Mais duas unidades de urgência para atender pacientes Covid-19 que necessitam de leitos de enfermaria começam a funcionar a partir desta segunda-feira (15) em Salvador, nos bairros do IAPI e do Imbuí.
Com o incremento, a capital baiana passa a ter quatro unidades básicas de saúde remodeladas – incluindo as localidades de Itapuã e Pirajá, já em funcionamento. A medida visa ampliar a capacidade de assistência da rede municipal e ajuda a desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e gripários.
Segundo a prefeitura, as estruturas funcionarão 24 horas, sete dias por semana (inclusive finais de semana e feriados), para atender pacientes que tenham demandas de emergência, mas com quadros clínicos mais leves.
No total, 250 profissionais entre médicos, enfermeiros, assistente social, farmacêutico, nutricionista, técnico de enfermagem e demais trabalhadores da saúde estarão envolvidos na assistência das unidades. Todas elas terão gestão da Fundação ABM de Pesquisa e Extensão na Área da Saúde (Fabamed).
“Estamos com equipes especializadas e preparadas para o acolhimento dessas demandas. O Ponto de Atenção às Urgências foi planejado, montado e aparelhado especialmente para atender as situações de urgência e emergência, para garantir uma assistência qualificada e resoluta por parte dos profissionais de saúde da Fabamed”, destacou Cláudia Carvalho, diretora geral da entidade.
SERVIÇOS REMANEJADOS
Para assegurar a assistência de atenção básica para população de Pirajá, os serviços complementares (curativo, coleta de material para exames laboratoriais, vacinação, marcação de consulta para outras especialidades e dispensação de medicamentos básicos) foram remanejados para Escola Municipal Alexandrina Pita, localizada na Rua Elísio Mesquita, no próprio bairro. Os atendimentos no local funcionarão de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 17h.
Já em Itapuã, IAPI e Imbuí, as equipes de saúde foram redistribuídas para reforçar o quadro de profissionais em outros postos da região.
A Bahia registrou neste domingo (14) um novo recorde de pacientes internados em leitos de UTI Covid, desde o início da pandemia. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), são 1.137 pessoas nesta situação, 26 delas crianças ou adolescentes. Com isso, a ocupação de leitos de UTI adultos atingiu 89%.
Nas últimas 24h, 80 óbitos foram registrados por causa da doença - são 13.239 mortes desde o início da pandemia no estado. O boletim epidemiológico deste domingo também contabilizou mais registrados 2.916 casos de Covid-19, sendo que 743.064 já foram confirmados até o momento.
Dentre os óbitos, 56,02% ocorreram no sexo masculino e 43,98% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,95% corresponderam a parda, seguidos por branca com 20,96%, preta com 14,95%, amarela com 0,51%, indígena com 0,14% e não há informação em 8,48% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 69,35%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,21%).
Os números de pacientes à espera de leitos mostram que o sistema de saúde baiano continua sob pressão. Às 15h deste domingo, 495 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 255 pedidos eram para internação em leitos clínicos adultos. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.
Primeira cidade a vacinar os moradores em massa contra a covid-19, Serrana (SP) encerra neste domingo (14) etapa de imunização. Segundo a Agência Brasil, a população participa de estudo clínico do Instituto Butantan para medir a eficácia da CoronaVac contra a disseminação do novo coronavírus.
De acordo com o Instituto Butantan, neste domingo, estão sendo vacinados os últimos moradores do grupo azul, que tem a maior quantidade de moradores. A cidade, de 45,6 mil habitantes, foi dividida em quatro regiões de vacinação (verde, amarela, cinza e azul), dos quais cerca de 30 mil estão aptos a serem imunizados.
SEGUNDA FASE
Na quarta-feira (17), a pesquisa entra em uma nova etapa, quando a população começa a receber a segunda dose da vacina. O cronograma seguirá o processo da primeira dose, começando pelos moradores da região verde e passando para as regiões amarela, cinza e azul.
Segundo o Instituto Butantan, as primeiras conclusões da pesquisa devem começar a ser divulgadas cerca de um mês após o encerramento da aplicação da segunda dose, ou seja, três meses após o início do estudo clínico. Como a vacinação em massa começou em 17 de fevereiro, os resultados devem sair em meados de maio.
