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Nov / 2021 |
Que susto! |
No final da tarde desta segunda-feira, 22, uma colisão traseira envolvendo um caminhão 24-220 e um caminhão baú por pouco não se transformou em uma tragédia na BR 242, na altura do bairro Jardim Paraíso, na cidade de LEM.
De acordo com informações da SUTRANS, que registrou o acidente, o caminhão 24-220 trafegava sentido Barreiras e devido os fortes ventos e chuva que estava caindo no momento fez com ele estivesse em baixa velocidade e ao se aproximar de um quebra-molas foi atingido violentamente na traseira.
Ao descer do veículo, o caminhoneiro viu o caminhão baú totalmente danificado na cabine, o condutor perdeu o controle do veículo subiu o canteiro e parou no meio da rodovia no sentido contrário.
Durante a frenagem, os pneus do caminhão baú derrapou e acabou acontecendo a colisão. Felizmente ninguém se feriu.
Em meio ao impasse para a realização do Carnaval em 2022 ou não, o Sindicado dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed) publicou uma nota, nesta segunda-feira (22), se manifestando contra a realização da festa momesca em meio à pandemia.
"Por sua própria natureza de festa de multidão, a folia momesca envolve aglomeração, o que implica em aumento significativo de transmissão de doenças virais, o que é historicamente constatado pelos médicos nos atendimentos após o período carnavalesco. Com a pandemia, a propagação da Covid-19 na escala da maior festa popular do planeta poderia ser catastrófica", inicia a nota.
O órgão chamou atenção para as pessoas que foram vítimas da Covid-19 nos últimos dois anos, sobretudo, os profissionais da saúde que estiveram na linha de frente em combate à doença. Além disso, o Sindimed citou a quarta onda de novos casos da doença na Europa como exemplo para o Brasil.
"O nível de propagação da doença voltou a crescer em países da Europa. Isso ainda pode ocorrer no Brasil. O Sindimed considera que a realização do Carnaval contribuiria para agravar a situação de transmissão e assim o cenário voltaria a piorar dramaticamente na Bahia".
"Um outro fato que preocupa a categoria é que, havendo um novo avanço da Covid, poderá voltar a ocorrer o retardo verificado anteriormente, durante a pandemia, nos diversos tratamentos de pacientes com doenças crônicas tais como diabetes, hipertensão, obesidade e câncer".
REUNIÃO
Durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (22), o prefeito Bruno Reis revelou que ainda nesta semana vai se reunir com o governador Rui Costa para decidir sobre a realização do Carnaval em Salvador.
"A nossa expectativa é que possa ocorrer, provavelmente, essa semana...Tenho fé de que a decisão está próxima de ser tomada. Se não for agora, vamos ver até quando pode ser adiada".
23
Nov / 2021 |
Pelotão de emprego tático operacional prende indivíduos na prática do crime de furto em LE |
Na tarde desta segunda-feira, 22, por volta das 15h40, ao realizar patrulhamento tático nas imediações do Mimoso I, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, um cidadão acionou a guarnição para informar que naquele momento estava em curso o furto de fios de cobre por parte de funcionários.
Ao realizar a abordagem, os indivíduos confirmaram que subtraíram certa quantidade de fios, vindo a restituir uma pequena parte do material, e alegaram que o restante estava com uma terceira pessoa.
Diante do material subtraído, vítima e autores foram conduzidos até a autoridade policial competente para ser tomadas as medidas cabíveis.
A Bahia registrou, neste domingo (21), 244 novos casos da Covid-19 e três mortes em decorrência da doença, conforme dados do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab).
Somando os dados das últimas 24 horas, o estado acumula agora, desde o início da pandemia, 1.255.481 casos confirmados da Covid-19 e 27.230 óbitos pela doença.
Neste momento, a Bahia tem 2.811 casos da Covid considerados ativos.
O governo planeja insistir na votação de um projeto que flexibiliza a legislação trabalhista com a justificativa de melhorar as condições para os informais.
Ao contrário das duas vezes anteriores, em que o Executivo foi o principal defensor das mudanças, o Ministério do Trabalho e da Previdência agora quer a liderança do Congresso na discussão.
O secretário-executivo da pasta, Bruno Dalcolmo, afirmou à Folha que o momento é de esforço para reduzir os quase 14 milhões de desempregados. "Precisamos repensar o sistema trabalhista brasileiro", disse.
Ele afirmou que, apesar de o mercado formal ter conseguido limitar perdas durante a pandemia -beneficiado por medidas emergenciais, como o programa de manutenção de empregos-, ainda há muito a ser feito, em especial quando considerado o patamar da informalidade.
