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Desafio é vencer no 1º turno 

Pessoas ligadas ao pré-candidato do União Brasil, ACM Neto, estão cada vez mais esperançosas de que a eleição para o governo do estado poderá ser definida já no primeiro turno na Bahia. Apesar de evitar o clima de "já ganhou", os aliados do ex-prefeito de Salvador são uníssonos ao afirmar que a aceitação é cada vez maior, por se consolidar, na visão dos oposicionistas, o desejo de mudança da população sobre a gestão estadual. Paralelo a isso, há o entendimento, tanto na capital quanto no interior, de que não será dado um "salto no escuro", já que os baianos conhecem muito bem o próprio ACM Neto e sua capacidade gerencial. "Neto não precisa de cartão de visita para se apresentar ao eleitor, ao cidadão", como enfatizou o dirigente de um partido da base.

Reação a ataques vem com propostas 

Integrantes de partidos como o PSDB e o UB dizem que ACM Neto não tem reagido aos ataques "baixos e grosseiros" do grupo liderado pelo PT. Para eles, o foco será continuar discutindo os problemas que atingem a Bahia e os baianos, com a apresentação de propostas "que possam trazer de volta a esperança de dias melhores para a nossa população, prejudicada pela insegurança pública, desemprego e baixos índices na área da educação, que são fruto dos quase 16 anos do Partido dos Trabalhadores no poder".


ACM Neto

Não tem o que mostrar 

Outro aspecto que será bastante utilizado pelo núcleo de campanha do ex-prefeito ACM Neto será o fato de o candidato Jerônimo Rodrigues "não ter o que mostrar na campanha" e ficar se apegando, apenas, ao fato de ser aliado político do ex-presidente Lula e do governador Rui Costa. O entendimento no grupo é que "Jerônimo tem oito anos atuando como secretário de Educação e não conseguiu fazer nada para evitar que a Bahia ficasse com os piores índices na área educacional do país", como disparou a presidente da comissão de Educação da Câmara, a vereadora Cris Correia, do PSDB. 


Cris Correia

Baianos serão massa de manobra? 

A impressão que se tem, segundo Cris Correia e outros dois tucanos ouvidos pela coluna, é que os aliados do PT tentam colocar os baianos como "massa de manobra", como se "não tivessem discernimento para decidir em quem vão votar na próxima eleição". "Essa história de fazer pesquisa, usando os possíveis apoios na abordagem do eleitor, acaba viciando o resultado das amostragens e não mostra o cenário real da disputa que se avizinha. Os números saem viciados", como contemporizou um dos tucanos em contato com a coluna Vixe, ao enfatizar que os próprios números oficiais da educação mostram "a baixa capacidade gerencial que o pré-candidato do PT mostrou ter".

Sem clima de já ganhou 

A estratégia do núcleo de campanha de ACM Neto para evitar o clima de "já ganhou" e garantir a vitória no primeiro turno passa pelo debate aprofundado dos problemas do estado, onde haverá o esforço para evitar a polarização da disputa nacional, além da tentativa de fortalecimento da tese de que o ex-prefeito de Salvador será um excelente governador, independente de quem seja o presidente da República. "Neto governou a capital com três presidentes da República diferentes. Portanto, ele saberá administrar com qualquer um que vencer a disputa nacional desse ano", como completou um ex-secretário do município. 

Roma e o 2º turno 

Na ala oposicionista o entendimento é que o ex-ministro da Cidadania, João Roma, não terá peso suficiente para levar a disputa na Bahia para o segundo turno. Até porque é esperado que o ex-ministro oscile entre 10% e  15% e não leve todos os votos a serem dados ao presidente Bolsonaro, "mas sim, parte deles", sobretudo, o voto do bolsominion mais radical. "Sem contar que o crescimento de Bolsonaro e a queda do ex-presidente Lula tem impacto direto sobre a votação de Jerônimo e do PT", como explicou o ex-aliado do governo estadual. 


João Roma

A ofensiva do governo para evitar debandada  

O governo Rui Costa estaria preparando uma verdadeira ofensiva para evitar nova debandada de prefeitos e lideranças de cidades do interior baiano. Até agora vários gestores, aliados do PT, mudaram de lado e declararam apoio abertamente ao pré-candidato ACM Neto. No entanto, a informação que circula nos corredores da Governadoria é que uma nova leva de gestores estaria querendo mudar de lado e marchar com o candidato do União Brasil. Isso fez com que a articulação política do Palácio de Ondina entrasse no circuito, ameaçando não concretizar convênios e a liberação de recursos tão escassos nas cidades baianas. A retaliação já estaria sendo preparada pelos governistas para evitar nova sangria no grupo.  


Rui Costa

Largada fortalecida

Nunca na história da Bahia um candidato de oposição ao governo do estado largou com tanta força e musculatura nessa fase inicial da campanha. Segundo o presidente estadual do União Brasil, deputado Paulo Azi, eles têm mais partidos no arco de apoio de ACM Neto do que o nome do governo estadual. "Nós temos praticamente metade dos deputados federais (de 18 a 21) e metade dos estaduais (28 a 34), além de termos quase 200 prefeitos já com voto declarado", como comemorou Azi, ao destacar ainda a importância da força política estar em consonância com o apoio popular. 


Deputado Paulo Azi

Indefinição na formação de bancadas

Ainda é uma incógnita o número de deputados federais e estaduais que poderão ser eleitos por cada grupo político na Bahia. Primeiro, os partidos estão fazendo as contas para saber o peso de cada chapa, mas a expectativa é que esse número se aproxime do percentual que o candidato a governador vai ter. "Se ACM Neto tiver 60% dos votos, nós vamos ficar com cerca de 60% das vagas da bancada", como explicou o deputado Paulo Azi. 

Sem pressa para definir a vice

O dirigente disse ainda que não há previsão de quando ACM Neto vai anunciar o nome do postulante ou da postulante que disputará na vaga de vice em sua chapa. "Vamos intensificar o diálogo com os partidos", falou Azi, ao explicar que não há critérios definidos ainda para ajudar na escolha desse nome. "Tudo vai passar pelo entendimento com os nossos aliados", completou.

O quebra pau no PP 

Aconteceu um verdadeiro quebra pau na cidade de Jequié, nos últimos dias, devido ao tensionamento da campanha eleitoral na Bahia. Informação chegada à Coluna Vixe deu conta de que o presidente da UPB e atual prefeito do município, Zé Cocá, teria saído na mão com seu primo, o também prefeito de Lafaiete Coutinho, João Véi. Ambos são filiados ao Partido Progressista. 


Zé Cocá

Um com Neto e outro com Jerônimo

O motivo seria o fato de Ze Cocá apoiar a candidatura de ACM Neto ao governo, enquanto o seu primo, declarou essa semana apoio ao candidato Jerônimo Rodrigues do PT. O prefeito de Jequié não teria engolido a decisão do primo e afilhado político de se desgarrar da sua orientação partidária. O clima esquentou e só se fala sobre o assunto na região.

Fonte:MUITA INFORMAÇÃO
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