a Arnautovic gera debate sobre como futebol lida com discriminação

A "explosão nacionalista" do austríaco Marko Arnautovic no jogo entre Áustria e Macedônia do Norte, no último domingo (13), marcou a Eurocopa nesta semana (veja aqui). De origem sérvia, o atacante direcionou insultos ao lateral Ezjgan Alioski, de raízes albanesas. Mais tarde, a Federação de Futebol da Macedônia do Norte publicou uma nota afirmando ser "contra o nacionalismo, a discriminação e todas as outras formas de insultos e explosões que não estão no espírito do futebol e nos valores que todos defendemos juntos", e pediu à Uefa uma "punição severa" a Arnautovic.

 

O jogador também foi acusado de fazer um conhecido gesto supremacista branco: o dedo indicador junto ao polegar e os outros três dedos levantados, semelhante a um "ok". Em suas redes sociais, Arnautovic pediu desculpas pelas "palavras acaloradas" e disse não ser racista, pois tem "amigos em quase todos os países e defendo a diversidade. Todo mundo que me conhece sabe disso".

 

Nesta quarta (16), a Uefa anunciou a suspensão do austríaco por uma partida da Eurocopa. A punição foi cumprida nesta quinta (17), quando ele não participou do confronto contra a Holanda. Porém, a entidade não entendeu haver atitude racista por parte do jogador, e classificou o ato como "ofensa a outro jogador" (saiba mais aqui).

 

Sérvia e Albânia possuem um conflito político desde a dissolução do Império Otomano, já que, entre o começo e o fim da dinastia, albaneses, de maioria muçulmana, passaram a ser 90% da população do Kosovo, antigo centro do Império Sérvio, enquanto os sérvios, de maioria cristã-ortodoxa, migraram para o norte. O chamado nacionalismo sérvio, comandado pelo ditador Slobodan Milosevic, passou a promover, nas décadas de 1980 e 1990, uma "limpeza étnica" para acabar com os albaneses da região, o que originou a Guerra do Kosovo, em 1998-99. O conflito acabou com interferência da OTAN e, mais tarde, o Kosovo se declarou uma nação independente - que até hoje não é reconhecida por muitos países, como o Brasil.

 

'MEU CABELO NÃO É EXÓTICO' 

De qualquer forma, a falta de uma punição mais severa da Uefa abriu, novamente, a discussão sobre de que forma casos de discriminação são tratados no futebol e sobre como o esporte segue sendo palco para esse tipo de manifestação. E nem é preciso viajar muito no tempo para encontrar um caso mais próximo. No dia 25 de abril deste ano, durante uma transmissão do MyCujoo e CBF TV da partida entre Napoli e Bahia, pelo Brasileirão Feminino Série A1, o comentarista Edson Florão e o narrador Paulo César Ferrarin fizeram comentários racistas a respeito dos cabelos de atletas negras do Tricolor de Aço.

 

"Acaba tendo que rifar a bola, facilitando especialmente o sistema defensivo da equipe do Bahia, que está aí com a sua vantagem de estatura, com esses cabelos exóticos, pelo menos uma meia dúzia. A Aline tem o cabelo mais exótico me parece dessa equipe do Bahia", falou Florão. Na sequência, Ferrarin emendou: "Eu estava até brincando com esses cabelos, que parecem com a Margareth Menezes, da Bahia".

 

Na sequência, o narrador classificou a reclamação de um torcedor sobre o comentário como "mimimi". Os dois foram punidos, sendo afastados das transmissões pelo MyCujoo e pela CBF, e mais tarde pediram desculpas nas redes sociais. 

 

Marcel Tonini, doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador do racismo no futebol, afirma que "o exotismo negro foi muito característico nas décadas de 1920 e 1930 e é uma outra faceta do racismo, que vinha desde o século XIX. Tratar o negro como exótico é uma forma de discriminação". Após o episódio, o Esporte Clube Bahia fez uma campanha explicando exatamente essa questão.