"Temos um percentual de informalidade de 40%, mas que mascara muito das realidades locais. Em Santa Catarina, 70% do mercado de trabalho é formal. Mas no Norte e no Nordeste, 75% das pessoas em alguns estados são informais. São pessoas que não vão se aposentar", disse.
Dalcolmo lamentou que a minirreforma trabalhista para flexibilizar as regras de contratação de jovens e pessoas de baixa renda, proposta pelo governo por meio da MP (medida provisória) 1.045, tenha sido barrada pelo Senado.
O texto, que reduzia ou retirava obrigações como o pagamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), foi aprovado apenas pela Câmara.
Dalcolmo afirmou que a derrubada da proposta ocorreu por causa de uma disputa política em ambiente de "ar condicionado" entre as duas Casas, mas disse acreditar que é possível retomar o texto. "Se a MP 1.045 pode ser aperfeiçoada, vamos trabalhar para isso", disse.
Agora, o plano é deixar a liderança com os próprios congressistas. "O correto é dar esse protagonismo ao Parlamento. Estamos em diálogo com as duas Casas", afirmou.
"Entendemos que não faz sentido mandar por MP [novamente] e não faz sentido apresentar esse novo texto sem haver uma sensibilização de ambas as Casas em relação ao drama. Entendo que há uma crescente sensibilização e conscientização para oferecer um ataque para a melhoria do mercado de trabalho", afirmou.
Um dos argumentos usados é que congressistas de alguns estados estariam se posicionando sem conhecer a realidade do trabalho informal em suas próprias regiões.
Apesar de reconhecer como difícil uma aprovação final tanto na Câmara como no Senado ainda neste ano, Dalcolmo disse confiar que o tema seja ao menos recolocado em alguma das Casas.
"Mais do que esperança, tenho confiança de que esse tema possa ser retomado pelo Congresso. O processo eleitoral é sempre muito deletério, mas esse é um tema suprapartidário. É de Estado, não de governo", afirmou Dalcolmo.
A estratégia de Dalcolmo, porém, tende a enfrentar resistência no Congresso. Líderes da base aliada ouvidos pela Folha disseram ou não saber da iniciativa ou que dificilmente seria aprovada qualquer minirreforma trabalhista antes das eleições.
O economista Daniel Duque, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), afirmou que medidas como essa tendem a funcionar mais no longo prazo e que, diante do atual cenário da atividade, funcionaria apenas marginalmente.
"Ideias como essa já foram tentadas e têm sido tentadas nos últimos anos, e elas até tendem a funcionar no médio e longo prazo, quando a economia converge para seu nível de atividade natural. No entanto, em um momento como esse, com muita ociosidade no mercado de trabalho, esse tipo de medida tende a ser menos eficaz", disse Duque.
"O que o mercado de trabalho precisa mesmo é de aceleração da economia e da taxa de vacinação para poder puxar o nível de empregos. Sem essa maior demanda, essas flexibilizações [trabalhistas] ajudam mais marginalmente", afirmou o economista.
De qualquer forma, o calendário ameaça deixar a proposta novamente no plano das ideias. Conforme o tempo passa e o Congresso se dedica a outros temas, como a PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios, a janela para reformas vai se fechando diante da aproximação do calendário eleitoral.
O pacote trabalhista que estava na MP rejeitada pelo Senado causou polêmica ao propor a alteração de diversos pontos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Membros do governo avaliam que essa estratégia foi equivocada.
Para articuladores do governo, a proposta deveria ter focado apenas na possibilidade de criação de novas modalidades de contratos de trabalho.
O Ministério do Trabalho e da Previdência já trabalha na nova versão do pacote trabalhista. A tendência é que não sejam propostas alterações na CLT, como nas versões anteriores.
A ideia, portanto, é buscar espaço para tentar emplacar medidas com potencial de impulsionar as contratações de jovens e informais, sem misturar o debate com as alterações de normas da CLT.
Uma remodelagem dos programas trabalhistas que já foram votados no Congresso está em avaliação, principalmente em relação ao financiamento dos gastos.
Na MP, uma das formas de bancar a redução do custo de contratação de funcionários foi um corte em repasses ao Sistema S. O lobby dos empresários, especialmente do setor da indústria, elevou a pressão no Senado, que já barrou dois pacotes trabalhistas desde o início do governo Jair Bolsonaro.
Em abril do ano passado, a Casa derrubou a MP que criava a Carteira Verde e Amarela, promessa do ministro Paulo Guedes (Economia) apresentada na campanha de Bolsonaro ao Palácio do Planalto.
