O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou o pedido da Coelba para suspender a liminar que a impedia de cortar energia de bares, restaurantes e hotéis do sul da Bahia, ligados ao Sindhesul, em casos de inadimplência em decorrência da pandemia. O pedido foi acatado na última sexta-feira (19).
A Coelba pediu a suspensão da decisão da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que manteve a liminar impeditiva de cortar a energia elétrica dos estabelecimentos filiados ao sindicato. Para a Coelba, a decisão extrapolou a normatização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na Resolução 878/2020, “que institui a impossibilidade de suspensão do fornecimento da energia elétrica para os consumidores residenciais, mesmo que estejam inadimplentes, em claro atendimento ao Decreto Legislativo nº. 6, de 20 de março de 2020, o qual reconheceu o estado de calamidade pública no âmbito interno”. Além disso, diz que o Judiciário usurpou a competência da União legislar sobre matérias relativas à energia elétrica.
Também diz que para o grupo de consumidores ao qual pertence o sindicado, é preciso observar a Resolução 885/2020 da Aneel quanto ao modo de pagamento e parcelamento das faturas. Ressaltou ainda o potencial efeito multiplicador da decisão que se busca suspender, sobretudo porque inobservou a competência legislativa privativa da União. Argumenta que a decisão não analisou as consequências e impactos financeiros para a economia pública, uma vez que a Coelba não pode faturar R$ 479,3 mil dos estabelecimentos.
A Procuradoria-Geral da República opinou pela suspensão da decisão do TJ, pois “não cabe ao Poder Judiciário substituir-se aos gestores responsáveis pela condução administrativa do Estado e decidir quais políticas públicas hão de ser adotadas no enfrentamento da epidemia da Covid-19, bem como quais estabelecimentos podem ou não ter o corte do fornecimento de energia por inadimplência, ressalvadas as hipóteses de evidente afronta à ordem constitucional”.
Para o presidente do STF, a decisão impugnada pela Coelba desconsiderou as normas da Aneel sobre corte de energia elétrica. “Nesse ponto, ressalto que decisões judiciais não podem desconsiderar o papel institucional das agências reguladoras, a quem compete regular, por delegação legislativa e material da União, o serviço público de fornecimento de energia elétrica, dispondo sobre vedação à interrupção do serviço, modo de cobrança e pagamento dos débitos, dentre outras questões. Se assim agir, estará o Poder Judiciário substituindo-se aos gestores responsáveis pela elaboração de políticas públicas”, declarou.
Fux ainda declarou que a decisão poderia causar lesão à ordem administrativa e econômica em razão da insegurança jurídica no tratamento da relação contratual estabelecida entre agentes econômicos e consumidores, reforçada pelo risco de se multiplicarem medidas semelhantes, o que “justifica a intervenção da Suprema Corte em contracautela”.
Com o agravamento da pandemia, o Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta seu pior momento. As taxas de ocupação de UTIs batem recorde, com 17 capitais com pelo menos 80% das vagas ocupadas.
A estimativa é da Fiocruz, que aponta Salvador, com 82,5% de ocupação. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, as capitais com os piores indicadores são Porto Velho (RO), com lotação de 100%, Rio Branco (AC), com 88,7%, Manaus (AM) com 94,6%, Boa Vista (RR), com 82,2%, Palmas (TO), com 80,2%, São Luís (MA), com 88,1%, Teresina (PI), com 93%, Fortaleza (CE), com 94,4%, Natal (RN), com 89,0%, Recife (PE), com 80,0%, Rio de Janeiro (RJ), com 85,0%, Curitiba (PR), com 90,0%, Florianópolis (SC), com 96,2%, Porto Alegre (RS), com 84,0%, Campo Grande (MS), com 85,5%, e Goiânia (GO), com 94,4%.
Um novo estudo publicado na revista Cerebral Cortex, conduzido por cientistas da Universidade de Basileia, na Suíça, traz conclusões surpreendentes sobre o consumo diário de cafeína. Os pesquisadores afirmam que beber o equivalente a uma xícara de café por dia pode alterar o volume da massa cinzenta no cérebro de uma pessoa por algum tempo. Por outro lado, também sugerem que o consumo da mesma quantidade da bebida não parece ter efeito na qualidade do sono, contradizendo uma crença popular.
Para conduzir o experimento, os pesquisadores recrutaram 20 voluntários saudáveis, todos habituados a beber café diariamente. Por dez dias, eles foram instruídos a tomar três cápsulas de cafeína de 150 miligramas por dia, enquanto se abstinham de todas as outras fontes de cafeína. O protocolo, depois, foi repetido por mais dez dias, nos quais os participantes receberam comprimidos de placebo.
Ao final de cada período de dez dias, os autores do estudo escanearam os cérebros dos participantes usando imagens de ressonância magnética funcional (fMRI), ao mesmo tempo que mediam sua atividade cerebral enquanto dormiam. Os resultados indicaram que os volumes de massa cinzenta diminuíram após o uso regular de cafeína, mas aumentaram após dez dias de abstinência.
“Nossos resultados não significam necessariamente que o consumo de cafeína tenha um impacto negativo no cérebro”, diz um dos autores do estudo, a Dra. Carolin Reichert, do Centro de Cronologia de Basileia, em comunicado.
