Blog Santo Antônio
Notícias
Após atos, partidos do Centrão decidem consultar bancadas sobre impeachment de Bolsonaro
Foto: Marcos Corrêa/PR

Partidos do Centrão decidiram consultar suas bancadas sobre a adesão a um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), segundo apuração da CNN Brasil.

 

A reação ocorre após discurso do presidente em São Paulo neste 7 de setembro. Bolsonaro ameaçou não acatar as decisões judiciais de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, e que só aceita eleições com contagem pública dos votos.

 

De acordo com reportagem da emissora, o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, diz que vai reunir sua bancada na semana que vem para deliberar sobre a posição do partido. A expectativa é a de que a sigla passe a pedir o afastamento de Bolsonaro.

 

Já presidente do MDB, Baleia Rossi, também afirmou à CNN que vai consultar os principais líderes de sua bancada. Foi no governo de Michel Temer que Alexandre de Moraes foi indicado ao Supremo.

 

A sigla tem quadros na liderança do governo no Congresso. Essa posição também será discutida. Mais cedo, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, anunciou que a sigla vai se reunir amanhã para debater o apoio ao impeachment.

Fonte: Bahia Notícias
Covid-19: Número de recuperados supera o de novos casos em 24h na Bahia
Foto: Jefferson Peixoto/Secom

Nas últimas 24 horas a Bahia registrou 324 casos de Covid-19, a uma taxa de crescimento de +0,03%. O número é inferior ao de recuperados no mesmo período, que alcançou 449 (+0,04%). O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) nesta terça-feira (7) também registra 6 óbitos. 

 

O total de casos já registrados no estado alcança o patamar de 1.224.498. O total de recuperados é de 1.195.409. Outros 2.506 encontram-se ativos e 26.583 tiveram óbito confirmado.
Vacinação

 

Com 9.138.408 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) com a primeira dose ou dose única, a Bahia já vacinou 82,42% da população adulta (18 anos ou mais) estimada em 11.087.169. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas. 

Fonte: Bahia Notícias
 Caetano diz que esquerda vai às ruas para 'tirar louco da Presidência'
Foto: Lula Bonfim/Bahia Notícias

O secretário de Relações Institucionais da Bahia, o ex-deputado Caetano (PT) afirmou, durante ato realizado nesta manhã por no Campo Grande, em Salvador, que a esquerda ocupa as ruas neste 7 de Setembro como forma de defesa da democracia, da soberania e, principalmente, “para retirar esse louco da Presidência”. 

 

O petista também comentou as conversas que devem culminar em uma reaproximação entre o PT e o MDB, visando 2022. “O PT está construindo aliança para ganhar e recuperar o Brasil e trazer de volta as políticas afirmativas, o desenvolvimento que Lula fez nesse país, o combate ao desemprego e trazer o pleno emprego. O PT vai buscar unir o Brasil para poder derrotar esse genocida que se chama Bolsonaro”, disse ao Bahia Notícias durante participação no movimento Grito dos Excluídos. 

 

A manifestação reuniu partidos de esquerda, movimentos sociais e grupos contrários ao presidente Jair Bolsonaro. Nesta manhã, a capital baiana também foi sede de manifestações favoráveis ao presidente e às pautas por ele fomentadas, as quais contrariam a Constituição brasileira. Os grupos pró-Bolsonaro se reuniram no Farol da Barra. 

Fonte: Bahia Notícias
Fux, Pacheco e Lira dizem desconhecer reunião citada por Bolsonaro em ato na Esplanada
Fotos: Marcos Corrêa/PR

Os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, da Câmara, Arthur Lira (PP) e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), desconhecem a reunião citada por Jair Bolsonaro em discurso nesta terça (7) na Esplanada dos Ministérios. 

 

A apoiadores, durante uma fala com ameaças golpistas ao STF, Bolsonaro disse que haverá um encontro entre os chefes de Poderes nesta quarta (8) por meio do Conselho da República (reveja).

 

"Amanhã estarei no conselho da República juntamente com ministros para nós, juntamente com presidente da Câmara, Senado e do Supremo Tribunal Federal, com esta fotografia de vocês, mostrar para onde nós todos devemos ir". Bolsonaro não deu mais detalhes.

 

Procuradas pela Folha, as assessorias dos dirigentes das instituições que compõem o Conselho da República disseram que não há previsão de reunião com Bolsonaro. Desconhecem qualquer convite neste sentido até agora.

Fonte: Bahia Notícias
Na Paulista, Bolsonaro dobra ameaça contra Moraes: 'Ou se enquadra ou pede para sair'
Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou, na tarde deste 7 de Setembro, para seus apoiadores na Avenida Paulista, em São Paulo. Ao iniciar sua fala, Bolsonaro relembrou o processo até sua eleição e posse, exaltando os cerca de 60 milhões de eleitores que o conduziram  ao maior cargo da política brasileira. Fazendo referência ao que chama de “conscientização do que era um governo ditatorial”, Bolsonaro atacou as medidas restritivas impostas por governadores para combate a pandemia. 

 

“Tinha que esperar um pouco mais para que a população fosse se conscientizando do que é governo ditatorial. Vocês passaram pela pandemia, mas pior foi a atuação de governadores. Tolheram a liberdade de expressão, o direito de ir e vir, proibiram vocês  de trabalhar e frequentar templos”, disse. 

 

Como feito em Brasília durante a manhã, e reverberado pelo presidente já há alguns meses, o presidente dobrou os ataques ao Poder Judiciário, concentrando críticas ao ministro Alexandre de Moraes. “Temos um ministro dentro do Supremo. Ou esse ministro enquadra ou ele pede para sair”, enfatizou. Ele também desferiu críticas ao processo eleitoral e ao ministro Barroso, reativando a pauta do voto impresso. “Nós queremos eleições limpas, auditáveis e com contagem pública de votos”. 

 

“Hoje temos uma fotografia para mostrar ao Brasil e para o mundo. Para mostrar que as cores da nossa bandeira são verde e amarela. Cada vez mais nós respeitamos as leis não vamos admitir que pessoas como Alexandre deMoraes continue a açoitar nossa democracia. Enquanto vocês estiverem ao meu lado eu estarei sendo porta-voz de vocês. Essa missão é digna, essa missão é espinhosa, mas também  é muito gratificante.”

 

Ao final o presidente disparou que, de Brasília, so Deus o tira. "Preso, morto ou com vitória. Dizer aos canalhas que eu nunca serei preso. A minha vida pertence a Deus, mas a vitporia é de todos nós", finalizou, sendo ovacionado pelos apoiadores. 

 


Foto: Reprodução/CNN Brasil 

Fonte: Bahia Notícias

Trabalhadores protestam contra privatização dos Correios durante Grito dos Excluídos
Lula Bonfim / Bahia Notícias

Trabalhadores dos Correios marcaram presença no Grito dos Excluídos durante as manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), neste 7 de Setembro.

 

Segundo a vice-presidente da sindicato da categoria na Bahia (Sincotelba), Shirlene Souza, pode haver um “apagão postal no Brasil” se a desestatização sair do papel.

 

“Esse governo está tentando privatizar a única empresa publica que é presente nos 5.570 municípios. O povo brasileiro será prejudicado porque vai ficar sem entrega no seus municípios. Dos 5.570, somente 324 dão lucro, o restante vai ficar sem entrega. Vai ter um apagão postal no Brasil. É por isso que os Correios estão nas ruas de todo o Braisl dizendo não à privatização”, disse a sindicalista.

 

Os atos contra Bolsonaro em Salvador aconteceram no Centro da capital, com concentração no Campo Grande e fim na Praça Castro Alves.

Fonte: Lula Bonfim / Anderson Ramos

Fonte: JOVEM PAN

Fonte: JOVEM PAN

Fonte: JOVEM PAN

Fonte: JOVEM PAN

Fonte: JOVEM PAN

Fonte: Grupo Santo Antonio

 

Fonte: Grupo Santo Antonio

Fonte: Grupo Santo Antonio
Bolsonaro veta federação partidária que daria sobrevida a siglas pequenas
Foto: Alan Santos / PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou nesta segunda-feira (6) o projeto de lei que institui federações de partidos políticos e daria sobrevida a legendas pequenas.
 

Em sua justificativa, conforme nota divulgada pelo Palácio do Planalto, Bolsonaro alega que o projeto vai na contramão do aprimoramento do sistema representativo e "inaugura um novo formato com características análogas às das coligações".
 

"O veto presidencial objetiva salvaguardar o eleitor comum, uma vez que, como apresentada a proposição poderia afetar, inclusive, a própria legitimidade da representação", diz o texto.
 

A proposta permite a partidos políticos se organizarem em federação por ao menos quatro anos, driblando a cláusula de barreira (ou de desempenho), instituída em 2018.
 

O PC do B, por exemplo, foi um dos principais articuladores da medida no Congresso. O veto presidencial era esperado, como a Folha antecipou, mas enfrentará resistência de legendas de oposição, especialmente.
 

Está sendo costurado um acordo que prevê que o Congresso mantenha o veto. A aprovação do projeto das federações ocorreu após a votação da PEC (proposta de emenda à Constituição) da reforma eleitoral, que derrubou o distritão e retomou as coligações partidárias.
 

A expectativa é que o Senado barre a volta das coligações, a principal mudança do texto.
 

O projeto de federação partidária busca dar sobrevida a partidos nanicos que podem ser afetados pela cláusula de barreira (ou cláusula de desempenho), que entrou em vigor em 2018.
 

O dispositivo retira dos partidos com baixíssima votação mecanismos essenciais à sua sobrevivência, como os recursos do fundo partidário, acesso a propaganda gratuita na TV e no rádio, além de acesso a estruturas nos Legislativos.
 

Em 2018, 14 partidos não conseguiram atingir a cláusula, que vai crescer em 2022. Alguns só mantiveram seus recursos porque incorporaram outras legendas, como foi o caso do PC do B, que se fundiu ao antigo PPL.
 

Naquele ano, os partidos teriam que obter ao menos 1,5% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados, entre outras regras, para cumprir a cláusula e não perder recursos.
 

Em 2022 esse índice sobe para 2%. Na eleição de 2026, aumenta para 2,5% dos votos válidos, até chegar a 3% em 2030, distribuídos em pelo menos um terço dos estados -há ainda regras envolvendo uma exigência de número de deputados eleitos.
 

Das 33 legendas do país, 15 tiveram menos de 2% dos votos totais nas eleições para vereador no pleito de 2020, de acordo com levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).
 

Se repetirem esse desempenho em 2022 na eleição para a Câmara dos Deputados -que contará para os efeitos da cláusula-, agremiações como PC do B, Rede, PV, PSOL, PROS, PTC e Novo podem entrar em uma situação delicada, abrindo caminho até para a extinção.
 

Dessas sete, nenhuma diz cogitar fusão. O discurso em geral repetido pelos dirigentes é de otimismo, na linha de que os candidatos ao Parlamento trarão resultado suficiente para superar a linha de corte.

Fonte: Folhapress
Bolsonaristas invadem Esplanada com gritos contra STF
Foto: Leitor

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro furaram o bloqueio da Polícia Militar do Distrito Federal e ingressaram na Esplanada dos Ministérios na noite desta segunda-feira (6).
 

O trânsito na região estava fechado para carros desde a noite de domingo (5), mas após pressão dos manifestantes a PM liberou o bloqueio, permitindo que carros descessem em direção ao prédio do STF (Supremo Tribunal Federal).
 

"Os veículos seriam autorizados a entrar à 0h, mas alguns manifestantes tentaram forçar uma entrada com veículos num dos pontos de bloqueio. A situação foi contornada", informou a PM, em nota.
 

Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível ouvir um homem gritando: "Acabamos de invadir, a polícia não deu conta de segurar o povo". Ele ainda completa: "E nós vamos invadir o STF amanhã".
 

Após romperem o bloqueio, caminhões e centenas de manifestantes avançaram até a frente do Palácio do Itamaraty, parando em um bloqueio a poucos metros do Congresso Nacional.
 

As forças de segurança montaram um cordão de isolamento, com cerca de 30 policiais, enquanto na retaguarda havia unidades da tropa de choque.
 

Motoristas de caminhões buzinam e aceleram, sem sair do lugar, para estimular os manifestantes a seguirem adiante. A todo momento, há gritos de "libera, libera" em direção aos policiais. Muitos manifestantes consomem bebidas alcoólicas.
 

Um princípio de confusão teve início entre os próprios manifestantes, que queriam retirar um líder caminhoneiro que estava mais exaltado e estimulava romper o bloqueio.
 

Os gramados da Esplanada ficaram cheios de carros e caminhões estacionados. Alguns manifestantes montaram barracas bem próximas ao Congresso.
 

Os presentes mesclavam ofensas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, com o hino nacional e da Independência. Também havia faixas com os dizeres "supremo é o povo" e críticas a personalidades políticas, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), até então poupado pelos bolsonaristas.
 

O ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Wagner Rosário, publicou um tuíte exaltando a invasão dos manifestantes na Esplanada.
 

"Lindo ver Brasília ser tomada por pessoas de bem. Pessoas ordeiras, que só querem viver num país mais justo, mais livre e mais democrático. Tá bonito de ver!!! Viva o 07 de setembro!!", escreveu.
 

Uma fonte da Secretaria de Segurança Pública do DF disse à reportagem que o episódio está sendo tratado pelo governo local como invasão de dois bloqueios na Esplanada dos Ministérios. De acordo com o relato, não houve nenhuma negociação com a PM.
 

O esquema de segurança divulgado pelo Governo do Distrito Federal previa a revista de manifestantes, para coibir armas brancas ou de fogo, e o fechamento do trânsito na Esplanada a partir da 0h desta terça-feira (7).
 

No entanto, na noite de domingo, a Secretaria de Segurança Pública resolveu antecipar o fechamento.
 

"Em razão da presença expressiva do número de manifestantes na Esplanada dos Ministérios e para garantir a segurança e melhor mobilidade, o trânsito de veículos estará restrito a partir da noite deste domingo (5) na região. A decisão foi tomada após avaliação da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF) e das forças de segurança", disse a pasta, em nota.

Fonte: Bahia Notícias
Europa avalia terceira dose de vacina contra Covid a partir dos 16 anos
Foto: Divulgação/Prefeitura de Salvador

A EMA (Agência Europeia de Medicamentos) começou nesta segunda-feira (6) uma avaliação acelerada sobre a aplicação de uma dose de reforço de vacina contra Covid para pessoas com 16 anos ou mais.
 

O esquema em estudo é uma terceira dose de vacina produzida pela Pfizer, administrada seis meses após a imunização completa. A EMA chama esse procedimento de reforço de vacinação, porque seu objetivo é restaurar, em pessoas saudáveis, os níveis de imunidade que podem ter baixado ao longo do tempo.
 

A agência também está avaliando a recomendação de uma terceira dose de vacina m-RNA (Pfizer ou Moderna) como parte do programa básico de imunização de pessoas com baixa imunidade, que não alcançam um nível adequado de proteção com o esquema padrão.
 

Doses extras de vacina são aplicadas em cerca de 30 países -inclusive no Brasil-, para diferentes grupos populacionais, mas cientistas e entidades como a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmam que ainda faltam evidências sobre sua segurança e eficácia.
 

O comitê de medicamentos humanos da EMA vai avaliar resultados de um ensaio clínico em curso, no qual cerca de 300 adultos com sistema imunológico saudável receberam uma dose de reforço aproximadamente 6 meses após o segunda dose.
 

De acordo com a agência, o resultado deve sair "nas próximas semanas".
 

A EMA também comunicará os resultados dessas avaliações em devido tempo. Por enquanto, a agência endossa o relatório técnico divulgado na semana passada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), segundo o qual uma dose extra para pessoas saudáveis não é urgente.
 

As entidades ressalvam porém que a decisão deve ser tomada pelos grupos de aconselhamento de cada país, com base em dados específicos sobre a epidemiologia da doença, a capacidade do sistema de saúde, o avanço da vacinação básica e a disponibilidade de imunizantes.
 

A agência europeia autoriza, em caráter emergencial, o uso do fármaco da Pfizer em pessoas com 12 anos ou mais. Um processo de recomendação definitiva está em curso.
 

O governo italiano afirmou na semana passada que, após essa decisão, pode tornar obrigatória a imunização contra Covid de todos os habitantes adultos do país.

Fonte: Folhapress
Estado arrecada R$ 1,6 milhão com leilão de bens públicos
Foto: Ilustrativa/Pixabay

A Secretaria da Administração (Saeb) arrecadou R$ 1,62 milhão com a realização de um leilão de bens públicos. Promovido na última sexta-feira (03), o Leilão eletrônico 004/2021 atraiu cerca de 130 participantes, viabilizando a venda de 120 lotes com itens diversos como veículos, materiais de escritório, informática e equipamentos eletrônicos avaliados inicialmente em cerca de RS 718 mil.

 

De acordo com a pasta, o item do leilão vendido pelo maior valor foi um conjunto de materiais de escritório, incluindo condicionadores de ar e condensadoras (Lote 05/2ª Parte), avaliado em R$ 14,9 mil e arrematado por R$ 67,4 mil. Já o lote com maior ágio foi o de número 26 (parte 2), composto por sucatas de veículos diversos. Leiloado por R$ 10,5 mil, o lote obteve uma valorização de 1.400% em relação à estimativa prevista no lance inicial, que era de R$ 700.

 

O leilão foi do tipo maior oferta ou lance, ou seja, o comprador que ofereceu o valor mais alto arrematou o lote. O comando do certame ficou à cargo do leiloeiro Rudival Almeida Gomes Junior. Toda a transação foi realizada eletronicamente, por meio do site www.rjleiloes.com.br. Para participar, os interessados realizaram seus cadastros no website em até 48 horas antes do início do leilão.

 

Os licitantes vencedores devem realizar pagamento dos bens arrematados à vista, por transferência ou depósito bancário, conforme orientações do leiloeiro. Os arrematantes também pagam, ao leiloeiro, a comissão de 5% sobre o valor da arrematação.

Fonte: Bahia Notícias
Salvador retoma entrega de 4,3 mil cestas básicas a taxistas e motoristas de aplicativos
Foto: Divulgação

A prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) e da Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob), retomará, a partir desta quarta-feira (8), a entrega cestas básicas a taxistas, mototaxistas e motoristas de aplicativos.

 

Das 5.182 cestas básicas disponíveis para as categorias citadas acima, apenas 800 foram entregues até o momento, restando 4.382 unidades. A ação durará até a próxima sexta-feira (10), diariamente das 9h às 16h, na sede da Semob, em Amaralina.

 

A soma de cestas entregues até o momento, incluindo ainda catadores, trabalhadores de eventos, guardadores de carros, baleiros e ambulantes, ultrapassa a marca dos 15 mil.

 

“Esse número alto de beneficiários só pôde se concretizar com a mudança na lei 9.588/2021, levando em conta a crise econômica no país, a pandemia, a crise que a gestão atravessa, com esforço muito grande da prefeitura e sensibilidade para não deixar os soteropolitanos passarem ainda mais dificuldade com suas famílias”, explicou o titular da Sempre, Kiki Bispo.

 

Em relação aos taxistas, motoristas de aplicativos e mototaxistas, o coordenador de Táxis e Transportes Especiais da Semob, Clemilton Almeida, destaca que é importante frisar que existe um decreto diferenciado. 

 

“É preciso deixar claro que os beneficiários cadastrados com direito a recebimento da cesta, entre permissionários, são acima de 60 anos, bem como táxi comum, motoristas de aplicativos e mototaxistas. Eles fazem parte dos cadastros encaminhados com essa denominação , desde o começo em março/2020”, explicou. 

 

A entrega também continua na Guarda Municipal Civil, nos mesmos dias e horários, para as categorias de  ambulantes, guardadores da zona azul e recicladores que ainda não foram retirar seus benefícios.

 

Para saber se tem direito ao benefício, é preciso acessar o site do Salvador Por Todos (clique aqui), podendo inclusive verificar se também pode ter acesso ao auxílio de R$ 270 da prefeitura.

 

A nova lei 9.588/2021, aprovada pela Câmara de Vereadores em julho deste ano, determina a entrega dos alimentos para pessoas em situação de rua, ambulantes, barraqueiros, donos de quiosques, baianas de acarajé, feirantes, baleiros, guardadores de carro, recicladores, mototaxistas, taxistas e motoristas de aplicativo, e outros beneficiários do auxílio, acima de 42 anos. Já o valor de R$ 270 é pago para os trabalhadores informais e pessoas em situação de vulnerabilidade com idade inferior a 42 anos.

Fonte: Bahia Notícias
Clientela de 'faraó dos bitcoins' vai de motorista a empresários
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Foi um retorno muito superior ao garantido no mercado financeiro que atraiu o motorista Gentil Nunes a investir R$ 15 mil em julho deste ano na empresa de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como "faraó dos bitcoins", preso no mês passado.
 

O dinheiro foi o que restou da diferença entre a venda do apartamento em que morava na zona sul do Rio de Janeiro e a compra de outro menor, em razão da crise econômica.
 

"Tive que sair [do apartamento em que morava] por questões financeiras. Fui para um apartamento menor para segurar a grana. Foi quando eu falei que, já que está acabando [o dinheiro], preciso de algum rendimento para viver. Foi quando outros amigos entraram no negócio e me chamaram", disse Gentil.
 

O motorista é um dos 11 clientes da GAS Consultoria que já pediram à Justiça do Rio de Janeiro, em cinco cidades diferentes, o bloqueio de bens da empresa. O grupo inclui servidor público, professora, militar, advogados e empresários com investimentos que vão dos R$ 15 mil de Gentil até R$ 460 mil de um aposentado.
 

Todos foram atraídos pela promessa de 10% de retorno mensal sobre o aporte inicial por um período de dois anos a partir de investimentos em criptomoedas. Pelas regras do contrato, o valor investido não poderia ser sacado até o fim do prazo.
 

Eles temem que um eventual bloqueio de bens da empresa retenha tanto o valor aportado como interrompa os retornos prometidos. Até o momento, os clientes afirmam que a empresa está em dia com seus compromissos.
 

A Justiça Federal entendeu que o modelo de investimento tem características de uma "pirâmide financeira", na qual os novos clientes garantem o pagamento dos antigos. O esquema gera prejuízos quando a entrada de recursos não atende mais às necessidades de saídas.
 

Glaidson foi preso na Operação Kryptos sob suspeita de gestão fraudulenta ou temerária de instituição financeira clandestina, emissão ilegal de valores mobiliários sem registro prévio, organização criminosa e lavagem de capitais. Outras oito pessoas foram alvos de mandado de prisão.
 

A defesa do empresário nega irregularidades e afirma que ele atua de forma regular no mercado de criptomoedas. A empresa diz que está funcionando normalmente e a rotina de pagamentos "continua sólida".
 

Gentil trabalhava como motorista no setor de turismo, um dos mais afetados desde o início da pandemia do novo coronavírus. Passou a trabalhar com aplicativos e serviços esporádicos, com uma redução significativa na renda quando decidiu entrar no mercado de criptomoedas através da GAS Consultoria.
 

"Esté é um rendimento importante para mim. A gente está com medo de que seja bloqueado e a gente perca tudo", disse ele.
 

A propaganda boca a boca é um relato comum entre os clientes da empresa de Glaidson. A origem da indicação foi o que chamou a atenção de João Roberto de Oliveira, advogado de Itaboraí que investiu R$ 60 mil na empresa.
 

"Recebi a indicação de algumas pessoas, empresários que não caem em conto do vigário. Conheci a sede deles em São Francisco, em Niterói. Conheci o gerente. Tudo demonstrou muita seriedade", disse o advogado.
 

"Teve gente que refinanciou a casa em 25 anos para colocar dinheiro lá", contou Oliveira, que foi o primeiro a conseguir uma decisão favorável pelo bloqueio de bens da empresa, no dia seguinte à prisão de Glaidson.
 

Outra que conseguiu o bloqueio de bens foi uma professora de Cabo Frio, cidade-sede da GAS Consultoria, que investiu R$ 20 mil.
 

O advogado Ary Alves Junior, que representa quatro clientes da empresa de Glaidson, afirma que não há relatos de atraso no pagamento dos valores acertados em contrato.
 