Esse programa previa redução de encargos, como contribuição previdenciária, a empresas que contratassem jovens de 18 a 29 anos para o primeiro emprego. Também permitia corte temporário no recolhimento para o FGTS, ou seja, menos dinheiro para o trabalhador.
Em 2021, o plano de criar um novo programa trabalhista voltou. Guedes anunciou, em abril, que iria propor uma medida para estimular o emprego para jovens e informais -parte da agenda de retomada econômica após arrefecimento da pandemia.
Foram apresentados ao Congresso três novas modalidades. Uma delas era o Requip (regime de qualificação profissional). A medida era voltada para jovens, desempregados e pessoas carentes.
O plano previa a criação de bônus (bolsa) de até R$ 550 por mês pago ao trabalhador em treinamento. O contrato estaria vinculado a um curso de qualificação profissional. Após um ano, o trabalhador teria direito a um recesso remunerado de 30 dias. Mas sem previsão de 13º pagamento da bolsa nem de FGTS.
Outro tipo de contratação previsto foi pedido pelo ministro Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), chamado de Programa Nacional de Prestação de Serviço Social Voluntário. Ele permitiria que prefeituras contratassem temporariamente.
Dos três programas do projeto aprovado, o único que previa vínculo empregatício era o Priore (Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego). Férias e 13º estariam garantidos.
No entanto, nesse tipo de programa, haveria uma redução do recolhimento para o FGTS dos empregados -ideia semelhante à Carteira Verde e Amarela.
SITUAÇÃO DO EMPREGO NO BRASIL, SEGUNDO O IBGE
Para o trimestre encerrado em agosto de 2021
13,7 milhões
estão desempregados
13,2%
é a taxa de desemprego
53,1 milhões
trabalham de maneira formal
37,1 milhões
trabalham de maneira informal
Principais pontos do projeto do governo aprovado pela Câmara, mas derrubado pelo Senado
1 - Requip (Regime de Qualificação Profissional)
Voltado para jovens, informais e beneficiários de programas sociais
Jornada limitada a 22 horas semanais; vinculado a curso de qualificação
Trabalhador recebe bônus de, no máximo, R$ 550 por mês. Não gera vínculo de emprego
Trabalhador precisa contribuir como autônomo para Previdência e não há FGTS
Contratos podem ser de 2 anos, com 30 dias de férias após o primeiro ano
2- Priore (Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego)
Focado em jovens em busca do primeiro emprego e pessoas com 55 anos ou mais e que estejam desempregadas
Redução do recolhimento para o FGTS dos empregados
Pode receber um bônus de programa de qualificação pago pelo governo de até R$ 275
3- Programa Nacional Prestação de Serviço Social Voluntário
Público-alvo: jovens de 18 anos a 29 anos e pessoas acima de 50 anos
Prefeituras podem contratar temporariamente pessoas para serviços e, em troca, pagar uma remuneração que não pode ser inferior ao salário-mínimo hora (cerca de R$ 5)
O publicitário baiano Sidônio Palmeira deve ser o nome encarregado do marketing eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha de 2022. De acordo com o site Poder 360, apesar da assessoria do ex-presidente negar qualquer acerto e ainda não confirmar a candidatura, é provável que um acordo seja fechado até o pleito do ano que vem.
Dono da agência de publicidade Leiaute Comunicação e Propaganda, Sidônio também foi o marqueteiro responsável pelas campanhas vitoriosas de Jaques Wagner (PT), em 2006 e 2010, e Rui Costa (PT), em 2014, todas visando o governo da Bahia.
Em 2017, a Leiaute assumiu a comunicação nacional do PT e Sidônio se tornou um dos principais consultores da campanha presidencial de Fernando Haddad (PT) em 2018.
Em suas campanhas eleitorais vitoriosas, em 2002 e 2006, Lula também teve publicitários baianos no comando de seu marketing: primeiro, Duda Mendonça; depois, João Santana. Ambos foram acusados de envolvimento em corrupção e assinaram acordos de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato.
Para 2022, João Santana já acertou para liderar a campanha de Ciro Gomes (PDT) à presidência da República. Já Duda Mendonça, faleceu em agosto de 2021, em decorrência da Covid-19.
OUTROS CANDIDATOS
O ex-magistrado Sérgio Moro (Podemos) trabalha com Fernando Vieira, da IV5 Inteligência em Comunicação, que já prestava serviços ao Podemos antes da filiação do ex-juiz da Operação Lava Jato.
Se for escolhido nas prévias do PSDB, João Doria terá como marqueteiro o publicitário Daniel Braga, da Promove. Ele despontou para o marketing político em 2016, quando fez a estratégia digital da campanha que elegeu Doria prefeito de São Paulo no 1º turno. Depois, prestou serviços ao governo Temer (MDB) e voltou a trabalhar para o tucano no pleito que o elegeu governador dos paulistas.