“Mas o consumo diário de cafeína evidentemente afeta nosso 'hardware' cognitivo, o que por si só deveria dar origem a mais estudos", acrescentou Reichert. Ela lembra que, no passado, os efeitos da cafeína na saúde foram investigados principalmente em pacientes com algum problema de saúde, mas também há a necessidade de pesquisas do tipo em indivíduos saudáveis.
A cafeína não está presente apenas no café, mas também em refrigerantes à base de cola e bebidas energéticas - condição que a torna a substância psicoativa mais consumida no mundo.
A massa cinzenta se refere às partes do sistema nervoso central compostas principalmente pelos corpos celulares das células nervosas, enquanto a substância branca compreende principalmente as vias neurais, as longas extensões das células nervosas.
O estudo constatou alterações da massa cinzenta durante o período de consumo de cafeína. Após 10 dias de placebo - ou seja, “abstinência de cafeína” - o volume da substância cinzenta foi maior do que após o mesmo período de tempo com cápsulas do estimulante.
Os pesquisadores, porém, também concluíram que essas mudanças parecem ser temporárias e que apenas dez dias de abstinência da substância estimulante são suficientes para reverter o efeito. Depois desse período, o volume da massa cinzenta se regenerou significativamente entre os participantes.
“As mudanças na morfologia do cérebro parecem temporárias, mas até agora faltaram comparações sistemáticas entre os que bebem café e aqueles que geralmente consomem pouca ou nenhuma cafeína”, observa Reichert.
As mudanças na massa cinzenta foram particularmente perceptíveis no lobo temporal medial direito, que contém estruturas-chave, como o hipocampo, para-hipocampo e giro fusiforme, e está associado à função de memória.
Para analisar o impacto dessas mudanças, os pesquisadores pediram aos participantes que completassem uma série de tarefas de memória e descobriram que eles geralmente se saíam melhor após se abster de cafeína por dez dias do que depois de consumir o estimulante.
Se por um lado as alterações na massa cinzenta ficaram níticas no estudo, por outro a comparação de dados revelou que a profundidade do sono dos participantes foi igual, independentemente de terem tomado a cafeína ou as cápsulas de placebo.
Segundo o autores, a atividade de ondas lentas (SWA, sigla de slow wave activity) durante o sono não foi completamente afetada pelo consumo de cafeína ou pelas mudanças no volume da massa cinzenta. Isso foi considerado uma surpresa, já que muitas pessoas relatam sono interrompido após a ingestão de cafeína.
Embora o café seja comumente utilizado para se permanecer acordado, os dados não sugerem uma ligação entre a profundidade do sono durante a ingestão diária de cafeína e as mudanças na morfologia cerebral.
Pouco mais de um ano depois do surgimento dos primeiros casos de Covid-19, cientistas ainda tentam entender os efeitos da doença sobre o corpo e por quanto tempo eles podem durar.
Uma pesquisa publicada na última semana no periódico médico Jama Network mostrou que 30% dos participantes ainda relatavam sintomas nove meses após contrair o vírus. A maior parte dos indivíduos acompanhados pelo estudo tiveram casos leves da doença.
Fadiga e perda do olfato ou paladar foram os sintomas mais comuns, mas problemas para respirar e confusão mental também foram relatados por alguns.
No Brasil, já há hospitais que oferecem reabilitação especializada para esses pacientes que continuam a sentir os efeitos da doença.
Heron Rached, coordenador do Centro de Cardiologia e do Centro de Tratamento Pós-Covid do Grupo Leforte, conta que vê um paralelo entre a gravidade da infecção e as sequelas deixadas.
"Pacientes com infecções mais graves vão apresentar mais sequelas, a relação é proporcional. Mas isso não quer dizer que pacientes com infecções moderadas não apresentem", diz.
Ele cita um estudo, também publicado no Jama Network, em que pacientes pós-Covid foram submetidos a tomografias cardíacas. Dentre esses, um terço havia sido hospitalizado; o restante recebeu atendimento em pronto-socorro ou se tratou em casa e 78% deles tinham alguma sequela no coração.
"O que é importante que esse estudo mostra é que, mesmo que esses pacientes não sintam nenhuma manifestação clínica dessa alteração, existe uma sequela que não foi documentada. Precisamos ver como esses efeitos vão evoluir daqui a cinco, dez, quinze anos", diz.
Para ele, haverá um aumento de doenças associadas a esses efeitos no futuro. "Vai ser difícil atribuir a sequela à Covid, porque não temos como isolar e dizer que foi o vírus. Mas a prevalência de insuficiências renais, cardíacas, arritmias e infartos vai aumentar como resultado da pandemia", afirmou.
"Isso é o que a gente está vendo no dia a dia: pacientes que tinham lesões estáveis que passaram a instabilizar depois de contrair a Covid".
Karina Tavares, fisioterapeuta do departamento de pacientes graves do Hospital Israelita Albert Einstein, cita ainda outras sequelas que podem ser deixadas pelo vírus.
Além do impacto respiratório, muscular, cardíaco e neurológico, ela lembra da parte psicológica. "Tem a questão do estresse pós-traumático, que pode acontecer com qualquer doença grave, mas que é agravado com a Covid, dá mais medo por ser uma doença nova", disse. "A pandemia também aumenta a ansiedade e transtornos psiquiátricos".
Na experiência dela, a maior parte dos pacientes relata fadiga, que pode tanto estar relacionada à parte respiratória – afetada pela infecção – quanto à parte muscular, já que o paciente fica em repouso e tem menos apetite durante a fase aguda da doença.