IMUNIZAÇÃO EM MASSA
Diferentemente do restante do país, onde o plano de vacinação imuniza primeiramente os grupos prioritários, em Serrana, toda a população adulta está recebendo a CoronaVac ao mesmo tempo, conforme a publicação. De acordo com o Butantan, um dos fatores que pesou na escolha da cidade para a realização do estudo foi a proximidade com Ribeirão Preto, onde trabalham diariamente cerca de um quarto dos moradores de Serrana.
A adesão ao estudo clínico foi voluntária. Todo morador com mais de 18 anos estava apto a ser vacinado, com exceção das grávidas, das lactantes e de pessoas com contraindicação médica.
A situação da Covid-19 no Brasil é "profundamente preocupante" e será preciso um esforço considerável para mudar de direção, afirmou nesta sexta (12) a OMS (Organização Mundial da Saúde).
"O cenário brasileiro piorou desde a semana passada, com alta taxa de positivos entre pessoas testadas, forte incidência de novos casos, elevação no número de mortes, rápido aumento na ocupação de UTIs e sistema de saúde sob estresse extremo", afirmou o diretor-executivo da entidade, Michael Ryan.
"Começando pelo governo, todos no Brasil precisam levar a pademia a sério", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
"Estou profundamente preocupado com o aumento nas mortes. Não haverá redução significativa no contágio sem medidas sociais sérias, é preciso que haja mensagem clara das autoridades sobre a gravidade da situação e a necessidade das restrições, e o governo precisa fazer cumprir as medidas", afirmou.
Nos últimos dias o Brasil superou 2.000 mortes diárias por Covid-19. A média móvel de mortes também permanece em níveis altíssimos e com recordes sucessivos.
Ghebreyesus se disse desconcertado com a resposta brasileira à pandemia, completamente contrária às suas expectativas. "Visitei o Brasil muitas vezes interessado em seu forte sistema de atenção básica, seu programa de medicina da família. É um sistema robusto de vigilância, que permitiria ter lidado muito melhor com a pandemia", disse o diretor-geral.
Segundo Ryan, "cientistas, profissionais de saúde e a população do Brasil podem vencer a Covid-19, mas a dúvida é se podem contar com o apoio de que precisam para isso".
Ele afirmou que o país sempre foi referência em medidas de saúde pública no mundo, como na erradicação de doenças como sarampo e pólio, e suas ações impactam outros países "para o bem e para o mal".
"Gostaríamos de ver o Brasil indo em outra direção, mas antes disso será preciso um esforço considerável. Enquanto muitos países nas Américas do Sul e Central estão indo por um bom caminho, o Brasil não está", afirmou o diretor-executivo.
A OMS têm elevado progressivamente o tom de suas declarações sobre a situação brasileira nas últimas semanas, abandonando aos poucos ressalvas como o fato de que o país e grande e complexo e citando com mas frequência a responsabilidade de autoridades e a necessidade de levar a pandemia a sério.
A líder-técnica da OMS Maria van Kerkhove disse que há indícios de que a variedade identificada no Brasil, a P.1, é mais contagiosa e também provoca mais mortes, embora seja difícil avaliar esse efeito quando os hospitais estão em colapso.
"Quando a transmissão está fora de controle, cresce o número de casos, há mais doentes graves, mais hospitalizações e a pressão sobre o sistema de saúde provoca mais mortes desnecessárias", afirmou ela.
Segundo Kerkhove, ainda que a variante P.1 represente um risco maior, ela pode ser contida com medidas básicas como uso de máscaras, redução da mobilidade e do contato físico e higiene das mãos.
As novas menções a problemas no Brasil acontecem um ano depois do registro da primeira morte por Covid-19 no Brasil: da paulistana Rosana Urbano, 57 anos, no Hospital Municipal Doutor Carmino Cariccio (zona leste).
Trezentos e sessenta e cinco dias depois, o país conta 273 mil mortos e 11,2 milhões de casos confirmados.
A Justiça de Santa Catarina condenou duas professoras e três auxiliares de uma pré-escola, no município de Fraiburgo, por praticar tortura psicológica como forma de castigo contra até 22 crianças de berçário.
Segundo o portal G1, a condenação dos cinco funcionários aconteceu no dia 19 de fevereiro e foi divulgada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), que é o titular da ação, na última quinta-feira (11). A decisão ainda é passível de recurso.