Do outro lado do ninho tucano, há Eduardo Leite (PSDB), que trabalha com Fábio Bernardi, da Faber Publicidade. Ele comandou o marketing de Leite em 2018, ano da eleição para governador, além de Nelson Marchezan Jr. (PSDB), eleito prefeito de Porto Alegre em 2016.
Pouco mais de dois meses depois de o presidente Jair Bolsonaro mudar de postura e recuar dos ataques que vinha fazendo ao STF (Supremo Tribunal Federal), o Judiciário segue impondo derrotas ao chefe do Executivo e a seus aliados.
O presidente mudou de estratégia após as manifestações de 7 de setembro -quando elevou o tom e ameaçou não cumprir ordens do STF. Desde então, parou de disparar críticas a integrantes da corte e passou até a defender a lisura das urnas eletrônicas.
Nos bastidores da corte, entretanto, a nova postura de Bolsonaro é vista com desconfiança e há um entendimento da maioria dos magistrados de que o tribunal não pode baixar a guarda.
Por isso, o Supremo mantém o tom das críticas ao governo e continua a impor reveses ao Executivo. A decisão de derrubar as emendas de relator, por exemplo, representou um duro golpe no Palácio do Planalto e ampliou as dificuldades governistas para construção de uma base de apoio sólida no Congresso.
Essas emendas eram manejadas pelo governo em parceria com a cúpula do Legislativo para beneficiar deputados e senadores aliados e facilitar a aprovação de projetos de interesse de Bolsonaro.
O STF, entretanto, afirmou que não havia transparência na destinação das verbas e suspendeu os repasses.
Bolsonaro chegou a criticar a decisão monocrática da ministra Rosa Weber contra tais emendas, mas a pressão não foi suficiente para evitar uma derrota no plenário, que ratificou a ordem da magistrada pelo placar de 8 a 2.
Nos últimos meses, até o ministro Dias Toffoli, um dos integrantes do Supremo mais próximos de Bolsonaro, mudou de postura e passou a dar sinais de distanciamento do presidente.
Além de também ter votado para derrubar as emendas de relator, afirmações recentes do magistrado foram interpretadas como uma tentativa de afastar a pecha de bolsonarista.
A fama do ministro nesse sentido começou a ganhar corpo ainda nas eleições de 2018, quando Bolsonaro era favorito e Toffoli afirmou que preferia chamar a ditadura militar iniciada em 1964 de "movimento", e não de "golpe".
Em evento no STJ (Superior Tribunal de Justiça) no fim de outubro último, entretanto, o ministro deu efusivos parabéns ao presidente do Supremo, Luiz Fux, pelo discurso de 8 de setembro. Em sua fala, o magistrado rebateu os ataques de Bolsonaro à corte e a Alexandre de Moraes, por ser um "bastião" da defesa da democracia.
Sem citar o chefe do Executivo, Toffoli disse que os perigos do mundo contemporâneo são as ameaças às instituições.
O magistrado afirmou ainda que o mundo vive uma batalha pela verdade factual. "Se uns dizem que a terra é plana, como discutir com eles? Se essa tribuna não é uma tribuna, é uma mesa, como conversarmos?".
Além de Toffoli, outros ministros não têm hesitado em dar decisões contrárias a líderes do bolsonarismo tampouco demonstram que há chance de recuarem devido às críticas que recebem da militância do presidente.
Na última semana, por exemplo, a corte autorizou a abertura de inquérito contra Bia Kicis (PSL-DF) e José Medeiros (Podemos-MT), dois dos deputados mais fiéis a Bolsonaro, para investigar a suposta prática de racismo de ambos.
No caso da parlamentar, que preside a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais importante da Câmara, a apuração foi autorizada pelo ministro Ricardo Lewandowski e servirá para verificar se ela cometeu crime pela forma como criticou, nas redes sociais, o processo seletivo realizado pela empresa Magazine Luiza com vagas destinadas a negros.
Na publicação, Kicis ataca a empresa e compartilha uma imagem em que a pele dos ex-ministros Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta foi pintada de preto.
Já Medeiros tornou-se alvo de inquérito por decisão de Alexandre de Moraes após ter chamado de "mulamba" uma mulher que defendeu a abertura da CPI da Covid no Senado para investigar o governo federal. Ambas as decisões foram tomadas a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República).