Rached, do grupo Leforte, ressalta a importância de procurar atendimento mesmo depois de testar negativo para o vírus.
"Imaginemos um paciente que sente um cansaço, mas que não faz o acompanhamento porque era tolerável. A longo prazo, ele pode ter um acometimento maior e um comprometimento da capacidade respiratória. Se ele tivesse sido acompanhado, poderíamos ter tratado anteriormente, com prejuízo menor à saúde", diz.
Ele diz que o programa de reabilitação é prescrito conforme a necessidade do paciente e pode envolver fisioterapia e exercícios de recondicionamento.
Tavares, do Einstein, complementa e diz que o paciente pode precisar de acompanhamento psicológico, de um terapeuta ocupacional e, às vezes, até de um fonoaudiólogo, pelos danos causados pela intrubação.
"Tem várias áreas de atuação possível", declarou ela, acrescentando que, assim como não há protocolo padrão, ainda não há tempo estimado para o tratamento.
"É importante destacar que não é todo mundo que vai ter sequela pós-Covid. Tudo depende de como cada indivíduo vai evoluir. Também não há um tempo de recuperação estimado. Alguns vão demandar um tempo maior de reabilitação", afirmou.
Eleito prefeito de Luís Eduardo Magalhães pelo DEM com 59,29% dos votos, Júnior Marabá, de 30 anos, diz que o maior problema do município é a falta de infraestrutura. De acordo com ele, a riqueza advinda do campo não se reproduz na vida da cidade. Para ele, o desafio agora é diversificar a economia e reinventar o município.
Foi a segunda tentativa sua para se tornar prefeito de Luís Eduardo Magalhães. O que o motivou a brigar pelo município e que cidade você recebeu do seu antecessor?
Eu tomei a decisão de seguir essa trajetória política e concorrer novamente ao cargo de prefeito. Eu cresci aqui em Luís Eduardo, casei, tive meus filhos, meus filhos são luis-eduardenses. Então o meu motivo de estar na política é para criar uma condição de vida melhor para as nossas famílias. Para que a gente viva melhor na cidade em que a gente está. E infelizmente a nossa cidade, durante esses 20 anos, deixou muito a desejar. Todo mundo conhece as riquezas de Luís Eduardo. A riqueza de Luís Eduardo vem dos campos, e não da nossa área urbana, não do nosso dia a dia. Nós não encontramos essa riqueza quando a gente anda nas ruas da nossa cidade. O que a gente encontra nesses 20 anos é lama, sujeira, mato e desprezo. Então essa é a cidade em que nós vivemos com a nossa família, em que nós trabalhamos, produzimos. Então eu acredito que é um papel de todos se envolver na política e lutar para viver em uma cidade, em um lugar melhor. Eu sou da iniciativa privada, na verdade, minha família vem do comércio, eu já nasci no comércio, e a gente chegou aqui em 2002 para trabalhar. E eu acho que tem que ter inovação na política. Tem que ter pessoas que se preocupem com gestão. Hoje a minha preocupação como prefeito é com a gestão da cidade. É tomar as decisões e fazer o que ninguém ousou fazer em 20 anos. É cortar gasto público, tomar as decisões difíceis. Cortar os gastos é cortar da política e colocar a gestão à frente para que se consiga melhorar a cidade.
Luís Eduardo Magalhães é o 7º PIB da Bahia. O que pretende colocar como prioridade na cidade?
Eu falo que a gente tem que ser abençoado na cidade tanto quanto a gente é abençoado no campo. E nós somos aqui, representamos mais de 16% de toda a exportação baiana. Nós somos o município que está em 1º lugar com a exportação baiana, e a nossa produção aqui é significativa. Agora o que acontece, quando você vem para dentro da cidade e vê a realidade, fica muito a desejar. Em Luís Eduardo ainda existem bairros inteiros em que a gente precisa dar cobertura de saneamento básico, existem bairros aqui em que a gente está apenas na lama e sem infraestrutura nenhuma. Qual que é nosso plano de governo em relação a isso? Nós vamos entregar um bairro por vez. Primeiro entregaremos um bairro, quando terminarmos de urbanizar esse bairro, nós vamos para outro. Agora, em praticamente 40 dias de governo, nós já lançamos o programa Novo Centro, em que a gente vai revitalizar todo o centro da cidade. O recapeamento, pintura, semáforo, sinalização, revitalização da praça, iluminação, paisagismo. Ou seja, a gente vai urbanizar o Novo Centro da cidade inteira. Então esse é um programa que a gente precisou apenas de 30 dias para se organizar e lançar. Quando concluir o Novo Centro, nós vamos avançar para o Novo Mimoso, para o Novo Santa Cruz, para as Novas Acácias. Então a gente vai entregar todos os bairros da cidade. Nossa meta é em quatro anos entregar uma cidade urbanizada, onde a população tenha dignidade na porta de casa, tenha limpeza, onde a população possa ter uma praça, uma área verde para passear com a família, onde a gente tenha dignidade de vida. Onde desde os bairros simples até os bairros mais nobres sejam tratados da mesma forma. Humanizando essa história, criando uma menção a uma senhora que vai sair de sua casa e que vai poder ir numa igreja e que, quando sair da igreja, vai poder lanchar com sua neta em uma praça e voltar para casa. Sem ela ter que afundar o salto dela na lama ou no esgoto na porta da sua casa, sem ela ter o celular roubado no meio do caminho, que ela consiga ter dignidade e uma vida comum. Uma vida simples, mas uma vida com dignidade. É isso que a gente quer. É a simplicidade e uma vida com dignidade que o povo não tem. Luís Eduardo só tem essa fama de riqueza, mas essa riqueza para a população não chegou.