 

FUTEBOL E DISCRIMINAÇÃO

De forma geral, contudo, explica Tonini, a punição das entidades que regem o futebol contra a discriminação não é assertiva. "Quase não acontece, só em casos extremamente flagrantes, que a pessoa acabou cometendo discriminação contra algum grupo. Em geral, a punição é branda, inócua. Foi comum, durante muito tempo, colocar o próximo jogo com portões fechados, por exemplo, em que o clube pagava uma multa irrisória. A maior perda é a questão da imagem. Mas aí no próximo jogo que pode ter torcedor, voltam os mesmos torcedores racistas, homofóbicos, xenofóbicos, e cometem os mesmos atos sempre", analisa.

 

Um dos casos mais emblemáticos de não-punição a pessoas que têm atitudes discriminatórias é o do italiano Paolo Di Canio. O atacante ficou conhecido por fazer a saudação nazi-fascista após marcar um gol pela Lazio contra a Juventus, em 2004. No ano seguinte, ele voltou a fazer o mesmo gesto em um clássico contra a Roma. Em ambas as ocasiões, ele foi punido pela federação italiana com uma partida de suspensão e multa.

 

Até hoje, Di Canio é ídolo da Lazio, clube conhecido por ter uma ampla gama de torcedores fascistas, e atualmente é treinador de futebol - sem clube. Quando perguntado sobre o assunto, o atleta diz ser "fascista, mas não racista".

 

A principal crítica feita por Tonini à Fifa é à forma que a entidade tenta "inovar" no combate a esse tipo de atitude. "No 'novo' código disciplinar que a Fifa publicou, colocava novas medias contra o racismo, e entre as medidas estava o fato de que os árbitros poderiam colocar na súmula. A Fifa lança uma coisa que diz ser nova, mas no fundo ela coloca muito a responsabilidade nas mãos de uma única pessoa, que é o árbitro, sendo que o próprio árbitro sabe as consequências de se colocar numa súmula que torcedores, jogadores, comissão técnica, tiveram manifestações discriminatórias. O Juiz vai fazer vista grossa o máximo que puder, porque a súmula vai gerar consequências daquele ato. Muitas vezes vetam os juízes. É muita responsabilidade nas costas de pessoas que também têm a carreira em risco", afirma. 

 

O artigo 3 do estatuto da Fifa prevê que "a discriminação de qualquer tipo contra um país, uma pessoa ou grupos de pessoas por causa da raça, cor da pele, etnia, origem social, gênero, língua, religião, opinião política ou qualquer outra opinião, saúde, local de nascimento ou qualquer estatuto, orientação sexual ou qualquer outra razão é estritamente proibida e passível de punição por suspensão ou expulsão". Sendo assim, uma equipe que protagonize um ato discriminatório poderia ser exclusa da competição. 

 

Marcel também lembra do caso Aranha, goleiro que foi chamado de "macaco" por torcedores do Grêmio, quando atuava pelo Santos. Ele destaca que nem sempre as pessoas se sentem confortáveis para se manifestar diante dessas situações. 

 

"Os negros crescem em uma sociedade racista que não reconhece os racistas. É ensinado, mesmo que tacitamente, que não deve levar casos de racismo adiante. Seja porque não vai dar em nada, ou porque vai prejudicar ele na sociedade. Seja porque a polícia vai tentar desqualificar o crime, ou porque no judiciário vai acontecer outra coisa. Ele vai passar por outras situações humiliatórias. É um cuidado que todo mundo tem que ter. Tentar se colocar na pele da pessoa e pensar se faria igual ou não. De modo geral, o futebol procura passar por cima desses casos. Falar que futebol e política não se combinam, etc. O futebol, no fundo, mais escancara um problema social, e, além de expor, não coibe. Coibe menos do que a própria sociedade. Nos últimos anos tem melhorado um pouco as punições, mas ainda são muito brandas", pondera.

 

Dessa forma, portanto, o pesquisador acredita que é preciso amplificar essa discussão, para todos entenderem que vivemos em uma sociedade racista, e que a solução não é individualizar o problema. "A estrutura é racista, xenofóbica, LGBTfóbica, etc. É assumir. Nós somos mesmo, todos são, e vamos tentar ser melhores. Isso quem diz é Djamila Ribeiro. O primeiro ponto é esse, para dar um passo adiante e tentar encontrar medidas para combater esse racismo", opina. 