De acordo com a denúncia, as crianças que choravam ou não agiam da forma como as professoras mandavam eram colocadas em uma caixa de papelão que dentro, tinha um boneco com uma máscara "aterrorizante" de monstro. Os buracos da caixa e a abertura eram fechados com pano ou abas. A prática era feita com alunos dos berçários I e II, que abriga crianças de 3 meses até 2 anos.
Segundo o MP-SC, as vítimas eram colocadas em um "intenso sofrimento mental", já que mesmo as crianças que não eram colocadas dentro da caixa presenciavam as cenas, ouvindo o choro e o desespero das vítimas. "As vítimas, que eram mantidas dentro da caixa por tempo suficiente para ficarem atemorizadas, reagiam chorando impulsiva e incontrolavelmente diante da pressão psicológica a que eram submetidas", detalha o MP-SC.
O nome da instituição de ensino não foi divulgado para preservar a identidade dos envolvidos e o caso está em segredo de justiça. A diretora da entidade também foi condenada por omissão. A pena aplicada a cada uma das condenadas foi de dois anos de detenção, em regime aberto. Elas ficaram sujeitas a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para o exercício da profissão pelo dobro da pena aplicada.
13
Mar / 2021 |
Alerta: Proibidas, substâncias que \'imitam\' testosterona não podem mais ser vendidas |
Modulator seletivo de receptor de androgênio - ou simplesmente "SARM", da sigla em inglês - é um produto criado por indústrias na década de 1990 com o objetivo de "imitar" a testosterona, porém apenas com ação na parte muscular. A ideia era aumentar a massa magra sem gerar efeito colateral.
Essas substâncias foram vendidas livremente durante bom tempo, porém, no dia 22 de janeiro de 2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização desse tipo de composto. A portaria foi publicada em 23 de fevereiro no Diário Oficial da União.
"Viu-se que as substâncias não tinham efeito somente no músculo, mas também efeito sistêmico, no fígado, aumentando colesterol. E até na medula, podendo levar à trombose. O produto, com o tempo, inibe a produção própria de testosterona do ser humano, e provoca dependência. Além de ter associação com alguns tipos de câncer", explica a endocrinologista Jessy Gomes.
Entretanto, alguns sites e locais permanecem oferecendo esses produtos, o que representa um perigo para os consumidores.
Segundo ela, essa substâncias já eram proibidas para atletas profissionais de alto rendimento. Porém, atletas amadores, principalmente de fisiculturismo e academia, são os que mais buscam esse tipo de esteroide anabolizante. "No caso das mulheres, é ainda pior, porque pode gerar queda de cabelo, aumento de clitóris...".
Os principais produtos, antes adquiridos em mercados, sites e lojas de suplementos, são o "ligandrol" e o "ostarini", segundo a especialista, mas existiam ainda outros menos conhecidos. "Outro perigo de comprar isso é que você pode estar comprando, numa mesma cápsula, uma coisa adulterada, com substâncias que podem provocar danos", explica Gomes. Além disso, o desempenho sexual pode ter melhora significativa no começo, porém aos poucos a pessoa vai perdendo a libido.
TRATAMENTO
Inicalmente, é preciso entender que a dependência dessas substâncias pode vir de duas formas: psicológica ou orgânica. Esta última ocorre quando o usuário deixa de produzir testosterona. A indicação, neste caso, é procurar um especialista imediatamente para tentar reverter a situação e diminuir riscos e complicações. Muitas vezes, pode ser irreversível.
"Tem como a gente acolher. A primeira coisa é que não queremos taxar, nem julgar, como especialista médico. Temos obrigação de atender e tratar de maneira que ele abandone o uso e que alivie os sintomas", lembra a doutora Jessy.
Uma das "vantagens" da criação dessa substância, de acordo com a especialista, é que ela é feita em forma de comprimido. "A testosterona, normalmente, é injetável. Ainda tinha um risco de haver compartilhamento de agulha, ou seringa. Então o surgimento dessas substâncias em comprimido foi a 'melhor coisa' para essas pessoas. Oral, duas vezes ao dia, o usuário vai aumentando, vai vendo benefício e cria a bola de neve", lamenta.
