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O segundo levantamento do Índice de Infestação Predial realizado pela Secretaria de Saúde de Luís Eduardo Magalhães, indica que a situação da tríplice epidemia de Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya no município está controlada.

Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, o nível de infestação caiu para 0,23%, considerado de baixo risco para ocorrência de casos de dengue no município. O tolerável segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é de um índice inferior a 1%. Para chegar a estes dados, foram realizadas 135.467 visitas nos imóveis entre janeiro e maio deste ano.

“Nas primeiras dez semanas epidemiológicas de 2016 apresentamos 261 casos notificados de dengue e apenas 15 no mesmo período de 2015. Mesmo assim, conseguimos com muito trabalho e esforço dos agentes de combate às endemias e dos agentes comunitários de saúde, em conjunto com a colaboração e apoio da população, manter sob controle os índices da tríplice epidemia em Luís Eduardo Magalhães”, comentou o Diretor de Vigilância em Saúde, José Lima.

Segundo a Secretária de Saúde, Fernanda Fisher, mesmo com todas as adversidades, foi possível controlar a situação muito antes do que aconteceu nos anos anteriores. Fernanda explica que esse feito foi conquistado graças ao envolvimento de todas as secretarias para prevenir as causas básicas que levam o mosquito Aedes Aegypti a se proliferar no ambiente.

“A Secretaria de Educação mobilizou os professores, alunos e pais a eliminar os criadouros do mosquito e a plantar mudas de Crotalária nas Escolas e residências. Já as mudas foram produzidas pelo Viveiro Municipal da Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária. A Infraestrutura ajudou com o recolhimento de pneus e limpeza de terrenos baldios. A secretaria de Trabalho e Assistência Social levou orientações aos beneficiários dos programas sociais, enfim, essa conquista foi graças ao trabalho coletivo”, esclareceu Fernanda Fisher.

A Secretaria de Saúde alerta os moradores que apesar do índice de infestação da dengue estar controlado, é necessário que o trabalho contra o mosquito não pare no município. Vale lembrar que os ovos do Aedes Aegypti permanecem no ambiente por mais de um ano e ao entrar em contato com a água eles eclodem e se inicia um novo ciclo da doença.

“A aquisição dos equipamentos “fumacês” estão em processo final de compra e eles ficarão permanentemente a disposição do município para combater o mosquito”, comentou José Lima. “Combater a dengue é uma tarefa que deve ser realizada todos os dias do ano e não apenas no período chuvoso ou de pandemia, e para isso acontecer, o apoio da população é e sempre será fundamental”, finalizou o Diretor de Vigilância em Saúde do município.

Fonte:ASCOM, Prefeitura de LEM
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