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Sistematizando informações sobre financiamento, produção, distribuição, exibição, formação e trabalho do audiovisual na Bahia, o “Anuário do Audiovisual Baiano 2019/2020” foi lançado nesta quarta-feira (30), no canal do NordesteLab no YouTube. 

 

A publicação virtual é uma produção do Observatório do Audiovisual Baiano e apresenta um panorama do ano anterior à pandemia, 2019, e dados preliminares de 2020, já em contexto pandêmico, apontando impactos e desafios enfrentados na realidade atual. A perspectiva é construir um dispositivo que permita um acompanhamento contínuo do setor, com atualização anual, para identificar as potencialidades de desenvolvimento em paralelo às fragilidades consequentes das crises.

 

O mapeamento de campos profissionais é fator estratégico e essencial para o seu crescimento, tanto para profissionais e pesquisadores quanto para o poder público e a formulação de políticas realistas, adequadas e eficientes. É, também, um diagnóstico para avaliação dos próprios resultados das ações de fomento promovidas. Variadas iniciativas neste sentido vêm sendo implementadas no Brasil, mas ainda anseiam por maior regularidade, aprimoramento e estabilidade, em especial em termos metodológicos e do olhar mais regionalizado para a produção de dados.

 

A proposta de pesquisa do “Anuário do Audiovisual Baiano” é fundamental para o fortalecimento do próprio Observatório do Audiovisual Baiano, que, mais do que uma entrega pontual, se institucionaliza como modelo permanente de geração de produtos que contribuam continuadamente para uma análise mais precisa do setor. O conteúdo do Anuário, que estará acessível inclui seções de emprego e renda; financiamento e produção; distribuição e difusão; e formação. 

 

O “Anuário do Audiovisual Baiano 2019/2020” revela que houve uma diminuição nos valores investidos no audiovisual baiano, somando-se recursos federais, estaduais e municipais. Em 2018, foram R$ 52,7 milhões; em 2019, R$ 36,4 milhões; e, em 2020, R$ 27,5 milhões, incluindo recursos da Lei Aldir Blanc. Por outro lado, houve um aumento no número de projetos apoiados: 99 em 2018; 125 em 2019; e 263 projetos em 2020, apontando uma maior distribuição de recursos entre mais proponentes, porém dividindo um montante menor. 

 

A principal razão dessa queda foi a paralisação do Fundo Setorial do Audiovisual, através do qual foram investidos mais de R$ 50 milhões em 2018, caindo 85% para apenas R$ 7,3 milhões em 2020. Como também se evidencia, o segmento de salas de cinema, certamente, foi um dos que mais sentiram os efeitos da pandemia. Em 2019, foram vendidos mais de 6 milhões de ingressos nos cinemas baianos. Em 2020, esse número foi de pouco mais de 1,3 milhão.

Fonte:Bahia Notícias
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