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Uma ex-namorada e amante do vereador Dr. Jairinho contou à polícia que 6 horas após a morte do menino Henry ser atestada, conversou com o vereador “como se nada tivesse acontecido”. Em depoimento prestado na 16ª DP, na Barra da Tijuca, Zona Sul do Rio, a estudante de 34 anos afirmou que Jairinho enviou mensagens para saber sobre o resultado de um exame que ela iria realizar após queixa de ardência ao urinar.

A mulher declarou que Jairinho enviou uma mensagem dizendo: “Preciso saber o que deu no antibiograma. Tem que tratar, tem que tratar” e ao saber que ela não tinha feito o exame, questionou perguntando “Que loucura é essa?”. A amante afirmou que o vereador não disse nada sobre Henry e que só ficou sabendo da morte da criança a partir de amigos em comum e, posteriormente, da imprensa.

Ainda segundo ela, ao ser intimada para depor, o amante teria dito para ela “ficar tranquila”, porque ela só teria que relatar o relacionamento dos dois e se ele era agressivo, mas continuou sem falar nada sobre a morte de Henry ou sobre como se sentia com relação a isso.

O caso entre a estudante e o médico começou em 2014, quando Jairo era casado com a dentista Ana Carolina Ferreira Netto, com quem teve dois de seus três filhos. Em janeiro deste ano, Ana registrou uma ocorrência na mesma delegacia que está investigando a morte de Henry, alegando que foi agredida pelo ex-marido. Ela relatou ter desistido de uma viagem familiar após ter visto o vereador falando ao telefone com outra mulher.

Segundo a denúncia, em um “ataque de fúria”, Jairinho a segurou pelo braço e a arrastou até a cozinha, onde começou a ofendê-la e chutá-la “por várias vezes com muita força”. Alguns dias depois, a dentista voltou à delegacia e disse “não querer representar contra ele criminalmente”. Segundo a amante, Ana e Jairinho se divorciaram após a descoberta de que o vereador estava se relacionando com Monique, mãe de Henry.

Além da amante, nos últimos 20 dias, o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, ouviu outras 15 pessoas ligadas ao caso. Nesta segunda-feira (29), uma professora do colégio onde Henry estudou por 20 dias e a psicóloga que acompanhou o menino por cinco sessões negaram ter visto qualquer anormalidade no seu comportamento.

Fonte:Pleno News
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