O Banco Nacional de Perfis Genéticos, uma ferramenta usada para elucidar crimes, ultrapassou a marca de 100 mil perfis cadastrados.
A maior parte é ligada a pessoas envolvidas em casos violentos e de abuso sexual.
O banco foi criado em 2013 e é coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Dos 100 mil perfis, cerca de 75 mil são de pessoas condenadas e 16 mil, de vestígios do local em que o crime foi cometido. Esse material já foi usado em mais de duas mil investigações no país.
Com as informações cadastradas no banco, é possível apontar a autoria de crimes sem solução, além de comprovar a inocência de suspeitos e interligar um caso com outras investigações das demais esferas policiais.
O Banco Nacional de Perfis Genéticos é usado em investigações criminais de todo o Brasil por meio da prova pericial do DNA.
Dentre o material genético coletado pela perícia estão vestígios como fios de cabelo, sangue e outros materiais biológicos, além de exames feitos nas vítimas de violência, no Instituto Médico Legal.