As derrotas do presidentes e aliados se estendem ao âmbito eleitoral, sob a liderança dos três ministros do STF que integram o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A corte apertou o cerco contra o bolsonarismo e tomou decisões que visam evitar a disseminação de fake news e preparar o tribunal para as eleições de 2022. Os julgamentos foram marcados por críticas ao chefe do Executivo e seu entorno.
Nos pleitos anteriores, a corte editou resoluções e recomendações sobre o tema, mas as medidas não foram suficientes, e a Justiça fracassou no combate às notícias falsas.
Agora, o tribunal optou por firmar uma jurisprudência que represente de fato uma ameaça aos políticos que propagarem informações fraudulentas.
A mais importante delas foi tomada em 28 de outubro. O tribunal cassou o deputado estadual Fernando Francischini (PSL-PR) por ter feito uma transmissão ao vivo nas redes sociais no dia das eleições de 2018. Na ocasião, ele afirmou que tinha provas de que as urnas eletrônicas haviam sido adulteradas para prejudicar o então candidato Jair Bolsonaro.
Apesar do período de trégua, o chefe do Executivo classificou a decisão como um "estupro" e uma "violência" da corte eleitoral.
O TSE seguiu enviando duros recados ao presidente. Mesmo decidindo favoravelmente a Bolsonaro ao rejeitar ações do PT que pediam a cassação do presidente por suposto envolvimento em esquema de disparo em massa de fake news nas eleições de 2018, a corte não poupou críticas e alertas.
Alexandre de Moraes, por exemplo, fez inúmeras ponderações antes de votar contra a ação. "Nós podemos absolver aqui por falta de provas, mas sabemos o que ocorreu. Sabemos o que vem ocorrendo e não vamos permitir que isso ocorra".
E avisou: "Se houver repetição do que foi feito em 2018, o registro será cassado, e as pessoas que assim o fizeram irão para cadeia por atentar contra as eleições e contra a democracia no Brasil".
Bolsonaro, por sua vez, que chegou a anunciar que não respeitaria resultado das eleições realizadas via voto eletrônico e chegou a insinuar que havia um complô no Judiciário para derrotá-lo no pleito, mudou de postura sobre as urnas eletrônicas.
"Tenho tranquilidade, porque o voto eletrônico vai ser confiável ano que vem. Por quê? Porque tem portaria do presidente do TSE, o Barroso, convidando entidades para participar das eleições, entre elas as nossas, as suas Forças Armadas", afirmou em 5 de novembro.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, publicou nas redes sociais, na tarde deste domingo (21), o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Trata-se de "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil". A redação integra o caderno de provas do primeiro dia da avaliação, que terá seu segundo e último dia daqui a uma semana (28).
A professora de Redação e Português Gabriela De-Gino considera que, assim como nos anos anteriores da avaliação, o tema está dentro do padrão que se espera do Enem. Em 2020, o tema foi “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”.
“A proposta da redação, inicialmente, pode causar estranhamento, mas não é nada fora do comum ao exame. O tema está dentro do eixo temático de bem-estar social e contempla uma perspectiva de discussão e criticidade do que vivemos cotidianamente, bem como os temas anteriores”, disse a professora, em entrevista ao Bahia Notícias.
De-Gino considera que o tema é “bem complexo” e que os estudantes precisam ficar atentos à fundamentação do núcleo temático “cidadania”, um dos principais aspectos avaliados pelos corretores.
“Acredito que interpretar a proposta temática da maneira adequada e identificar o núcleo temático seja o primeiro e maior desafio. O núcleo ‘cidadania’ deve ser muito bem fundamentado pelas questões de registro civil - ou ausência dele - e da invisibilidade social”, avaliou a professora.
Gabriela pontuou, no entanto, que ainda não teve acesso aos textos motivadores, que auxiliam os estudantes na compreensão da proposta. Ao BN, ela citou o que pode ser obstáculo ou facilidade para o aluno diante da redação.
“Talvez o ponto do ‘registro civil’ seja um obstáculo para alguns participantes, mas o ponto da ‘invisibilidade’ é acessível. Certamente, é possível argumentar sobre questões relacionadas à população em situação de rua, à invisibilidade desse grupo na sociedade, sobre a ausência de direitos básicos que não podem ser garantidos caso o cidadão não tenha nenhum tipo de documentação”, comentou De-Gino.
“Tudo isso deve ser sempre direcionado a um ponto: considerar a garantia da cidadania no país. Por exemplo, uma pessoa que não tem CPF praticamente não existe no Brasil e terá uma dificuldade enorme para conseguir acessar direitos básicos, como saúde e educação”, continuou a professora.
De-Gino alerta, porém, para o risco de tangenciar o tema, o que pode gerar penalização para o estudante.