Fonte: Bahia Notícias

Durante patrulhamento de rotina, Policiais Militares da PETO/ 85ª CIPM, abordaram um indivíduo em atitudes suspeitas na praça do Skate, bairro Jardim das Acácias. Ao realizar a abordagem, os agentes encontraram alguns entorpecentes. Ao ser questionado sobre a origem das substâncias, ele indicou um local, onde era realizado a venda.

Diante das informações, os policias foram até o referido local e encontrou um segundo indivíduo com mais substâncias análogas a drogas.  Foram encontrados 30 papelotes de substância análoga à cocaína pesando 174 gramas, 01 potes de cafeína, 03 balanças de precisão, valores em espécie, celulares e embalagens para droga.  Todo o material apreendido e os dois indivíduos, foram apresentados no Disep.

Fonte: Redação Sigi Vilares com informações da Policia Militar

Fonte: Grupo Santo Antonio

Preso acusado de ser um dos operadores do esquema criminoso investigado na Operação Faroeste, Luiz Carlos São Mateus não acreditava que seria envolvido nas investigações da Polícia Federal (PF). Segundo o próprio revelou em uma ligação captada a partir de um acordo de colaboração premiada, ele era um homem "protegido demais".

A delação em curso foi feita por um profissional da advocacia, com quem Luiz Carlos falou por algumas vezes para combinar o pagamento de duas cartas de crédito em sacas de soja. Nos encontros, colaborador e operador negociaram um pagamento antecipado estimando cada saca em R$ 100, aproximando a dívida para R$ 1,5 milhão. Durante a conversa, Luiz São Mateus revela que os valores seriam destinados para o juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, também preso pela Faroeste. O valor seria para pagar dívidas do juiz, incluindo o aluguel da casa em que residia.

Na primeira conversa captada, no dia 8 de junho deste ano, o delator pergunta então se o homem está com as cartas de crédito, e se elas não foram foram encontradas pela polícia na busca e apreensão na época da prisão do juiz. Luiz então responde: "Não, não. Graças a Deus que nem falaram no meu nome. Também não tinha porque".

A pessoa responsável pela delação então se mostra preocupada com a transferência de valores tão altos, já que o volume das operações poderia chamar a atenção. Nesse momento, São Mateus diz que está com a vida tranquila e que não quer problema. "Eu graças a Deus sou um homem protegido demais, que no meio desse rolo todo eu nem...". A pessoa reforça, dizendo que empresas são mais fiscalizadas em relação a movimentações, e ele minimiza: "Mas isso não tem nada não. Eu não tô envolvido em nada não".

Em outro momento, o operador repete que não quer problema, e garante que é "precavido". "É tanto que você viu, nessa merda toda aí, eu, graças a Deus, fiquei livre em tudo. [...] Eu sei como fazer. Pode ficar tranquila nisso aí. Se tem uma coisa que eu quero é dormir em paz. Nem quero lhe arrumar problema com isso aí".

A tranquilidade, porém, não era tão forte no dia seguinte, em outra conversa interceptada pela PF. Luiz Carlos diz que uma das empresas que receberiam o valor pelas sacas seria uma imobiliária da cidade de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, que já movimentava normalmente valores mais altos. O delator se mostra receoso com a forma com que o pagamento seria feito para o operador, porque as cartas de crédito tinham estado com outro investigado da Faroeste. É quando ele alerta: "Fala baixo, você não sabe se tem (inaudível)." A pessoa então fala que ele mantém o celular próximo e ele rebate, dizendo: "Eu não. O meu eu troco de quinze em quinze dias"

ACEITANDO O CASTIGO
No diálogo, Luiz chega a chega a dizer que o juiz Sérgio Humberto está "bem, na medida do possível" na prisão, e que está "aceitando o castigo". Em outra conversa, porém, ele completa:

"Espiritualmente aquele cara é forte demais, né? Mas tá um bagaço. Não tem como tá (sic) bem. Não tem como...". O delator comenta que acreditava que o juiz seria liberado, quando Luiz revela que "a promessa era de sair, parece que a coisa piorou". A liberdade não veio, segundo o operador, mesmo que o advogado do magistrado fosse "muito bem relacionado". "O problema é que não tem como liberar. Que não é só o problema do Sérgio. Já teria liberado ele. São os outros, né?", sugere, em relação a outras pessoas presas na operação.