Como o senhor avalia a fase atual da pandemia e o impacto que ela está tendo aí sobre Luís Eduardo?
Então, Luís Eduardo é uma cidade atípica do restante da Bahia. Luís Eduardo é uma cidade jovem, de 20 anos de emancipação, e que tem uma população muito jovem. E o quadro está muito bem controlado. Então aqui a gente tem poucos casos, está bem controlada a situação. Tanto é que o governo do estado, quando foi decretado o toque de recolher, Luís Eduardo não entrou nesse requisito.
Preocupa o fim do auxílio emergencial?
Preocupa demais o fim do auxílio emergencial, sem dúvida nenhuma. Como eu menciono, às vezes essa riqueza do campo de Luís Eduardo não chega para todos. E o auxílio emergencial estava colaborando muito com as famílias mais carentes. E às vezes nós temos aqui as pessoas que nos visitam em momentos festivos, como no Bahia Farm Show, que é uma grande feira, mas que apenas conhecem a margem da BR, dos restaurantes, até a feira. Mas que não conhecem as extremidades dos bairros mais simples. Então nesses bairros nós temos uma população significativa com grande carência e necessidade em emprego e renda. Então não tenho dúvida nenhuma de que isso vai fazer uma grande falta. Agora, a gente está se preparando aí para lançar alguns programas que vão suprir essa necessidade.
Quais as áreas mais vulneráveis da administração que vão demandar um olhar mais atencioso do senhor?
Sem dúvida nenhuma, o nosso maior problema hoje é a falta de infraestrutura, é o que deixa a desejar em Luís Eduardo Magalhães. Então é o que tem de ter maior atenção aqui e planejamento. Então nós temos um grande problema em relação à falta de planejamento urbano, um crescimento desordenado, onde foi se abrindo loteamento e houve especulação imobiliária. Na verdade, um trato entre o poder público e o privado sem uma certa ética de gestão diante de algumas liberações aqui de loteamentos, e alguns desses loteamentos liberados em área de preservação ambiental. Com isso, causou essa falta de planejamento de drenagem na cidade, onde nós temos alguns pontos de alagamentos e que dependem do projeto de macrodrenagem. Essa questão é um dos maiores desafios, para que a gente tenha uma infraestrutura melhor, com pavimentação, calçadas, áreas verdes, e qualidade de vida para todos. Outro ponto importante é que Luís Eduardo é uma cidade com uma carência muito grande na saúde, e aqui a gente está distante da capital, está distante de Salvador. Então a gente acaba sofrendo muito. E os governos que nós tivemos no passado não criaram prevenção em saúde pública. O que cria um grande problema. Quando nós montamos o governo, iniciamos com todos os postos de saúde fechados, com a porta trancada, e infelizmente com uma demanda de saúde pública reprimida muito grande. Então tem sido um desafio enorme, mas nesse mês agora, antes de 60 dias, a gente vai conseguir concluir a abertura de todos os postos de saúde do município. Conseguimos montar um plantão da dengue, pois está tendo um surto em Barreiras e em outros municípios. Estamos buscando na saúde pública esse atendimento de início, para que no segundo momento a gente tenha a conclusão da construção do Hospital Municipal, que a gente consiga colocar para funcionar e tenha um atendimento em saúde básica com excelência. Então o primeiro ponto é infraestrutura e o segundo é saúde.
O ex-prefeito ACM Neto esteve em visita a Luís Eduardo, justamente na tentativa de levar um pouco da experiência dele em Salvador. Como foi esse encontro?
Foi um bom encontro, a gente teve aqui um bom debate de gestão pública, e nós aprendemos cada dia mais com todos que conversamos que são da área de gestão e que fazem com excelência. Então eu tive o privilégio de recebê-lo aqui em Luís Eduardo Magalhães, tivemos uma boa palestra, assim como também tive o privilégio de ser recebido pelo governador Rui Costa em Salvador, onde também tivemos um momento ali muito bacana, onde trocamos muitas ideias, onde eu aprendi muito. Eu sou novo na gestão pública, sou da iniciativa privada, mas quando se trata de gestão é muito importante ouvir a todos, ouvir todos os protagonistas políticos e que têm tido aprovação. Tanto ACM Neto quanto Rui Costa têm tido aprovação dos baianos em suas gestões em suas competências.
O ex-prefeito ACM Neto saiu fortalecido das urnas. Isso o gabarita para buscar o governo do estado em 2022?
Sem dúvida nenhuma é um nome que está em disputa, um nome que está sendo levado a essa discussão de candidato a governador, agora é uma questão de construção. Eu aqui estou muito pautado na nossa gestão, na nossa eficiência, para que a gente leve uma condição melhor para os luis-eduardenses. E esperar como vai ser o cenário político de 2022.
Luís Eduardo Magalhães vive da agricultura, mas está longe de avançar no processo industrial. O que fazer para modificar essa realidade?