“Se o aluno falar só de invisibilidade, e não falar de registro civil, ele tangencia o tema. Se ele falar só de registro civil, e não falar de invisibilidade, também tangencia. Tangenciamento penaliza automaticamente em três competências”, finalizou.
O tema proposto para a redação é o mesmo tanto para os estudantes que fazem a prova presencial quanto para aqueles que realizam o Enem Digital. Os candidatos têm até as 19 horas para terminar a avaliação deste domingo, que tem, além da redação, 90 questões de múltipla escolha, divididas entre “Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias” e “Ciências Humanas e Suas Tecnologias”.
Para justificar o desejo de alterações no Enem e o veto a determinados temas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sua equipe têm criticado questões que classificaram como ideológicas -perguntas que, segundo eles, promoveriam "doutrinação" em vez de medir o conhecimento dos candidatos.
Mas análise estatística inédita feita pela reportagem mostra o contrário: questões que causaram polêmica entre conservadores foram eficientes em testar o conhecimento técnico dos participantes nas áreas avaliadas pelo exame.
O Enem começa neste domingo (21) e segue no próximo (28). A reportagem analisou 24 questões que foram criticadas por políticos conservadores, como Bolsonaro, ou que abordam a ditadura militar (1964-1985). Desde 2019, início da atual gestão, nenhuma questão sobre o regime caiu na prova, e integrantes do governo chegaram a dizer que o tema seria polêmico.
Segundo especialistas, pode ser considerada uma boa pergunta aquela que consegue discriminar os participantes de acordo com o nível de conhecimento, ou seja, alunos que dominam o tema vão melhor que aqueles com pouco aprendizado na área.
A partir de análise dos microdados do exame, a reportagem testou o desempenho de questões criticadas, presentes nas provas de linguagens e ciências humanas, segundo quatro critérios estabelecidos na literatura científica da área. Foram avaliadas todas as edições de 2009 a 2019.
Além da capacidade de discriminar participantes que dominam o conhecimento avaliado, foram levados em conta a relação entre o acerto no determinado item e nos demais, a chance de participantes de menor proficiência acertarem mais que alunos melhores e, por fim, se o item se comporta de acordo com o modelo TRI (Teoria da Resposta ao Item) de três parâmetros adotado pelo Enem para a correção das provas.
Dos 24 itens, apenas uma questão -do Enem 2016 e que tratava de ditaduras no Brasil e América Latina- não apresentou a qualidade esperada em um dos parâmetros avaliados. Quando se considera o conjunto dos critérios, porém, a avaliação é que a pergunta é satisfatória. As outras 23 tiveram o desempenho esperado em todos os pontos avaliados. Do total de itens analisados, 5 são questões que foram consideradas ideológicas pelos grupos conservadores e 19 abordam a ditadura.
Questionado, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) não respondeu. O governo tem aversão a perguntas que tragam, por exemplo, qualquer menção a questões de gênero.
No Enem de 2015, uma pergunta que citava a filósofa Simone de Beauvoir causou a ira de Bolsonaro. O item atendeu a todos os critérios de uma boa questão, porém.
Em meio a denúncias de assédio moral a servidores e pressão para interferência na prova, Bolsonaro disse na semana passada que o Enem começava a ficar com a "cara do governo" e voltou a atacar o exame.
Como revelou o jornal Folha de S.Paulo na sexta (19), o presidente chegou a pedir ao MEC (Ministério da Educação) que o Enem tratasse o golpe de 1964 como revolução. Em 2019, ano da primeira edição que não abordou a ditadura, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub defendeu a ausência sob argumento de que era uma polêmica sem objetivo para a seleção de alunos para universidades.
"Como aqui no Brasil existe ainda uma coisa não pacificada de como foi o período do regime militar, o objetivo do Enem não é polemizar, e sim selecionar as melhores cabeças", disse em janeiro de 2020. O atual chefe da pasta, Milton Ribeiro, tem repetido que a preocupação seria técnica, ao criticar itens de edições anteriores.
Ele já mencionou uma pergunta de 2018 que trazia, no texto de apoio, menção a um dialeto utilizado por travestis, o pajubá. Na época, Bolsonaro disse que o item supostamente iria "estimular a molecada a se interessar por isso".
A questão, da prova de linguagens, exigia do candidato conhecimentos sobre dialetos, tema pertinente à variação linguística. Os dados mostram que o comportamento do item na prova seguiu o que se espera de uma boa questão: participantes mais bem preparados, e com melhor desempenho no exame, tiveram maior índice de acerto.
