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O Gabinete de Segurança do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu aprovou um cessar-fogo unilateral para interromper a operação militar de Israel na Faixa de Gaza, que já dura 11 dias, segundo a imprensa israelense.

A decisão teria sido tomada após a forte pressão dos Estados Unidos para interromper a ofensiva. Na quarta-feira (19), por meio de um telefonema ao premiê, o presidente americano, Joe Biden, pediu a redução das hostilidades.

Os líderes israelenses se reuniram nesta quinta-feira (20) para discutir a ofensiva ao território palestino. Mais cedo, relatos na imprensa israelense sugeriram que uma trégua entre Israel e o grupo radical Hamas, que controla Gaza, poderia ter início na manhã de sexta-feira (21).

Segundo o jornal israelense Haaretz, uma fonte do governo Netanyahu disse que a trégua teria início às 2h de sexta-feira (20h desta quinta-feira no horário de Brasília).

A emissora pública Kan disse que a luta deveria parar imediatamente, enquanto outros canais de TV disseram que ela entraria em vigor às 2h da manhã. Não houve reação imediata do Hamas.

As negociações avançaram com a mediação do Egito. Fontes de segurança egípcia falaram, em condição de anonimato, que os dois lados, a princípio, concordaram com o cessar-fogo, mas os detalhes ainda precisavam ser resolvidos.

Desde o início dos combates, em 10 de maio, as autoridades de saúde em Gaza dizem que 232 palestinos, incluindo 65 crianças e 39 mulheres, foram mortos e mais de 1,9 mil ficaram feridos em bombardeios aéreos.

Israel diz que matou pelo menos 160 combatentes em Gaza. Autoridades em Israel colocam o número de mortos no país em pelo menos 12, com centenas de tratados por ferimentos em ataques de foguetes que causaram pânico e enviaram pessoas correndo para abrigos.

*Estadão com AP

Fonte:Pleno News
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