Nós temos agora a possibilidade de usar todo o produto interno de Luís Eduardo para que possamos fazer a produção industrial. E aí, através de uma produção industrial, ter um segundo momento de grande crescimento na cidade. Quando a gente menciona que mais de 16% de toda a exportação baiana vem de Luís Eduardo, que estamos em primeiro colocado nessa posição, é sem dúvida nenhuma um motivo de riqueza para o município, mas também uma comprovação de que nós nunca conseguimos utilizar o nosso produto interno para se tornar produto industrial. Está na hora de a gente se preocupar e começar a fazer isso. Então eu estou trazendo um projeto inovador para Luís Eduardo, que cresceu através da agricultura, temos 20 anos, e querendo ou não a gente está na hora de ter um segundo momento de crescimento. Então a minha gestão será uma gestão inovadora, onde eu quero trazer esse segundo “boom” para Luís Eduardo. Vai ser através da agroindústria, temos aí um algodão que é um dos melhores do mundo, é comparado ao algodão egípcio, então a gente pode entrar na indústria têxtil, na área de tecelagem, esmagadoras, e tantas outras atividades aí voltadas à indústria de fiação, e outros produtos. Além disso, fomentar o comércio local, assim como a agricultura familiar. A agricultura familiar de Luís Eduardo nunca foi vista, e a gente tem como aqui usar da agricultura familiar, essas produções para abastecer Luís Eduardo, a região do oeste, subir o nordeste. Somos um centro de distribuição natural, nossa localização é privilegiada. A gente tem como usar Luís Eduardo como um grande polo de produção na agricultura familiar também. Então é isso, o desafio é diversificar a economia. Agroindústria, comércio, agricultura familiar, está na hora de reinventar Luís Eduardo.
Para finalizar, que mensagem o senhor deixa para a população?
Luís Eduardo Magalhães vai ser referência de gestão para a Bahia, para o Brasil e que o nosso governo vai dar certo.
25
Fev / 2021 |
Prefeito Junior Marabá participa da cerimônia de posse de João Roma no Ministério da Cidad |
O Prefeito Junior Marabá participou nesta quarta-feira (24), em Brasília, da posse do novo ministro da Cidadania, João Roma do Republicanos da Bahia. O político esteve recentemente em Luís Eduardo Magalhães conhecendo as demandas do Município.
"Parabenizo o meu amigo por essa importante conquista. É um Ministério responsável por cuidar das pessoas mais vulneráveis, principalmente nesse momento de pandemia. Desejo muito sucesso nesse novo desafio e sei que a Bahia, a região Oeste e Luís Eduardo têm muito a ganhar com Roma no Ministério da Cidadania", destacou o Prefeito.
Roma foi chefe de gabinete de ACM Neto na prefeitura de Salvador e é deputado Federal eleito.
25
Fev / 2021 |
LEM: Plantão da Dengue já atendeu mais de 1000 pessoas |
O Plantão de atendimento da Dengue já atendeu 1.040 pessoas com sintomas de Dengue, Zica e Chikungunya até esta terça-feira (22), em Luís Eduardo Magalhães. Uma média de 100 atendimentos diários.
Em funcionamento desde o último dia 13 de fevereiro no pátio da UPA, a estrutura montada pela Prefeitura do Município foi criada para desafogar a unidade e separar as emergências dos casos suspeitos das três arbovirores.
Uma estrutura completa, com área de triagem, sala de espera, consultório médico, atendimento de enfermagem e sala de coleta de material para exames e medicação.
"Nós temos muitas demandas reprimidas de atendimentos que não foram realizados no ano passado. Além disso, a gente se depara com um surto de Dengue, Zica e Chikungunya na nossa cidade. Então por conta disso nós montamos aqui um plantão para atender todas essas famílias, para que a gente separe o atendimento da UPA, dessa outra demanda", pontuou o prefeito Júnior Marabá.
25
Fev / 2021 |
LEM: Cerca de 500 pessoas já receberam a 2º dose da Coronavac no Drive Thru da Prefeitura |
O sistema Drive Thru da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães já aplicou a segunda dose da Coronavac em 487 pessoas, entre profissionais de saúde e idosos até esta quarta-feira (24).
O ponto está montado no estacionamento às margens da BR 242, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. E aos sábados, das 8h às 12h.
A segunda dose da vacina será aplicada apenas em indivíduos saudáveis. Sem queixas de sintomas como dores no corpo, febre ou mal estar. É fundamental a apresentação do cartão SUS e da caderneta de vacinação.
Disque Vacina
Os idosos acamados serão atendidos em casa, através do agendamento pelo ‘Disque Vacina’ (77) 3628-4984.
25
Fev / 2021 |
\'Programa Novo Centro\': Mais 15 mil metros quadrados de asfalto foram concluídos em LEM |
O 'Programa Novo Centro' já recapeou 15.730 mil metros quadrados de asfalto nas ruas Pará e Pernambuco em Luís Eduardo Magalhães.
Já são um total de 45.722 mil metros quadrados requalificados no centro do Município, somando os recapeamentos da Avenida Barreiras e das ruas Rondônia, Piauí, Pará e Pernambuco.
“O centro de LEM vai ser urbanizado, se tornando um centro compatível com o das grandes capitais”, anunciou o prefeito.
Essa é a primeira etapa de um grande projeto de urbanização do Município. A ideia é que os principais bairros sejam contemplados e recebam suas etapas. O Novo Santa Cruz, o Novo Mimoso, Novo Jardim das Acácias e assim sucessivamente.
