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Geni pretende chegar em Mato Grosso do Sul

Na manhã desta terça-feira(18), pouco depois das 10h, a reportagem do blog do Sigi Vilares esteve na área onde funcionava a antiga Rodoviária de LEM, atrás do posto 90, na Avenida Enedino Alves da Paixão,  no bairro Santa Cruz, atendendo solicitações de moradores que presenciaram uma mulher Identificada como Geni de Fátima Camargo da Silva, de 60 anos, natural de Campinas/SP, vivendo em situação de rua após chegar de Manaus no início da tarde de ontem, segunda-feira (17), por volta das 13h.

De acordo com informações de Geni, ela residia em um sítio chamado Vera Cruz, que fica na região de Manaus, de propriedade de um fazendeiro chamado Paulo. A mulher morava de favor no sítio com outras pessoas onde além de cuidar da área,  matava porco, galinhas e recebia do empresário parte do porco e algumas galinhas, para se manter. Paulo informou a Geni que tinha vendido o sítio e um caminhão iria buscar as mudanças dela. O sítio fica na região ribeirinha de Manaus. Ela foi residir em outra casa, de outro empresário, há 6 km de Manaus e depois foi mandada embora mais uma vez. Após passar por várias cidades e pegar várias carretas, ela rodou mais de 1000 km com um caminhoneiro, que segundo ela, reside na cidade de Paulo Afonso e estava indo para o Porto de Aratu, em Salvador, carregar o veículo.

Geni informou a nossa reportagem que os pais morreram e que não tem familiares, apenas 8 cachorros e alguns pássaros acompanha a senhora.  Geni pretende chegar em Goiás, Minas Gerais ou Mato Grosso do Sul, onde já residiu alguns anos atrás, mas também pretende ficar em Luís Eduardo Magalhães caso encontre alguém que disponibilize uma residência, chácara ou fazenda para ela ficar. Geni não sabe ler nem escrever, é beneficente do BPC LOAS, mas também sobrevive catando latinhas. Geni desembarcou na cidade com os cachorros, pássaros, três bicicletas, botijões de gás, geladeira, cama, mesa, ventilador, roupas, pratos, talheres, bolsas, vasos, baldes, carrinho usado para pegar reciclagem.

Uma equipe do POP RUA, programa da Prefeitura Municipal de LEM, também esteve no local colhendo informações referente a vida de dona Geni e procurando soluções de encaminhar a mulher até o seu destino. De acordo com informações de um dos agentes, o POP RUA não atende pessoas nas condições de dona Geni, pois o cidadão tem que estar residindo pelo menos há 1 ano na cidade. Também não tem como encaminhar a mulher para o local de acolhimento devido à mudança que a mulher carrega. O programa segue buscando soluções para a atender a cidadã.

Fonte:Reportagem de Weslei Santos/Blog do Sigi Vilares
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