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Executivos da Pfizer afirmam ter uma proposta para solucionar a questão logística que poderia impedir o Ministério da Saúde de comprar a vacina contra Covid-19 produzida pela empresa 

A pasta apresentou como dificuldade de fechar acordo com a farmacêutica o fato de que o imunizante feito por ela requer armazenamento a -75°C para preservação por longos períodos. Segundo a empresa, no entanto, um esquema de logística ancorado em uma caixa especial de refrigeração por gelo seco, criada pela própria Pfizer, pode equacionar a distribuição no SUS.

Mas, de acordo com o jornal O Globo, o intervalo que resta ao governo para fechar a compra é pequeno. “O tempo é curto, de alguns dias, ou talvez uma semana”, disse para a publicação, nesta quarta-feira (2), Alejandro Lizarraga, diretor da área de vacinas da Pfizer Brasil.

“A disponibilidade aqui depende de quando será fechado acordo com governo federal, porque o número de doses para todos os países tem diminuído consideravelmente em vista do interesse que existe por parte de todos os países”, afirmou o executivo.

O principal trunfo da farmacêutica americana mão para convencer o governo brasileiro é o prazo com que a empresa conseguiria entregar doses do imunizante, que começa a ser aplicado na população do Reino Unido na semana que vem.

“Para o Brasil, a gente pode considerar algumas semanas, podendo chegar a um mês ou mais, até dois meses, mas sem precisar exatamente quanto tempo”, afirmou Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil.

O prazo é mais curto que o previsto pelo esboço do plano de imunização do governo para Covid-19, que prevê que a vacinação seja iniciada no Brasil em março.

Fonte:Bahia Notícias
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