Orçado em R$ 10 milhões de reais, além do recapeamento de cerca de 300.000 m², serão realizados os serviços de iluminação, pintura, sinalização e semáforos. A reforma da Praça Matriz também está incluída na programação.
O pontapé inicial do Programa foi realizado no Centro do município, porque a região beneficia cidadãos de toda a cidade. “Mais conforto para quem trabalha ou mora no Centro e também para quem precisa vir ao comércio, bancos e serviços que são oferecidos nesse lado da cidade”, pontuou o prefeito Junior Marabá.
25
Fev / 2021 |
Vagas do Sinebahia |
02 carpinteiros
02 auxiliares de carpintaria
6 vendedor interno
01 churrasqueiro com experiência comprovada
01 garçom com experiência comprovada
01 Cozinheira com experiência comprovada
01 Assistente administrativo, cursando faculdade de Administração
05 Classificadores de grãos, com disponibilidade para viajar, não precisa ter experiência na área
02 pizzaiolo
02 barman
Interessados encaminhar o currículo para sinebahia.luiseduardomagalhaes@setre.ba.gov.br
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Fev / 2021 |
Escolas fechadas: Retorno das aulas presenciais em Barreiras divide pais e professores |
A publicação de um decreto municipal que determinou a suspensão das aulas presenciais e o fechamento das escolas em Barreiras, reacendeu um debate que se arrasta desde meados do ano passado. Afinal, quando as escolas serão abertas? A pergunta é simples, mas a resposta divide pais, professores e especialistas.
Os pais e profissionais de saúde que defendem o retorno das aulas presenciais alegam que o ensino remoto provoca vários prejuízos ao desenvolvimento intelectual, cognitivo e mental das crianças.
Diante desses danos que prejudicam o processo pedagógico de crianças, bem como dos dados sobre a infecção de COVID-19 nesse grupo, a Sociedade Brasileira de Pediatria se manifestou favorável à retomada das aulas presenciais.
Os pediatras esclarecem que as crianças representam menos de 1% da mortalidade e respondem por 2-3% do total das internações por Covid-19. Além disso, quando contaminadas, elas apresentam quadro leve ou assintomático e, por isso, são favoráveis ao retorno.
No entanto, eles ressaltam que os gestores públicos precisam assegurar que as escolas sejam preparadas para receber os alunos na pandemia e que precisam adotar protocolos de segurança adequados para esse momento de crise sanitária.
Um dos representantes do movimento Escolas Abertas de Barreiras, Thiago Quinteiro, reforçou que os pais já perceberam como a falta de convívio social e acompanhamento pedagógico impacta a saúde mental das crianças.
“O fechamento vai trazer maiores problemas para a saúde mental dessas crianças, porque são crianças que estão entrando na fase de desenvolvimento, que precisam do convívio com outras pessoas e nós já estamos há um ano fechados (…) A gente precisa que as escolas funcionem para que as pessoas percebam que lá não é foco de infecção. Tantos outros lugares já provaram que as escolas abertas não são um problema e aqui, infelizmente, no Brasil e na Bahia, a educação não é vista como prioridade”, declarou Thiago.
O momento também divide a opinião dos profissionais da educação da cidade. Embora seja uma unanimidade que o ensino remoto é desgastante tanto para o aluno quanto para o professor e que, por isso, todos desejam retomar as aulas presenciais o mais rápido possível, é evidente que profissionais de escolas públicas e particulares enfrentam realidades diferentes. Isso se reflete na maneira como cada grupo tem se posicionado com relação a retomada das aulas presenciais na cidade.
Como as escolas particulares têm se preparado desde o início do ano para conseguir atender sua comunidade escolar da forma correta, seguindo todos os parâmetros de segurança, os profissionais da educação que trabalham nessas unidades se mostram favoráveis ao retorno das aulas.
Por conta do acesso a essa estrutura, a suspensão das aulas presenciais apenas uma semana depois das escolas voltarem a funcionar deixou muita gente decepcionada.
A gestora administrativa da Escola Jardim Imperial, Jéssica Moraes Sampaio, relatou que a notícia da nova suspensão provocou descontentamento e frustração entre aqueles que esperam tanto tempo pelo retorno das atividades escolares.
“Foi com profundo descontentamento, sentimento de injustiça e frustração, que toda sociedade escolar (direção, coordenação, professores, colaboradores, pais, e, principalmente, os alunos) reagiu diante a nova e inesperada suspensão das aulas presencias, visto que, há quase 1 ano, aguardávamos ansiosamente por esse retorno”, protestou a gestora.
Já a Coordenadora Pedagógica do Colégio Enigma, Janaina Câmara, ressaltou as dificuldades que os professores têm enfrentado em lidar com o ensino remoto, tanto do ponto de vista técnico, quanto emocional.
“Como Coordenadora Pedagógica, posso afirmar o quanto o emocional e o psicológico dos professores está afetado. Enquanto os pais desenvolvem uma função a mais no seio familiar auxiliando os filhos neste cenário, os professores buscam se atualizarem cada vez mais no universo tecnológico com vistas a atender a necessidade do momento, não que isso não seja importante, mas a dinâmica de se mostrar frente às câmeras e lidar com profissionalismo neste universo é, no mínimo intimidador”, relatou Janaina.
Em contrapartida, apesar de também enfrentarem o desafio do ensino remoto, os professores das escolas públicas alegam que as unidades escolares municipais não foram devidamente estruturadas para receber estudantes e docentes, o que poderia colocar em risco a vida de todos que precisam frequentar esses locais.