Para Luiz, a situação só se resolveria de uma forma: "Tomara que chege lá em cima mesmo. Se chegar a eles, aos grandes, aí eles acabam com isso".

Fonte: Bahia Notícias

A Prefeitura de Barreiras, por meio da Secretaria de Saúde, informa a situação epidemiológica do município. Hoje foram coletadas 25 (vinte e cinco) novas amostras de casos com características que indicam suspeição de Coronavírus (COVID-19). Trata-se de 17 (dezessete) pessoas do sexo feminino com idades entre 07 e 61 anos. 08 (oito) pessoas do sexo masculino com idades entre 29 e 66 anos.

Informa ainda, que no dia de hoje foram concluídos 274 (duzentos e setenta e quatro) resultados, sendo que 132 (cento e trinta e dois) testaram negativos e 142 (cento e quarenta e dois) testaram positivos. Os 132 (cento e trinta e dois) casos que testaram negativos trata-se de 70 (setenta) pessoas do sexo feminino com idades entre 01 mês e 73 anos. E 62 (sessenta e duas) pessoas do sexo masculino com idades entre 03 e 65 anos.

Já os 142 (cento e quarenta e dois) casos que testaram positivos, trata-se de 71 (setenta e uma) pessoas do sexo feminino, com idades entre 04 meses e 80 anos. Destas, 53 (cinquenta e três) foram sintomáticas, 11(onze) tiveram contato com caso confirmado e 07 (sete) preencheram requisitos para coleta. E 71 (setenta e uma) pessoas do sexo masculino, com idades 01 e 87 anos. Destes, 56 (cinquenta e seis) foram sintomáticas, 08 (oito) tiveram contato com caso confirmado e 07 (sete) preencheram requisitos para coleta.

Dos 142 (cento e quarenta e dois) casos positivos, 119 (cento e dezenove) foram confirmados mediante Teste Rápido, assim como 78 (setenta e oito) dos 132 (cento e trinta e dois) que testaram negativos, totalizando 197 (cento e noventa e sete) que não foram diminuídos dos 125 (cento e vinte e cinco) que aguardavam resultados.

A Secretaria de Saúde registra atualmente 17.162 (dezessete mil cento e sessenta e dois) casos confirmados por Teste Rápido e RT-PCR. Destes, 16.334 (dezesseis mil trezentos e trinta e quatro) estão recuperados, 526 (quinhentos e vinte e seis) estão em isolamento domiciliar, 24 (vinte e quatro) pacientes estão internados e o município registra 278 (duzentos e setenta e oito) óbitos. Já os casos que aguardam resultado somam 73 (setenta e três).

Barreiras contabiliza hoje 43.283 (quarenta e três mil duzentos e oitenta e três) casos notificados, sendo que o primeiro caso notificado no Sistema e-SUS VE foi em 26 de março de 2020. E 24.987 (vinte e quatro mil novecentos e oitenta e sete) casos descartados, cujos resultados foram negativos. De acordo com orientações recentes do Sistema e-SUS VE, o número total de notificados poderá sofrer variações em função dos descartes de casos com sintomas gripais.

Tão logo os demais resultados dos exames dos casos suspeitos sejam concluídos serão divulgados. A Secretaria de Saúde manterá a publicação de um boletim diário para que a população fique devidamente informada sobre o assunto.