A prefeitura de Salvador e a Universidade Federal da Bahia (Ufba) firmaram um acordo de cooperação técnico-científica e cultural para formatar um estudo dos impactos da pandemia da Covid-19 entre o 5º e 9º anos do ensino fundamental em 2020 e 2021.
A informação consta na edição da última quinta-feira (11) do Diário Oficial do Município. Contudo, o acordo foi assinado no dia 26 de fevereiro entre o reitor da universidade, João Carlos Salles, e subsecretária de Educação da capital (Smed), Rafaella Cedreira.
Segundo o titular da Educação soteropolitana, Marcelo Oliveira, o estudo terá início assim que os alunos da rede municipal de ensino voltarem às aulas presenciais. Eles serão avaliados por um corpo técnico multidisciplinar da Ufba, que envolve médicos, economistas, matemáticos e membros de outras áreas de pesquisa do centro de ensino. Segundo Oliveira, o ensino fundamental da rede pública de Salvador tem 18 mil estudantes.
O objetivo principal é avaliar os impactos da retomada das aulas na incidência de novos casos de Covid-19 no município, e mensurar os efeitos sobre o desempenho dos alunos, e o eventual aumento da taxa de evasão, que, na visão dele, deve crescer.
“A grande apreensão, que vem mantendo as escolas fechadas, é a suspeita de que o retorno às aulas, com os alunos aglomerando na escola, e aumentando o fluxo no transporte público, possa aumentar a taxa de contaminação da Covid-19”, explica o secretário, em entrevista ao Bahia Notícias.
De acordo com o gestor, um dos efeitos que mais preocupa os especialistas, que é o aumento do fluxo de pessoas no sistema de transporte público, não deve acontecer em Salvador por conta do retorno das atividades na rede municipal de ensino. “No caso de Salvador, como a rede é muito capilarizada, a utilização do serviço de transporte pelos alunos é muito pequena”, aponta.
E QUANDO VOLTAM AS AULAS?
Segundo Oliveira, não há como estipular uma data para o retorno das atividades escolares no município. O intuito da prefeitura era que isto acontecesse em março. Contudo, com o aumento vertiginoso do número de casos do novo coronavírus na cidade, o plano precisou ser suspenso.
“Com o recrudescimento da curva de contaminação, que deixou todo mundo receoso por conta desta segunda onda que está sendo muito mais severa, a gente suspendeu e não tem uma data exata para retomar. O que esperamos é que esta segunda onda passe com estas medidas que o prefeito vem tomando”, torce.
IMPACTOS SENTIDOS ATÉ O MOMENTO
Mesmo sem o resultado do estudo realizado em parceria com a Ufba, já é possível sentenciar que os alunos terão aumento considerável na carga horária para os próximos meses.
“Vai ser um ano muito pesado para os alunos. Daí a minha insistência de voltar às aulas com a maior rapidez possível, porque vamos ter que fazer o ensino presencial e manter também o ensino remoto, no que chamamos de ensino híbrido, porque a carga neste ano de 2021 quase que vai dobrar em relação a um ano normal”, adverte.
Em cada ano letivo, é necessário o cumprimento de 800 horas. Por conta da pandemia, somente 108 horas foram concluídas em 2020. Portanto, os alunos terão que assistir a mais 692 horas de aulas restantes do ano passado, somadas com mais 800 horas de 2021.
“Embora tenhamos feito algumas inciativas, como distribuição de chips e aulas pela TV, como não houve uma adesão massiva na execução destes projetos àquela época, não computamos como horas letivas estas aulas que foram feitas remotamente em 2020”, lamenta.
As aulas presenciais em Salvador estão suspensas desde o dia 16 de março do último ano. À época, a medida foi tomada pelo então prefeito ACM Neto (DEM), para frear a disseminação da Covid-19 na cidade.
Desde então, as escolas, cursos e faculdades particulares aplicam o ensino remoto. Na rede pública municipal, a prefeitura iniciou em junho a transmissão de atividades na TV Aratu – estas atividades, como já citado por Marcelo Oliveira, não compuseram as horas obrigatórias para o ano letivo de 2020. No momento, as aulas seguem sendo transmitidas na Aratu, e também passaram a ser veiculadas na TV Câmara.
No último mês, às vésperas do início do pior momento da pandemia no Brasil, grupos de pais e donos de escolas pressionaram para que o prefeito Bruno Reis (DEM) reabrisse as escolas. Alguns deles, inclusive, chegaram a protestar em frente à casa do democrata.