De acordo com comunicado divulgado no blog do Sinprofe, problemas como salas de aulas pequenas, sem ventilação e número insuficientes de banheiros, estão entre os fatores que podem facilitar a propagação da COVID-19 nas escolas públicas. Por isso, esses profissionais preferem continuar a ministrar aulas na modalidade online até que ocorra a vacinação contra a COVID-19.
Outro ponto que tem preocupado pais, professores e gestores educacionais é que algumas escolas de Barreiras têm enfrentado graves dificuldades financeiras. De acordo com Thiago Quinteiro, até o momento, três escolas da cidade já fecharam e outras podem seguir o mesmo caminho se o cenário não mudar.
“Nós já tivemos 3 escolas que fecharam no início do ano. Das 45 escolas privadas, 15 podem fechar até o final de março se nada for feito. A educação infantil é a que mais sofre, porque ela praticamente não tem obrigação curricular. Então os profissionais dessas áreas vão ser os primeiros a ser demitidos”, destacou Thiago.
E esse cenário contribui ainda mais para aumentar o medo e a ansiedade dos profissionais da educação que trabalham nessas unidades privadas, como lembra a gestora Jéssica Sampaio. De acordo com a gestora, professores e colabores ficam inseguros em relação a manutenção dos seus empregos, já que a escola enfrenta déficit financeiro.
A professora Cássia Marques chama a atenção para um fato que tem incomodado muitos pais e docentes – a falta de perspectivas para o futuro.
Ela ressalta que após um ano de ensino remoto, não foram apresentadas propostas e alternativas que facilitassem o processo pedagógico dos estudantes, que ainda sentem dificuldade em lidar com as aulas remotas, além do fato dos próprios professores enfrentarem dificuldades no trabalho online.
“Depois de um ano, se não dá para voltar, precisa melhorar as aulas remotas”, ressaltou Cássia.
A suspensão das aulas presenciais em Barreiras ocorreu em função da determinação do Ministério Público Estadual. O aumento do número de casos de COVID-19 na Bahia, que tem levado ao esgotamento de leitos de UTI disponíveis para pacientes contaminados com a doença, contribuiu com a decisão.
Apesar dos municípios da Região Oeste ainda não apresentarem as mesmas taxas de contaminação e óbitos observados em outras partes do estado, a descoberta de uma nova variante de COVID-19 na região, que é mais transmissível, acende o sinal de alerta e indica que as políticas públicas referentes não apenas a educação, mas também ao funcionamento de toda a cidade precisa ser acompanhada com cuidado.
Para Franciney Sardeiro, ex-secretário de educação de Barreiras, e que entende o momento que pais e alunos estão enfrentando, o momento é de priorizar a saúde coletiva.
“Entendo que muitas escolas privadas não têm tido o lucro suficiente para cumprir com as obrigações trabalhistas e ter um capital de sobra para a manutenção do status. Porém não podem desprezar a importância da vida e da saúde pública em prol de interesses individuais”, reforçou Franciney.
Enquanto as autoridades não chegam a um consenso, pais, alunos e professores aguardam ansiosamente para saber qual será o rumo da educação na cidade.
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Fev / 2021 |
HOMENAGEM DE JUSMARI AO ANIVERSÁRIO DE WANDERLEY |
A Prefeitura de Barreiras ganhou na manhã desta quarta-feira (24), mais uma importante doação feita pelo Instituto Aiba (Iaiba), através do apoio dos produtores rurais. Desta vez, o Instituto, que constantemente capta recursos no setor produtivo para investir em ações sociais, doou ao município uma lavadora horizontal industrial.
O equipamento com capacidade de 100 kg será instalado na lavanderia do Hospital Municipal Eurico Dutra e conforme a subsecretária de saúde, Jamile Rodrigues, que esteve acompanhada da diretora administrativa da unidade, Julianne Furtado, essa doação é um ganho significativo, uma vez que o hospital comporta 35 leitos clínicos, além do atendimento realizado no Pronto Atendimento Coronavírus e os centros cirúrgicos que realizam cirurgias eletivas.
“Hoje o município de Barreiras recebe com muita gratidão esta lavadora que é um ganho significativo para o Hospital Eurico Dutra que tem uma rotatividade muito grande de pacientes tanto no P.A Coronavírus, como na clínica médica e cirúrgica. Esse será um auxílio na lavagem do nosso enxoval dentro de um tempo ainda mais célere, com certeza contribuirá na nossa demanda de serviços e agora com mais qualidade”, pontuou Jamile que ainda destacou a importância da parceria do Instituto Aiba no avanço da saúde pública municipal.
A entrega da lavadora contou com a presença de Ildo João Rambo, titular do Conselho Fiscal da Aiba, e Celestino Zanella, ex-presidente da Aiba e que também integra o Conselho Consultivo. “Nesse momento agradeço a Deus por iluminar os produtores com mais essa generosidade, as doações feitas pelo Instituto Aiba são contribuições de produtores ofertadas com muito amor. O trabalho que o Instituto, ABAPA, Sindicatos e Fundação Bahia e as Prefeituras fizeram contra a Covid-19 foi extraordinário. Os efeitos dessas parcerias são sempre multiplicadores, tenho certeza que essa máquina de lavar roupas irá contribuir positivamente no trabalho já realizado por essa unidade de saúde”, disse Zanella.
