A chegada do período chuvoso traz de volta a preocupação com a proliferação do mosquito transmissor da dengue. A água parada favorece a reprodução do Aedes Aegypti, porém medidas simples de prevenção podem evitar sérios problemas à saúde da população. Por este motivo, a Vigilância Epidemiológica do município intensificou as ações, mas está esbarrando na falta de compreensão de parte da população de Luís Eduardo Magalhães. De acordo com Cristina Barreto, coordenadora do Núcleo de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, uma situação cada vez mais comum. “Muitas vezes, os agentes são impedidos de entrar nas empresas e residências para verificar se há riscos e ambientes favoráveis ao mosquito transmissor da dengue. Já registramos casos em que os proprietários são grosseiros, um impasse que pode prejudicar toda a comunidade”, comentou.
Segundo as autoridades sanitárias, a melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais adequados para o surgimento de novos criadouros do mosquito. Para isso, é importante virar garrafas com a boca para baixo, lavar a vasilha de água do animal de estimação regularmente, manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno, entre outros. Só para se ter uma ideia da importância do trabalho dos agentes de endemias, de janeiro a novembro de 2017, foram realizadas 49.437 visitas a empresas e residências nas zonas urbana e rural. A ação educativa também é feita nas escolas. Desde o início do ano, o Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NPES) já fez palestras para 7.733 alunos da rede municipal de ensino no mesmo período, além de conscientização no trânsito, com panfletagem e orientações nos semáforos.
“Sem a colaboração da população nosso trabalho fica mais difícil. Esperamos que os moradores da nossa cidade compreendam a importância das atividades preventivas e recebam bem os nossos agentes de endemias”, destacou o prefeito Oziel Oliveira.