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Um hospital no Reino Unido divulgou nesta terça-feira (9) uma cartilha de mudanças no vocabulário da equipe de obstetrícia, com o objetivo de incluir pessoas trans. Assim, profissionais de saúde são instruídos a evitar termos que façam referência ao sexo do paciente em trabalho de parto.

A expressão “leite materno”, por exemplo, deve ser substituída por “leite humano”. A palavra “mãe” deve evitada e substituída por “pessoa que amamenta”. Até o nome da unidade foi modificado. Em vez de “maternidade” passou a ser chamada de “serviços perinatais”.

– Reconhecemos que atualmente há um essencialismo biológico e transfobia presentes nos discursos do parto. Nós nos esforçamos para proteger nossos pacientes trans e não binários de perseguições por causa de terminologias, reconhecendo o impacto significativo que isso pode ter no bem-estar psicológico e emocional [deles] – diz trecho da cartilha do Hospital Universitário de Brighton e Sussex.

Em publicação no Twitter, a unidade escreveu que deseja que sua nova linguagem seja “inclusiva”, em vez de “neutra”.

– Queremos que todos que usam nossos serviços se vejam refletidos na linguagem que usamos. Isso significa não apenas mulheres grávidas, mas também grávidas trans e não binárias.

Fonte:Pleno News
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