O modelo matemático adotado pelo exame, a chamada TRI, prevê itens calibrados de acordo com três parâmetros: discriminação (se diferencia os candidatos de acordo com o nível de conhecimento naquele tema), dificuldade e probabilidade de acerto casual. A nota dos participantes depende não só do número de acertos, mas também entra no cálculo quais perguntas foram respondidas corretamente.
Especialista em avaliação e TRI, o professor Tufi Machado Soares, da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), explica que uma boa questão tem que garantir um bom ajuste com o modelo usado na pontuação, a discriminação entre participantes de proficiências diferentes e deve refletir com qualidade as matrizes de referência no teste.
"A questão estabelece função que associa a probabilidade de acerto com nível de proficiência do aluno. E questões com maior discriminação aumentam a precisão da medida dos alunos", diz. Estudos indicam, segundo Tufi, que o nível de precisão da proficiência é maior com a TRI do que pontuação clássica.
Presidente do Inep quando o Enem adotou o TRI, o professor da USP Reynaldo Fernandes diz que o modelo é mais sofisticado para extrair informações das respostas. Mas "a alma de qualquer" prova são os itens.
O governo passa por uma crise que envolve denúncias de interferência no conteúdo da prova e assédio moral de servidores. O ministro Ribeiro tem reafirmado que não houve interferência, em contraste com suas próprias declarações --ele já disse que não permitiria questões que considerasse inadequadas, prometeu que olharia a prova pessoalmente, e depois recuou.
Em 2019, o Inep criou uma comissão que censurou questões do Enem. Em junho deste ano, a Folha revelou que uma portaria do Inep estabelecia uma espécie de "tribunal ideológico", com a criação de uma nova instância permanente de análise dos itens das avaliações da educação básica.
O documento falava em não permitir "questões subjetivas" e atenção a "valores morais" e ia contra posicionamento técnico. O órgão engavetou a portaria depois da repercussão.
Reynaldo Fernandes afirma que a discussão sobre o que perguntar nas provas vai existir sempre, e não é ruim que ocorra na sociedade. "Mas essas disputas devem ser discutidas entre acadêmicos. Não é por que eu sou governo e acho que não teve ditadura, que não teve holocausto, e mudo. O Enem não é o local para esse debate."
Durante uma operação realizada na cidade de Ibicoara, na região da Chapada Diamantina, foram apreendidos 530 pés e mudas de maconha. A ação contou com agentes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe), e foi realizada neste sábado (20).
Nomeada de Volante do Vale, a operação ocorreu no Povoado de Mundo Novo. Populares fizeram uma denúncia que havia um grupo de pessoas cultivando a erva na localidade e, no momento da apreensão, os responsáveis pelo plantio conseguiram fugir pela mata.
Conforme divulgou o site Achei Sudoeste, após queima da plantação, a guarnição registrou a ocorrência na Delegacia Territorial de Brumado para o registro da ocorrência.
22
Nov / 2021 |
Vacina contra Alzheimer começa a ser testada em humanos |
A biofarmacêutica sueca Alzinova AB é a responsável pelo estudo de uma vacina contra o Alzheimer. De acordo com a empresa, nesta primeira fase, os cientistas vão avaliar a segurança e a tolerância do medicamento, além da resposta imunológica e biomarcadores associados à doença.
O foco da vacina é atacar o acúmulo anormal da proteína beta amiloide, uma das responsáveis por causar a doença neurodegenerativa e sem cura, que afeta a memória, o comportamento e outras funções mentais de forma progressiva. De acordo com o portal Uol, o estudo com a vacina ALZ-101 será randomizado e duplo-cego (quando nem o participante, nem o pesquisador sabem quem recebeu placebo ou a vacina). No total, 26 pessoas com sintomas iniciais da doença participam desta etapa. Entre elas, uma parte vai receber quatro doses de vacina e a outra, de placebo. O estudo também vai analisar o uso de duas dosagens diferentes da vacina durante um período de 20 semanas —para testar a quantidade de doses que seria indicada.
A doença de Alzheimer é uma condição degenerativa do cérebro que acomete, geralmente, pessoas com idade avançada. Funções cerebrais como memória, linguagem, cálculo, comportamento são comprometidas de forma lenta e progressiva, levando o paciente a uma dependência para executar suas atividades de vida diária.
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Nov / 2021 |
Vacina contra a dengue desenvolvida pelo Butantan entra na reta final do estudo clínico; e |
Um homem foi preso depois de avançar o carro sobre uma multidão e atropelar pelo menos 10 pessoas durante uma festa na cidade de João Dourado, na região norte da Bahia, na noite deste sábado (20).
De acordo com o G1, o caso aconteceu durante uma comemoração promovida por apoiadores do prefeito eleito, Di Cardoso (PL), na Praça da Feira.
