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A Campanha Nacional de Imunização contra a Influenza, após adiamento, deverá ser iniciada no Brasil em 12 de abril, conforme confirmação do Ministério da Saúde, e irá coincidir com o processo de imunização contra a Covid-19. Em Salvador, a situação tem gerado preocupação à equipe de saúde, como revela o secretário municipal da área, Léo Prates. 

 

Para o gestor, a dificuldade está em conciliar as diversas marcas, prazos e especificidades na imunização contra a Covid-19 com outra campanha que também mobiliza um grande contingente de pessoas, inclusive alguns grupos prioritários semelhantes aos da campanha em andamento, a exemplo de idosos e profissionais da área da saúde. 

 

Para contornar a complexidade do processo, a Secretaria Municipal de Saúde avalia adotar um sistema por faseamento etário, assim como vem sendo feito com a imunização contra a Covid-19. Nesta proposta, grupos etários terão dias próprios de vacinação divulgados previamente pela a pasta. 

 

“Você só pode tomar a vacina contra a Influenza 14 dias após ter tomando a do coronavírus, e vice-versa. É bastante complexo. A minha ideia é começar na mesma reta de que começou a do coronavírus. Por exemplo, 90 anos e mais já tem mais de 70 dias que começamos a vacinar. A ideia é manter esse ritmo, e da mesma forma com os primeiros trabalhadores da saúde vacinados. Isso eliminaria o controle de um prazo. Começar na mesma linha”, explica Prates. 

 

Ao Bahia Notícias, o secretário demonstrou insatisfação com a data de início da nova campanha de vacinação. Segundo ele, o Ministério da Saúde não cumpriu o prazo inicial firmado com os Estados nordestinos. “A vacinação da Influenza era para começar agora em março, e só vai começar 12 de abril. Quer dizer, no auge da vacina de coronavírus, ainda vamos entrar no sistema de vacinação da Influenza. Essa é uma coisa que está me tirando o sono”, enfatiza.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como grupos de elevada prioridade para a vacinação contra a gripe os profissionais da área da saúde e os idosos. Em sequência, sem ordem de prioridade, aparecem as crianças de 6 meses a 5 anos, as gestantes e os portadores de determinadas doenças crônicas e/ou comorbidades.

Fonte:Bahia Notícias
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