Também no final de fevereiro, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou um estudo em que colocava Salvador como capital do país mais bem avaliada em relação aos protocolos de ensino à distância na rede pública entre março e outubro de 2020. A Bahia, por outro lado, ficou na última colocação por não ter divulgado nenhum planejamento. Dois dias após a publicação da análise, o governo do estado anunciou o início das atividades remotas em território baiano, que têm início marcado para esta segunda-feira (15).
12
Mar / 2021 |
Aviso do Grupo Santo Antonio! |
12
Mar / 2021 |
Aviso - Horário de atendimento. |
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), determinou que sejam feitas representações ao Ministério Público Estadual (MP-BA) contra os prefeitos das cidades de Curaçá, Capim Grosso, e de Malhada de Pedras, pelo pagamento indevido de multas e juros em razão de atraso no recolhimento de parcelas relativas a obrigações previdenciárias, no exercício de 2019.
De acordo com o TCM, a decisão dos conselheiros na sessão desta quinta-feira (11), ainda multou os gestores de Curaçá, Pedro Alves de Oliveira, de Capim Grosso, Lídia Pinheiro, e de Malhada de Pedras, Terezinha Alves Santos o prefeito de Curaçá, com multa no valor de R$1,5 mil cada.
Ainda segundo o órgão, ficou determinada a restituição aos cofres municipais, com recursos pessoais, dos valores gastos indevidamente. “Assim, o prefeito de Curaçá terá que devolver o montante de R$83.622,51, enquanto a prefeita de Capim Grosso devolverá a quantia de R$4.571,61. Já à gestora de Malhada de Pedras foi determinado o ressarcimento de R$24.277,05”, divulgou o TCM. Cabe recurso das decisões.
A ocupação de leitos de UTI adulto na Bahia vem mantendo ocupação igual ou acima de 80% nos últimos 19 dias. De acordo com levantamento do Bahia Notícias, desde o dia 21 de fevereiro, o total de leitos no estado alcançou o patamar indesejado.
O nível de ocupação mais crítico aconteceu na última quarta-feira (10) e quinta-feira (11), quando a Bahia chegou a 88% dos leitos de UTI destinados para adultos ocupados. Os índices variaram e transitaram de 80% até 87% antes de chegar na ocupação atual.
Entre as regiões do estado, a Nordeste vem sofrendo mais o impacto da pandemia do novo coronavírus com os leitos. Dos últimos 19 dias, apenas 4 deles não foram de 100% dos leitos de UTI adulto ocupados. A ocupação total persiste desde a última terça-feira (9) na região.
A região sul e centro-oeste da Bahia tiveram apenas 8 dias nos últimos 19 com ocupação de leitos de UTI adulto abaixo de 90%. Já na região centro-norte, entre os últimos 19 dias, 12 tiveram ocupação abaixo dos 90% no leitos de UTI adulto.
12
Mar / 2021 |
Empresários estão sendo penalizados por quem vai a paredões, diz vereadora Débora Santana |
Presidente da Comissão Temporária para Avaliação dos Impactos da Pandemia da Covid-19 e em Defesa do SUS na Câmara de Salvador, a vereadora Débora Santana avalia que os empresários vêm sendo “penalizados” por conta das pessoas que descumprem as recomendações de autoridades na área de saúde.
“Se as pessoas tivessem a consciência de que pode abrir, mas que se deve ter cautela para não aglomerar... Os empresários estão sendo penalizados porque as pessoas estão indo para paredões e indo para festas clandestinas”, disse, em entrevista ao Bahia Notícias.
Para a vereadora, é fundamental que haja a reabertura das atividades não essenciais. Contudo, ela reconhece que é necessário abrir mais leitos de tratamento exclusivo da Covid-19.
“É necessário reabrir o comércio. Tem muita gente desempregada. E, para isto, estamos correndo para abrir novos leitos para equilibrar. Tudo na vida precisa de uma balança, e ela precisa estar equilibrada. Nesse momento, não queremos que aconteça um caos. A gente atende a um e desequilibra outro. Acreditando que, abrindo leitos até terça, começamos a fluir e comércio voltará a funcionar”, comentou.
