O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou nesta sexta-feira (2) a devolução do passaporte do empresário Carlos Wizard, que havia sido apreendido quando ele retornou ao Brasil para prestar depoimento à CPI da Covid.
Wizard escolheu ficar em silêncio durante a sessão da CPI sobre perguntas feitas pelos senadores e estava acompanhado por um advogado.
O próprio Barroso concedeu o direito de permanecer em silêncio, baseado no fato do empresário ser investigado pela CPI e não poderia ser obrigado a produzir provas contra si.
Carlos Wizard foi convocado pela Comissão por ser apontado como membro do chamado "gabinete paralelo", responsável por aconselhar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia.