21
Jun / 2016 |
Prefeitura e DNIT identificam responsáveis pelo lançamento de dejetos na obra da BR 020 |
Trabalho de fiscalização para identificar empresas e pessoas físicas que estão lançando dejetos de maneira inapropriada na obra de recuperação do processo erosão
A Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária de Luís Eduardo Magalhães, em parceria com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) da Bahia, iniciaram na manhã desta segunda-feira, 20, trabalho de fiscalização a fim de identificar as empresas e pessoas físicas que estão lançando dejetos de maneira inapropriada na obra de recuperação do processo erosivo, às margens da BR 020.
“A sociedade se mobilizou para salvar o Rio de Pedras, a Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães se empenhou e todos conseguiram obter uma solução para o problema da drenagem à margem da rodovia e a obra de recuperação através do DNIT. É inadmissível que agora, algumas pessoas que inclusive se defenderam o rio, estão danificando a obra e prejudicando a sua continuação por conta do lançamento do seu esgoto”, comenta a secretária da pasta, Fernanda de Cássia Aguiar.
Até o momento, segundo a secretária, o trabalho de fiscalização identificou duas empresas e uma pessoa física. Fernanda acredita que outras empresas e pessoas físicas que estão despejando o esgoto diretamente na obra também serão identificadas em breve. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Economia Solidária aplicou multas e iniciará procedimento para interdição dos referidos estabelecimentos. Os responsáveis terão que ressarcir os danos causados à obra, além de responderem a processo de crime ambiental junto ao Ministério Público.
Nesta obra de recuperação está sendo empregada, pela primeira vez no Brasil, tecnologia específica destinada à execução de redes de drenagem pluvial e esgotamento sanitário. A Rib Loc, como a tecnologia é chamada, surgiu na Austrália e constitui-se na colocação de tubos helicoidais de PVC, que apresentam uma série de vantagens, tais como, leveza, fácil manuseio, desempenho hidráulico, fabricação “in loco” e menor número de juntas.
O engenheiro supervisor da unidade local do DNIT, José Mariano Neto e a agente de serviços de engenharia do DNIT, Elisabete Maria dos Santos, ratificam que para a execução da obra é imprescindível que o local esteja limpo e livre de qualquer tipo de resíduo. “Para que os tubos de 8m de cumprimento por 2,30m de diâmetro grudem, é necessário 72 horas de secagem. As empresas e pessoa física multadas, danificaram parte da obra lançando seu esgoto, por isso tivemos que paralisar a obra por um tempo”, explica José Mariano Neto. “A obra de drenagem que está sendo executada é para a água da chuva e não esgotamento sanitário”, concluiu .