FISCALIZAÇÃO
Nesta quinta-feira (11), Débora esteve no hospital de campanha montado em Itapuã. Antes, ela já visitou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Imbuí e de Pirajá. Após visitar gripários na próxima semana, os membros do colegiado devem se reunir na quarta-feira (17) para preparar um relatório e apresentar ao prefeito Bruno Reis (DEM) e ao presidente da Câmara, Geraldo Jr. (MDB). O documento irá conter o diagnóstico do que foi analisado nas unidades de saúde montadas pela prefeitura.
“Há alguns pormenores, que são ajustes de questão de fluxo. Mas, no geral, está bem estruturado. As empresas que estão sendo contratadas são realmente voltadas a trabalho na saúde, com responsabilidade”, disse.
A vereadora é enfermeira e é ex-diretora do Hospital Roberto Santos. No ano passado, ela foi infectada pelo novo coronavírus e precisou ser internada numa UTI.
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Mar / 2021 |
Empresários estão sendo penalizados por quem vai a paredões, diz vereadora Débora Santana |
Presidente da Comissão Temporária para Avaliação dos Impactos da Pandemia da Covid-19 e em Defesa do SUS na Câmara de Salvador, a vereadora Débora Santana avalia que os empresários vêm sendo “penalizados” por conta das pessoas que descumprem as recomendações de autoridades na área de saúde.
“Se as pessoas tivessem a consciência de que pode abrir, mas que se deve ter cautela para não aglomerar... Os empresários estão sendo penalizados porque as pessoas estão indo para paredões e indo para festas clandestinas”, disse, em entrevista ao Bahia Notícias.
Para a vereadora, é fundamental que haja a reabertura das atividades não essenciais. Contudo, ela reconhece que é necessário abrir mais leitos de tratamento exclusivo da Covid-19.
“É necessário reabrir o comércio. Tem muita gente desempregada. E, para isto, estamos correndo para abrir novos leitos para equilibrar. Tudo na vida precisa de uma balança, e ela precisa estar equilibrada. Nesse momento, não queremos que aconteça um caos. A gente atende a um e desequilibra outro. Acreditando que, abrindo leitos até terça, começamos a fluir e comércio voltará a funcionar”, comentou.
FISCALIZAÇÃO
Nesta quinta-feira (11), Débora esteve no hospital de campanha montado em Itapuã. Antes, ela já visitou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Imbuí e de Pirajá. Após visitar gripários na próxima semana, os membros do colegiado devem se reunir na quarta-feira (17) para preparar um relatório e apresentar ao prefeito Bruno Reis (DEM) e ao presidente da Câmara, Geraldo Jr. (MDB). O documento irá conter o diagnóstico do que foi analisado nas unidades de saúde montadas pela prefeitura.
“Há alguns pormenores, que são ajustes de questão de fluxo. Mas, no geral, está bem estruturado. As empresas que estão sendo contratadas são realmente voltadas a trabalho na saúde, com responsabilidade”, disse.
A vereadora é enfermeira e é ex-diretora do Hospital Roberto Santos. No ano passado, ela foi infectada pelo novo coronavírus e precisou ser internada numa UTI.
A Bahia vive o momento mais crítico da pandemia e a sobrecarga dos profissionais de saúde é algo visível e verbalizado por muitos deles. No caso dos enfermeiros, segundo o presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), Jimi Medeiros, os esgotamentos físico e mental têm sido as principais queixas levadas ao órgão, principalmente nestes primeiros meses de 2021. A Bahia tem 140 mil enfermeiros e enfermeiras registrados junto ao conselho.
Para Medeiros, falta, sobretudo neste momento, valorização e reconhecimento desses profissionais. “O volume de demandas tem sido muito elevado em relação ao início da pandemia. O que a gente percebe é o subdimensionamento de profissionais de enfermagem. Ou seja, hospitais sendo abertos sem a quantidade necessária de profissionais de enfermagem, o que gera o desgaste e exaustão para quem está na linha de frente. Temos profissionais cumprindo 44 horas semanais”, relata o presidente da entidade.
Segundo ele, a baixa remuneração cria um ambiente propício para que o profissional precise acumular vínculo com duas ou mais unidades de saúde. No entanto, considerando o impacto da pandemia na rotina dos profissionais, tem se observado também um aumento nas ocorrências de afastamento de profissionais, um fato que cria preocupação e pode agravar o temor pelo colapso do sistema. “Tem uma leva de profissionais se afastando sem que outros queiram assumir os plantões”, diz.