Fonte: DIRCOM/PMB

Policias Militares do PETO da 85ª CIPM receberam informações de populares na tarde desta quinta-feira, 17, informando que existia uma grande movimentação suspeita acontecendo na rua Cotegipe, no bairro Conquista. Diante das informações, uma guarnição se deslocou para o local informado e abordou um indivíduo em atitude suspeita. Ao proceder a abordagem, foi encontrada uma substância análoga a cocaína. Ao intensificar as buscas, os policiais encontraram mais 1 kg da mesma subsistência.

Ale da droga, os PMs encontraram vários produtos para mistura, duas balanças de precisão, um simulacro de arma de fogo, uma faca e dinheiro.

O homem foi preso em flagrante e encaminhado para o Disep.

Fonte: 85ª CIPM ATENTA E VIGIILANTE

Com o objetivo de identificar e incluir alunos com transtornos, deficiências e necessidades educacionais especiais nas salas de aula regulares, o município de Luís Eduardo Magalhães, por meio da Secretaria de Educação, conta com uma gerência de Saúde Educacional, formada por coordenadoras pedagógicas (Morgana Bruschi e Dora Novaes), psicólogas especializadas (Sabrina Seppi e Ione Oliveira), e a gerente (Liane Giotti).

A coordenação pedagógica, é responsável pela formação de professores para lidarem com a diferença, através de palestras e formações, além de orientar a “flexibilização no currículo para adaptação dos conteúdos, atividades e materiais a serem utilizados nas salas multifuncionais do município”, explicou a coordenadora Dora Novaes.

As psicólogas são responsáveis pela avaliação neuropsicológica dos alunos, através de ferramentas técnico científicas.

“É importante ressaltar que nós fazemos especialização na área e o aprimoramento é contínuo. A avaliação que realizamos contribui para o fechamento de diagnóstico em conjunto com outros profissionais da saúde, bem como para orientar o trabalho dos professores e possibilitar aos pais uma melhor compreensão sobre como lidar e ajudar seus filhos, proporcionando a estes melhores condições de desenvolvimento e aprendizagem”, contou a psicóloga Sabrina Seppi.

“Ainda existe o estigma, sobre a criança ser preguiçosa, não gostar de estudar. Mas, por trás daquilo pode existir um transtorno”, ressaltou a psicóloga, Ione Oliveira.
Uma vez identificado o transtorno ou deficiência, esses alunos são encaminhados para a rede de Atenção em Saúde Mental do município, para acompanhamento, como APAE, CAPS, Policlínica. E também participam, no contra turno, de atividades na sala de Atendimento Educacional Especializado - AEE.

“Lá nós desenvolvemos as potencialidades de cada aluno. Para que ele seja um adulto autônomo”, explicou a gerente de Saúde Educacional, Liane Giotti.

Quase 5% dos alunos da rede municipal de Luís Eduardo Magalhães apresentam algum tipo de transtorno ou deficiência. São aproximadamente 800 estudantes com necessidades educacionais especiais matriculados.

“Identificado precocemente, esse aluno vai poder ser melhor acompanhado e respeitado dentro dos seus limites e potencialidades”, concluiu Liane.

Fonte: ASCOM - Prefeitura de LEM

Luís Eduardo Magalhães foi destaque no Jornal A Tarde desta quinta-feira (17), com os investimentos na educação. Os números são expressivos e destoam do que vem sendo feito por outras cidades da Bahia. Com uma equipe comprometida e trabalho sério, o município vem investindo fortemente no setor.

No ano letivo de 2021, foram 180 toneladas de alimentos distribuídas para os mais de 19 mil alunos da rede municipal, através do kit merenda, contendo 15 itens, incluindo feijão e arroz, tudo supervisionado por uma nutricionista.

Um investimento de R$900.000 (novecentos mil reais), para colocar comida na mesa de crianças em situação de vulnerabilidade.

Com o objetivo de democratizar o acesso à educação, a Prefeitura, através da Secretaria de Educação já distribuiu 115.798 atividades para alunos que não têm acesso à internet, desde a educação infantil até a EJA.

No início do ano letivo, uma forte campanha de conscientização sobre o abandono intelectual, surtiu efeito sobre as famílias que garantem o benefício do Bolsa Família e a frequência dos estudantes, através da entrega das atividades para correção.

