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Este ano a tradição cultural trouxe uma inovação com o Nazaro Mirim, realizado das 18h às 19h, como forma de incentivar as novas gerações a dar continuidade ao evento. “A adesão popular foi maior este ano, muito em função das redes sociais, integrantes dos blocos tradicionais Netos de Momo e Bloco da Rola, que também estimularam os foliões a participar. O que se percebe é que os jovens já estão assumindo a organização do Nazaro e isto é extremamente positivo para o fortalecimento dessa importante manifestação cultural”, destaca o participante Osmar Mendes Júnior.

O evento traz como pano de fundo a morte do Nazaro, que, segundo a história popular, foi um homem que trabalhou durante o carnaval há centenas de anos e que morreu após ingerir um feijão estragado, oferecido pelos organizadores do evento. Como protesto, os populares realizaram o enterro de Nazaro, percorrendo as ruas de Barreiras jogando coisas podres e fezes nas casas e pessoas. Hoje, a tradição foi remodelada e adaptada aos novos padrões, tornando uma festa de celebração e alegria.

O evento centenário é reconhecido como Patrimônio Imaterial Cultural de Barreiras através da Lei nº 1.266 aprovada em 13 de setembro de 2017, e sempre que o cortejo ganha às ruas, leva a figura do Nazaro em uma rede carregada pelos participantes, juntamente com a da viúva que segue o trajeto imitando um pranto de dor. Os demais usam lençóis e panos para se vestir e cobrir os rostos. Para garantir a segurança dos participantes e da população, o Nazaro teve o apoio da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar. Na edição deste ano mais uma vez a manifestação do  Nazaro percorreu também as ruas do bairro Vila Amorim.

Fonte:IRCOM/PMB
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