VACINAÇÃO
Os profissionais de saúde integram o grupo prioritário de imunização da Covid-19, processo iniciado em janeiro com a distribuição das primeiras doses da vacina CoronaVac. Ao avaliar o contexto, apesar de reconhecer que os profissionais imunizados não têm apresentado estágios graves da doença, Medeiros destaca que não há ainda a possibilidade de apontar os impactos na Bahia, no que se refere à categoria.
“Nem 30% foram dos profissionais de enfermagem foram vacinados ainda. Claro que estão sendo priorizados os da linha de frente, mas tem profissionais da atenção primária, por exemplo, que estão em contato direto com as pessoas, que não foram ainda vacinados. Tem os profissionais autônomos, que trabalham em clínicas particulares, que também não foram ainda vacinados”, conclui.
11
Mar / 2021 |
LEM: Inscrições abertas para processo seletivo do IBGE; São mais de 70 vagas temporárias |
O IBGE publicou dois editais para a contratação temporária de pessoas para trabalhar na organização e na coleta do Censo Demográfico 2021.
Em Luís Eduardo Magalhães, são oferecidas 77 vagas para recenseador, 07 para agente censitário supervisor (ACS) e 01 vaga para agente censitário municipal (ACM). A remuneração é de R$ 2.100 para ACM e R$ 1.700 para ACS. Recenseador recebe por produtividade.
As inscrições para ACM e ACS vão até 15 de março, e para recenseador, até 19 de março, no site do Cebraspe (www.cebraspe.org.br/concursos).
A taxa de inscrição (R$ 39,49 para ACM e ACS, e R$ 25,77 para recenseador) poderá ser paga pela internet ou fisicamente em qualquer banco ou casa lotérica.
As provas objetivas serão aplicadas presencialmente em 18 de abril para ACM e ACS, e no dia 25 de abril para recenseadores, seguindo os protocolos sanitários de prevenção da Covid-19.
O Resultado final dos aprovados será divulgado em 27 de maio.
O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Junior Marabá foi eleito membro do Conselho Fiscal da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), representando a Bacia do Rio Grande. A posse aconteceu nesta quarta-feira (10), de forma online.
A adaptação do formato do evento aconteceu em virtude do agravamento da pandemia e com o objetivo de seguir as recomendações e medidas de enfrentamento ao novo coronavírus.
Tendo sido chapa única “UPB CADA VEZ MAIS FORTE” encabeçada por Zé Cocá (Zenildo Brandão), prefeito de Jequié, a nova diretoria da entidade foi conduzida por aclamação.
11
Mar / 2021 |
CBF, federações e clubes mantêm nacionais e estaduais |
O futebol não vai parar no Brasil por causa da pandemia. Este foi o anúncio feito nesta quarta-feira, após reunião virtual com a participação dos 40 clubes das Séries A e B e das federações estaduais, que representaram as equipes das Séries C e D.
Em relação aos campeonatos organizados pela CBF, caso haja restrição de poderes públicos locais, por conta do quadro da pandemia, a alternativa será a transferência da referida partida para outra cidade do mesmo ou de outro estado.
– Temos um trabalho incansável e de alto nível técnico, que se traduz num protocolo sanitário e processo de testagem permanente, que oferecem ambiente seguro e controlado aos jogadores e comissões técnicas. A temporada de 2020 demonstrou a robustez desse trabalho e gerou aprendizados que nos tornam hoje ainda mais preparados. O futebol brasileiro não vai parar – afirmou Rogério Caboclo, presidente da CBF.
