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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP), em conversa com este Política Livre na tarde desta segunda-feira (5), em Luis Eduardo Magalhães, disse que o presidente estadual do PL, João Roma, terá um grande desafio para organizar a direita baiana em torno do partido, mas afirmou acreditar que, nas regiões oeste e sul baianas, seja possível a eleição de prefeitos no pleito de 2024. “Roma tem um desafio aqui no Estado, um desafio muito grande. A Bahia tradicionalmente é um estado dominado pela esquerda, tem uma política onde o voto de opinião é muito baixo, reina muito aquele voto político da emenda orçamentária, do prefeito asfaltando a rua e jogando na conta de um deputado, depois pedindo apoio para esse deputado”, declarou o parlamentar.

“É um trabalho muito difícil, mas eu vejo o João Roma como uma pessoa muito habilidosa que tem conseguido cumprir essa missão que não é fácil. Agora, com mais prefeituras alinhadas, a gente tem tudo para, ainda que não vencendo uma campanha presidencial na Bahia em 2026, reduzir essa grande margem de vantagem que a esquerda tem. Acho que já seria uma grande vitória e certamente tem ingredientes para fazer isso. Muita gente fala no extremo sul da Bahia, a região lá de Teixeira de Freitas, e aqui no Oeste, em Barreiras, Luís Eduardo Magalhães; são cidades onde a maioria é de conservadores esclarecidos e têm chances de eleger prefeitos de direita”, declarou o parlamentar.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro também falou da possibilidade de haver protestos contra a presença do presidente Lula na Bahia Farm Show, que ocorre entre terça-feira (6) e sábado (10), em Luís Eduardo Magalhães. ” O pessoal está falando que ninguém vai como uma maneira de protesto. Eu acho até um protesto bem educado, não de maneira de maneira violenta, mas válido. O recado que fica é o seguinte: não tem como você apoiar um presidente que é contra a propriedade privada, que apoia a invasão de terra; ora, o MST e de maneira geral todos esses movimentos criminosos que invadem terras, no Governo Bolsonaro, quase que foram extintos, quase que zerou a invasão de terra, enquanto que no passado recente eram as centenas todos os anos”, comparou Eduardo Bolsonaro.

“Com o Lula agora voltando, a gente vai chegar certamente aí à metade do ano com mais invasão de terra do que em todos os quatro anos de Governo Bolsonaro. Então não tem como um presidente desse ser amado pelas pessoas do agro. Inclusive ele causa insegurança jurídica ao ir contra o marco temporal definido no legislativo, tentando fazer com que ocorram mais demarcações de terra no Brasil, que é a maneira que ele tem para fazer média no exterior”, comentou o deputado federal do PL de São Paulo.

Fonte:Política Livre
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