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Em documento enviado nesta terça-feira (15), o Ministério da Economia propôs ao Congresso Nacional fixar o salário mínimo de 2021 em R$ 1.088. O valor é R$ 21 maior que o proposto pelo governo durante o mês de agosto, que correspondia a R$ 1.067. A mudança se deve ao crescimento da inflação nos últimos meses e está na proposta de alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.045 e atende a cerca de 49 milhões de trabalhadores brasileiros, segundo informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com o aumento, o valor ultrapassaria R$ 43 em relação ao ano de 2020.

Apesar da alteração, o trabalhador ainda não terá alta real do salário, já que trata-se de um reajuste em resposta ao índice de inflação. A correção anual é determinada pela Constituição com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INCP). Com a alta nos preços dos alimentos, o Boletim Macrofiscal de novembro estima que o indicador fechará o ano em 4,1%.

DESPESA EXTRA DE R$ 7,4 BILHÕES
Cálculos da equipe econômica apontam que a cada um real de aumento no salário mínimo, a despesa pública cresce em R$ 355 milhões. Um salário R$ 21 maior que o planejado representaria, portanto, um custo extra de R$ 7,4 bilhões. Como o Orçamento do próximo ano já havia sido planejado no limite, espera-se que haja corte de alguma outra despesa, para que a regra do teto de gastos seja cumprida.

Fonte:Pleno News
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