As entidades e os clubes tomaram esta decisão com base em dados científicos de 2020, apresentados pela comissão médica especial. Os pontos são os seguintes:
1 – a disputa das competições de futebol estaduais e nacionais, sem a presença dos torcedores nos estádios, ocorre em um ambiente seguro e controlado, continuamente monitorado por meio de testes e inquéritos epidemiológicos;
2 – esse controle está regulamentado em protocolos de segurança desenvolvidos pelos médicos do futebol, infectologistas e epidemiologistas, aprovados pelas autoridades de saúde e aplicados nas competições estaduais e nacionais;
3 – com relação às competições nacionais, a CBF aplicou até este momento quase 90 mil testes, com taxa de positividade de apenas 2,2%, e analisou mais de 110 mil inquéritos epidemiológicos para garantir a segurança e a saúde dos profissionais que atuam no futebol, em especial jogadores, comissões técnicas e árbitros. Há rígidos protocolos que orientam as melhores práticas em relação às viagens, hospedagens, refeições, aos treinamentos, entre outros quesitos;
4 – estudos científicos elaborados por médicos especialistas atestam que não houve contágio entre os jogadores durante as partidas, resultados comprovados a partir do monitoramento de jogos das quatro séries do Campeonato Brasileiro, mediante a aplicação de técnicas como sequenciamento genético do vírus, constituindo-se o maior estudo feito no mundo sobre pandemia e futebol. Foram 21 competições, 367 equipes, 2.423 jogos e 218 mil minutos de futebol contabilizados pela Comissão Médica em seu trabalho científico;
5 – do ponto de vista econômico, a realização dos jogos e competições representa a quase totalidade dos recursos obtidos pelos clubes e, consequentemente, da manutenção dos empregos por eles gerados, especialmente aos profissionais que recebem as menores remunerações. Importante lembrar que, dos 11.300 contratos profissionais ativos registrados na CBF, 80% deles apresentam valores inferiores a cinco salários mínimos mensais. Recente levantamento efetuado pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (FENAPAF), reportado à CBF por seus dirigentes, apurou que cerca de 90% dos atletas sentem-se seguros e apoiam a continuidade das competições.
6 – do ponto de vista do auxílio no enfrentamento à pandemia, além dos dados científicos colocados à disposição das autoridades sanitárias, o futebol transmitido ao vivo em diversas plataformas oferece ao público uma opção de entretenimento em casa, auxiliando o poder público em suas campanhas para evitar aglomerações.
Desta forma, CBF, federações e clubes apontam existir todas as condições para a continuidade das competições com segurança e responsabilidade.
“A exemplo do que é verificado nos principais países do mundo e nos mais diversos esportes, não havendo registro, entre as ligas mais importantes, de nenhuma paralisação durante a segunda onda da pandemia nos seus respectivos países”, afirmou o comunicado da entidade que dirige o futebol nacional em suas redes sociais.
*Estadão
A quantidade de pessoas vacinadas contra a Covid-19 no Brasil chegou, nesta quarta-feira (10), a 9.013.639, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. O número representa 4,26% da população brasileira. Nas últimas 24 horas, 276.748 pessoas receberam a primeira dose do imunizante.
Entre os 9 milhões de vacinados, 3.166.189 receberam a segunda dose da vacina. O número representa 1,5% da população. Nas últimas 24 horas, 191.977 pessoas receberam essa dose de reforço necessária para completar a imunização. Vinte e cinco estados brasileiros forneceram dados sobre vacinação nesta quarta-feira.
Em São Paulo, 2,6 milhões de pessoas receberam ao menos a primeira dose. É o estado com mais vacinados em números absolutos, seguido por Minas (730 mil) e Rio de Janeiro (697 mil). Proporcionalmente, o Amazonas tem a população mais vacinada do país. Lá, 7,57% dos habitantes receberam a vacina.
Veja dados de vacinação por Estado:
TOTAL – 9.013.639 / 4,26%
AM – 318.535 / 7,57%
SP – 2.614.295 / 5,65%
DF – 159.477 / 5,22%
RS – 565.284 / 4,95%
MS – 137.127 / 4,88%
PE – 402.826 / 4,19%
CE – 382.323 / 4,16%
RJ – 697.060 / 4,01%
BA – 593.330 / 3,97%
RR – 24.766 / 3,92%
PB – 157.102 / 3,89%
ES – 156.199 / 3,84%
PR – 438.661 / 3,81%
GO – 270.147 / 3,80%
SC – 267.902 / 3,69%
RN – 127.582 / 3,61%
SE – 83.822 / 3,61%
AP – 29.821 / 3,46%
MG – 730.709 / 3,43%
TO – 52.984 / 3,33%
AC – 27.711 / 3,10%
PI – 99.034 / 3,02%
MA – 205.604 / 2,89%
RO – 51.585 / 2,87%
MT – 99.457 / 2,82%
AL – 91.174 / 2,72%
PA – 229.122 / 2,64%