Duzentos e cinquenta pés de maconha foram apreendidos na cidade de Cruz das Almas, a 145 km de Salvador, e segundo informações da Polícia Civil, a plantação era cultvidada em um laboratório clandestino que pertencia a um empresário e um engenheiro civil do município. Descoberta por policiais militares, a maconha estava em imóvel alugado que servia de estufa.
Segundo informações da Polícia Civil, o engenheiro é servidor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e confirmou que mantinha a estufa em parceria com o empresário, que também é dono de uma casa de shows na cidade.
Ainda conforme a polícia, o empresário afirmou que o cultivo da maconha era apenas para consumo próprio.
De acordo com o delegado que està à frente das investigações, os dois utilizavam técnicas avançadas de cultivo, como ambiente climatizado e iluminação de luz avermelhada. Além disso, utilizavam substratos, biofertilizantes, gotejadores para irrigação e placas de hidroponia, nas quais as mudas de maconha eram clonadas e reproduzidas.
Segundo a Polícia Civil, peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) estiveram no local e recolheram amostras da planta para serem submetidas a análise. Os dois homens foram autuados em flagrante, com base na lei de drogas, pelo cultivo e associação para o cultivo de planta que se constitui em matéria-prima para a preparação de droga.