"A empresa continua pagando. As pessoas ainda não sabem se é golpe ou não. Se [a empresa] vai quebrar ou não", disse ele.
 

Junior representa um aposentado cujo investimento é, até o momento, o maior já apresentado na Justiça: R$ 460 mil. Atua ainda em favor de um casal de empresários que investiu, junto, R$ 270 mil e uma servidora pública que aportou R$ 195 mil no negócio.
 

Também consta como cliente da GAS Consultoria o ex-superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, Jonas Roza. Ele fez 143 depósitos que somam R$ 1,9 milhão, segundo relatório do Coaf enviado à CPI da Covid. Ele afirmou que os valores estão errados, mas que só responderia sobre o caso à Justiça.
 

A prisão de Glaidson gerou uma série de protestos de clientes da empresa em cidades da região dos Lagos, onde fica Cabo Frio, e até na capital. Em todas elas, os manifestantes criticam a prisão do empresário, a quem defendem com ardor.
 

Um dos atos foi realizado em frente à sede da TV Globo, que revelou as investigações semanas antes da Operação Kryptos, em que Glaidson foi preso. Nele, os manifestantes gritaram pelo nome da repórter Lívia Torres, uma das responsáveis pelas matérias sobre o caso.
 

A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) classificou a menção à repórter na manifestação como uma ameaça.
 

"Essas ameaças são represália a matérias jornalísticas sobre o mecanismo denominado pirâmide, no qual um grande número de pessoas foi lesado. O episódio é gravíssimo e exige providências imediatas das autoridades, identificando e levando à Justiça os responsáveis", afirmou a entidade.
 

Ligações interceptadas com autorização da Justiça mostram que Glaidson orientou um segurança de sua empresa a prender jornalistas que fossem à empresa questionar sobre a atuação.
 

"Você tem que fazer reunião com esses caras e falar assim: 'Olha, é ordem do Glaidson, chegou aqui repórter... É pra pegar, pra amarrar'. E eu vou decidir o que vai fazer. Não vai fazer nada, só vai segurar. (...) Bateu repórter aí no escritório, é pra pegar! Segura! Toma celular, toma câmera, apaga tudo, e fica com o negócio na mão, com celular e com a câmera na mão... E me liga!", disse ele.
 

Glaidson trabalhou como garçom de um restaurante em Cabo Frio (RJ) até 2015, quando fundou a empresa. Neste período de seis anos, a movimentação financeira dele e suas empresas somaram R$ 38 bilhões, segundo relatório do Coaf.
 

A PF apreendeu R$ 14 milhões em dinheiro vivo e R$ 150 milhões em bitcoins no dia da prisão do empresário.
 

A GAS estava na mira da PF desde abril, quando uma denúncia anônima levou os federais a Búzios (RJ), onde foram encontrados R$ 7 milhões armazenados em malas e que seriam levados para São Paulo de helicóptero. Os valores eram transportados por uma casal que se identificou como funcionários da GAS.
 

Desde o ano passado, porém, alguns bancos encerraram unilateralmente as contas da GAS Consultaria em razão das movimentações financeiras suspeitas. A empresa conseguiu liminares na Justiça para manter ativas algumas dessas contas.
 

Rotina de pagamentos continua sólida, diz empresa A GAS Consultoria afirmou, em nota, que a rotina de pagamentos aos seus clientes "continua sólida, exatamente como planejada".
 

"Não há comprometimento algum dos contratos da empresa. No universo de milhares de contratos, a G.A.S. Consultoria entende aceitável, embora anormal, a desistência de algumas pessoas. Contudo, não há embasamento legal algum que justifique quebra de qualquer contrato", diz a empresa, em nota.
 

A firma nega atuar como "pirâmide financeira", como apontou a Justiça, porque atua há "aproximadamente uma década no mercado" e por não ter uma política de estímulo de indicação de novos clientes, característico desse esquema.
 

"O negócio entre a G.A.S. Consultoria e seus clientes é garantido por contrato registrado em cartório e com promissória de pagamentos assinados pelos representantes legais da empresa", diz a nota.

Fonte: Folhapress
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