Após resgatarem uma jiboia em cima de uma árvore no bairro Vila Rica, na terça-feira, 23, equipes do 17º Grupamento de Bombeiros Militar (17º GBM/Barreiras) realizaram outro resgate do tipo, nesta quarta-feira, 24, em Barreiras. Desta vez, uma jiboia de quase dois metros foi encontrada no quintal de uma casa no bairro Vila Amorim.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a moradora do local colhia limões, quando encontrou a cobra em um dos galhos do limoeiro. Conforme o órgão, os moradores contaram que algumas galinhas criadas no quintal acostumadas a ficarem embaixo do limoeiro começaram a evitar o local nos últimos dias, dando a entender que o réptil estava na árvore há algum tempo.
A captura do animal foi realizada através de um pinção e um gancho. Um dos cabos envolvidos no resgate disse que a jiboia estava agitada e ameaçou morder.
O réptil foi transportado até uma área de proteção ambiental do 4º Batalhão de Engenharia de Construção (4º BEC) e devolvido à natureza. A cobra não tinha sinais de ferimentos, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
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Fev / 2021 |
MP investiga repasse da gestão Covas a escolas de samba |
O Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação, nesta segunda-feira (22), para apurar possíveis irregularidades no repasse de R$ 33 milhões que a Prefeitura de São Paulo fez para as escolas de samba. A transferência de verba levantou suspeitas pelo fato de não ter havido carnaval e nem desfiles das agremiações.
Inicialmente, o carnaval em São Paulo estava previsto para os dias 9 e 10 de julho, quando as escolas de samba desfilariam. No entanto, o agravamento da pandemia e a falta de uma previsão de quando a maioria da população irá se vacinar fizeram com que a prefeitura cancelasse o evento no último dia 12.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo justificou que “o contrato firmado com a SPTuris, ainda em 2020, é de R$ 33 milhões e neste momento estão sendo estudadas alternativas para aplicação nos desfiles de 2022”.
– Autorizo a emissão de Nota de Reserva com Transferência de Recursos para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, no valor de R$ 20.479.475,00 para as despesas referentes a 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª parcelas do Carnaval, em favor da empresa São Paulo Turismo – diz o Diário Oficial.
O restante do montante ainda não foi destinado às agremiações.
Nesta quarta-feira (24), o Senado aprovou um projeto de lei que torna mais fácil a aquisição de vacinas contra a Covid-19 pela iniciativa privada. O texto estabelece uma série de regras para a compra dos imunizantes de modo que parte seja destinada ao Ministério da Saúde.
De acordo com a proposta, todas as vacinas compradas pela iniciativa privada deverão ser destinadas ao SUS enquanto a imunização de grupos prioritários, no PNI (Plano Nacional de Imunização), não for concluída.
Após a vacinação destes grupos, o texto estabelece que 50% das vacinas compradas deverão ser doadas ao SUS. Os outros 50% ficarão com a iniciativa privada, que deverão aplicar de forma gratuita. A comercialização será proibida.
Além disso, o projeto ainda libera estados e municípios a assumirem a responsabilidade por efeitos adversos de vacinas.
Poderão ser adquiridas vacinas com autorização de uso emergencial e também as que tiverem o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O texto agora segue para análise na Câmara dos Deputados.
O deputado federal Nilto Tatto (PT-SP) apresentou um projeto de lei (PL 481/2021), que visa proibir o uso de arma de fogo por colecionadores, atiradores e caçadores (CACs), além de promover o fechamento de clubes de tiro.
A proposta do parlamentar petista ainda aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados. Clique aqui para ver o PL.
A iniciativa vai contra uma das principais promessas do presidente Jair Bolsonaro. O governo federal tem promovido mudanças e editado decretos para flexibilizar o uso e a compra de armas.
No último dia 12, o governo alterou quatro decretos de 2019, que regulam a aquisição de armamento e munição por agentes de segurança, grupos de colecionadores, atiradores e caçadores. As mudanças flexibilizaram limites para compra e estoque de armas e cartuchos. Entre as alterações estavam o aumento, de quatro para seis, do número máximo de armas de uso permitido para pessoas com Certificado de Registro de Arma de Fogo; e a possibilidade de substituir o laudo de capacidade técnica (exigido pela legislação para colecionadores, atiradores e caçadores) por um “atestado de habitualidade”, emitido por clubes ou entidades de tiro. Outra mudança foi a permissão para que atiradores e caçadores registrados comprem até 60 e 30 armas, respectivamente, sem a necessidade de autorização expressa do Exército.
A Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil (OACB) divulgou um comunicado em que ameaça processar quem fizer publicações que ofendam o presidente Jair Bolsonaro.
O grupo pede ainda que internautas denunciem publicações com teor agressivo contra Bolsonaro.
– Se você receber ou deparar com vídeos, fotos ou qualquer outro tipo de postagem ofensiva ao presidente Jair Bolsonaro, sua família e membros do seu governo, seja por parte de políticos, artistas, professores ou qualquer um do povo, envie o material para o e-mail para secretariageral@oacb.org.br – diz trecho do comunicado divulgado na rede social.
A OACB diz ainda que já existe um grupo de advogados prontos para encaminhar processos desta natureza.
– Sua privacidade será preservada. VAMOS PROCESSAR TODOS. Nossa equipe de advogados providenciará o devido encaminhamento da NOTÍCIA CRIME e demais petições aos canais competentes. Vamos derrotar o mal – diz a OACB.