‘Escola em Casa’

A plataforma online de ensino ‘Escola em Casa’ é um sucesso. São conteúdos didáticos, que atendem estudantes do infantil, até a Educação de Jovens e Adultos, a EJA.

São mais de 200 mil visualizações e quase 13 mil horas de aulas exibidas no ano letivo de 2021.

Mais de 2 mil vídeoaulas já foram hospedadas na plataforma, e a produção semanal é de aproximadamente 150 conteúdos.

Os estudantes têm ainda a possibilidade de participarem de um chat por meio de um aplicativo de mensagens, onde podem tirar dúvidas em tempo real com o professor.

“A Secretaria hoje está reaprendendo a ensinar nesse momento de pandemia, ou seja, estamos nos readequando à realidade”, pontuou o secretário de Educação, Carlos Lopes da Fonseca.

Fonte: ASCOM, prefeitura de LEM

Fonte: Grupo Santo Antonio

Bombeiros militares do 2º Subgrupamento (2º SGBM) foram acionados em Luís Eduardo Magalhães, na madrugada desta qinta-feira (17), para auxiliar no resgate à vítima de um acidente envolvendo dois carros de passeio.

A situação foi registrada no km 862 da BR-242, por volta das 3h40. Os militares precisaram romper a porta de um dos veículos, onde a condutora estava presa às ferragens, para, junto com o Samu, realizar o resgate.

Após o socorro, a guarnição atuou na limpeza da via, uma vez que destroços dos automóveis e outros materiais interditavam a pista. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou a ocorrência

Fonte: Wesley Santos com informações do corpo de bombeiros

Hoje (17), durante abordagem a um ônibus interestadual apreendemos uma carga de celulares e eletrônicos avaliada em R$ 150 mil.

O flagrante aconteceu em trecho da BR 242, em frente a unidade operacional de Barreiras.

O ônibus saiu de São Paulo e tinha como destino a cidade de Teresina, no Piauí.

Os policiais realizaram uma fiscalização detalhada e durante a vistoria foram encontrados, entre as bagagens, caixas com celulares e eletrônicos de última geração, sem o devido despacho aduaneiro.

Foram 82 itens apreendidos entre Iphone, Redmi note, iPod, relógios Apple watch.

O motorista disse que as caixas foram embarcadas no estado de São Paulo e relatou desconhecer o conteúdo das mercadorias despachadas.

Todo o material apreendido foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal, para continuidade das investigações e identificação dos responsáveis.

Previsto no art. 334 do Código Penal o crime de Descaminho (importar produtos sem o pagamento dos respectivos impostos), tem pena prevista de um a quatro anos de prisão. Este crime representa uma concorrência desleal com os comerciantes regularmente instalados e diminui os empregos com Carteira de Trabalho assinada no país.

Fonte: PRF/BA

A Polícia Federal realizou buscas e apreensões na manhã desta quinta-feira (17) em endereços ligados ao operador do juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, preso na primeira fase da Operação Faroeste. Luiz São Mateus foi preso temporariamente nesta quinta-feira, em Barreiras (veja aqui).

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), provas reunidas pela Polícia Federal indicam que o operador teria solicitado propina de R$ 2,2 milhões em nome do juiz Sérgio Humberto. A prisão cautelar do operador foi deferida pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido do MPF. A prisão temporária pode ser prorrogada por mais cinco dias se ficar comprovada a necessidade de extensão do prazo.

Na representação em que requereu as medidas, a Procuradoria Geral da República enfatizou a participação do operador no microssistema criminoso, que incluiu a anulação e restabelecimento de decisões administrativas e de liminares, além da adulteração de documentos e movimentações bancárias por envolvidos no esquema. A medida cautelar visa recolher elementos que permitam a continuidade da investigação acerca dos possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Desde o início da operação, 12 pessoas foram presas provisoriamente por ordem judicial, incluindo desembargadores, juízes, servidores e advogados.

Fonte: Bahia Notícias
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