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Ato representa mais um capítulo da crise entre os três Poderes; decisão foi tomada no mesmo dia em que apoiadores do presidente foram alvos de operação da Polícia Federal



O presidente Jair Bolsonaro entregou, na tarde desta sexta-feira, 20, à Presidência do Senado, o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Inicialmente, a ideia do Palácio do Planalto era levar a peça pessoalmente, mas o mandatário do país foi demovido por integrantes do governo – o texto foi protocolado digitalmente.

O ato representa mais um capítulo da crise entre os três Poderes e ocorre no mesmo dia em que o cantor Sérgio Reis e o deputado bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ) foram alvos de uma operação da Polícia Federal (PF). Há uma semana, na sexta-feira, 13, Moraes também autorizou a prisão preventiva de Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB e aliado do chefe do Executivo. “O denunciado tem se comportado, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, como um juiz absolutista que concentra poderes de investigação, acusação e julgamento. Mas não é só.

O denunciado viola o decoro, por intermédio de condutas que contrariam os compromissos assumidos com o Senado Federal ao tempo de sua sabatina”, diz um trecho do pedido. “Ainda em sede introdutória, consigno que esta denúncia não possui, em absoluto, o condão de contrastar, criticar ou enfraquecer as instituições públicas brasileiras, sejam elas do Poder Judiciário, Legislativo ou Executivo. Vale dizer, a insurgência não se direciona a órgãos, entidades ou instituições, mas ao agente público especificamente identificado como denunciado”, acrescenta.

Fonte:JOVEM PAN
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