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Em contrapartida, União pede que governadores zerem o ICMS dos combustíveis e se dispõe a compensar os Estados pela perda de arrecadação


Presidente Jair Bolsonaro pediu a colaboração de governadores para diminuir os efeitos da alta nos preços dos combustíveis

Três meses depois de zerar as alíquotas de PIS e Cofins, tributos federais, sobre o gás de cozinha e o diesel até dezembro deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou, na noite desta segunda-feira, 6, a ampliação da medida para a gasolina e o etanol. Em pronunciamento à imprensa no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo federal também afirmou que a União está disposta a repassar recursos para os Estados que zerarem o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel e do gás de cozinha. Para viabilizar a transferência de verba, o Planalto buscará a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que irá autorizar que essa despesa fique fora do teto de gastos. “Essas propostas foram colocadas na mesa aos presidentes das Casas [Artur Lira (PP-AL), da Câmara dos Deputados, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado], e eles levarão aos senhores deputados e senadores. Havendo entendimento, o projeto de lei complementar [do ICMS] e promulgando uma emenda à Constituição, se faria valer imediatamente na ponta da linha aos consumidores para enfrentarmos esse problema de fora do Brasil [a guerra da Rússia contra a Ucrânia] que têm reflexos aqui dentro”, disse Bolsonaro.

Fonte:JOVEM PAN
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