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A disputa entre Jair Bolsonaro, Lula da Silva e Sérgio Moro na eleição presidenciável depende do que decidir a Segunda Turma do Supremo Tribunal, que julgará até outubro um recurso da defesa de Lula que pede a suspeição de Moro.

A defesa alega que Moro não foi imparcial ao analisar os processos que envolveram o ex-presidente na Operação Lava Jato. Por isso, a sentença do ex-juiz no caso do processo do tríplex do Guarujá deveria ser anulada. Se for, decisões de Moro em processos como o do sítio de Atibaia e do Instituto Lula também poderiam ser. Com isso, Lula voltaria a ser elegível.

Os ministros que formam a Segunda Turma são: Edson Fachin, Carmen Lúcia, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Ali, Lula já colheu duas vitórias: a delação do ex-ministro Palocci foi excluída da ação penal sobre o Instituto Lula. E a defesa de Lula terá acesso ao acordo de leniência firmado pela Odebrecht.

Fachin e Carmen são considerados votos certos contra o pedido de suspeição de Moro, e Lewandowski e Gilmar, a favor. Não há idéia de como Celso votará. Ele será outra vez operado da coluna, e se aposenta em novembro. O ministro Marco Aurélio Mello poderá substitui-lo na Segunda Turma.

 

Fonte:Com informações da Veja
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