A Associação comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães, ACELEM, comprou a briga dos seus associados e conseguiu coibir a instalação irregular de uma feira de roupas que prejudicaria mais de 200 empresários do seguimento do Município.
Segundo o presidente da entidade, Jother Arcanjo, a organização da feira os procurou, mas não apresentou uma proposta viável: “eles tinham 40 stands, 38 já haviam sido ocupados, com valores acima de R$ 2 mil. Com certeza iria prejudicar os nossos comerciantes”, pontuou.
No entanto mesmo com a primeira negativa da ACELEM, os organizadores usaram o nome de Arcanjo indevidamente, dizendo que ele apoiava o evento.
“Eu não dei permissão para que usassem o meu nome e nunca concordei, fiquei de me reunir com os associados e ver o posicionamento deles, que foi unânime em não aceitar”, explicou.
Os organizadores não têm alvará e segundo Jother o prefeito não irá conceder, até porque eles estão fora da lei. “Uma lei de 2009 determina que as feiras aqui na cidade devem ser programadas e inscritas entre 15 e 30 de janeiro de todo ano, isso não aconteceu e os organizadores devem manter diálogo com as entidades que representam o setor, no caso a ACELEM. O prefeito Oziel não irá conceder o alvará. Essa batalha foi vencida”, disse.
Arcanjo destacou o período complicado que o comércio local vem enfrentando e de como essa disputa desleal iria afetar os comerciantes. “É impossível disputar com preços diretamente da fábrica, e além do mais muitos que vêm não pagam impostos e não têm outros custos”, finalizou.