A assessoria do prefeito informou que o veículo chegou a arrastar algumas vítimas pela rua. Outras pessoas que estavam na festa tentaram impedir que o motorista fugisse, tombaram o veículo na pista e tentaram agredi-lo.
Uma guarnição da Polícia Militar foi acionada após a tentativa de agressão. Os policiais fizeram disparos para o alto, dispersou a multidão e encaminhou o motorista para a Delegacia Territorial de Irecê, cidade vizinha.
As vítimas foram socorridas por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ainda segundo a assessoria do prefeito, as pessoas atropeladas sofreram somente escoriações. Não há informações sobre o estado de saúde delas.
Segundo o Butantan, os ensaios clínicos de fase três estão na reta final e a expectativa é de que os testes sejam concluídos até 2024, no entanto não há um prazo para que o imunizante esteja disponível para os brasileiros, processo que depende do cumprimento de uma série de normas estipuladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para Alexandre Precioso, diretor do Centro de Segurança Clínica e Gestão de Risco: Farmacovigilância e Farmacoepidemiologia, mesmo com a chegada da vacina é preciso que a população siga mantendo as ações de profilaxia contra a doença, ou seja, evitar a reprodução do mosquito Aedes Aegypti eliminando água parada, conforme orienta o Ministério da Saúde.
As pessoas vacinadas vão evitar hospitalizações e mortes e isso vai tornar a dengue controlada no país. Em qualquer situação é importante agir na prevenção. Na saúde pública a prevenção de doenças é feita principalmente a com vacinas"
Neuza Maria Frazatti Gallina,
Gerente de projetos do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas Virais do Butantan.
O Governo da Bahia ampliou por mais 10 dias o decreto que permite a presença de até 3 mil pessoas em eventos no estado. A informação foi divulgada neste sábado (20/11), por meio de publicação no Diário Oficial do Estado.
O decreto foi assinado na última sexta-feira (19/11), dia que venceria a determinação. O documento tem assinaturas do governador Rui Costa (PT) e dos secretários Carlos Mello (Casa Civil), Luiz Caetano (Relações Institucionais), Tereza Paim (Saúde) e Ricardo Mandarino (Segurança Pública).
Continua sendo obrigatória a comprovação da imunização contra a Covid-19 por todos os envolvidos nos eventos: artistas, público, equipe técnica e colaboradores. Além disso, devem ser respeitados os protocolos sanitários estabelecidos pelos Municípios, especialmente o distanciamento social e o uso de máscaras.
Na manhã de hoje, domingo, 21, uma colisão entre dois carros de passeio ocorreu no bairro Morada da Lua, na cidade de Barreiras.
Não há maiores detalhes do acidente de trânsito e um dos veículos ficou tombado, houve apenas danos materiais.
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Nov / 2021 |
84ª CIPM apreende arma de fogo em Angical |
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Nov / 2021 |
Policiais militares da 38ª CIPM apreendem drogas e arma de fogo na Agrovila 9 no município |
Na noite desta sexta feira, 19, por volta das 23h, em patrulhamento na agrovila 9, no município de Serra do Ramalho, a 38ª CIPM, realizando abordagens de rotina, avistou um indivíduo em atitude suspeita em frente à uma residência, onde foi dada a voz de abordagem por parte dos militares e encontrado substância análoga à maconha e uma arma de fogo tipo cartucheira calibre 36.
Havia um comparsa e a dupla foi encaminhada, juntamente com o material para 24ª COORPIN em Bom Jesus da Lapa.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar e provocar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu provável adversário nas eleições presidenciais de 2022, nesta sexta-feira (19). Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro ressaltou ter sido muito bem recebido nos países que visitou no Oriente Médio – Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Catar – e criticou a imprensa por noticiar o petista sendo aplaudido de pé após discurso no Parlamento Europeu.
“Tinham uns 20 deputados do PSol deles [europeus], o equivalente, num universo de 600 parlamentares tinham uns 20, 30 presentes, lógico que o pessoal bate palma. Tem maluco em tudo quanto é lugar, né? E daí a mídia nacional diz que ele foi aplaudido pelo Parlamento Europeu”, reclamou.
Reportagem do portal Metrópoles destaca que Bolsonaro voltou a minimizar a popularidade de Lula, repetindo que o petista “não pode ir na esquina tomar uma branquinha que é vaiado”.
Nesta semana, Lula empreendeu uma agenda política na Europa, focada na questão ambiental. Além do discurso no Parlamento Europeu, o petista foi recebido pelo presidente francês, Emmanuel Macron, pelo alemão Olaf Scholz, que deve substituir a chanceler Angela Merkel, e pelo primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez.