A Praça Castro Alves, no centro de Barreiras, foi palco da mobilização organizada pelo curso de Psicologia da FASB para lembrar o Dia Internacional da Mulher, 8 de Março. Munidos de cartazes e panfletos confeccionados em sala de aula, os acadêmicos chamaram a atenção dos presentes sobre o real papel da mulher na sociedade, com ênfase para a questão da violência doméstica e no trabalho.
Enquanto entregava panfletos ao público, a acadêmica do 5º semestre, Emanoele Batista, fornecia explicações sobre violência física, psicológica, moral e sexual. “A mulher agora, mais do que nunca, precisa entender que não está sozinha. Ela tem voz, tem pessoas que a apoiam e ela não precisa mais ficar escondida atrás do fogão. Precisa denunciar”, disse.
Para a professora Ashan Sadique, idealizadora da manifestação, o envolvimento e a aproximação dos estudantes com a população é fundamental para que os futuros profissionais vivenciem situações do cotiado e, principalmente, sejam sujeitos de transformação. “Ao fazer este movimento político, damos visibilidade à questão, conscientizamos a sociedade sobre a violência, muito presente nos lares brasileiros. Nossos alunos vieram com o propósito de levar esclarecimentos e incentivar as pessoas a denunciar as formas de violência”, ressaltou.
O movimento se estendeu para as ruas que circundam a praça, munidos de cartazes, os acadêmicos pediam a adesão dos motoristas que paravam nos semáforos. A abordagem foi realizada ainda nos ônibus coletivos, enquanto passageiros subiam, recebiam panfletos e palavras de apoio pelo fim da violência. “Achei muito válida a proposta, é preciso valorizar a mulher. Ela não pode conviver com o medo”, disse a dona de casa, Ana Luísa Santana, enquanto recebia o panfleto.
As denúncias de violência contra a mulher devem ser feitas pelo telefone 180.