08
Set / 2021 |
Na Paulista, Bolsonaro dobra ameaça contra Moraes: \'Ou se enquadra ou pede para sair\' |
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou, na tarde deste 7 de Setembro, para seus apoiadores na Avenida Paulista, em São Paulo. Ao iniciar sua fala, Bolsonaro relembrou o processo até sua eleição e posse, exaltando os cerca de 60 milhões de eleitores que o conduziram ao maior cargo da política brasileira. Fazendo referência ao que chama de “conscientização do que era um governo ditatorial”, Bolsonaro atacou as medidas restritivas impostas por governadores para combate a pandemia.
“Tinha que esperar um pouco mais para que a população fosse se conscientizando do que é governo ditatorial. Vocês passaram pela pandemia, mas pior foi a atuação de governadores. Tolheram a liberdade de expressão, o direito de ir e vir, proibiram vocês de trabalhar e frequentar templos”, disse.
Como feito em Brasília durante a manhã, e reverberado pelo presidente já há alguns meses, o presidente dobrou os ataques ao Poder Judiciário, concentrando críticas ao ministro Alexandre de Moraes. “Temos um ministro dentro do Supremo. Ou esse ministro enquadra ou ele pede para sair”, enfatizou. Ele também desferiu críticas ao processo eleitoral e ao ministro Barroso, reativando a pauta do voto impresso. “Nós queremos eleições limpas, auditáveis e com contagem pública de votos”.
“Hoje temos uma fotografia para mostrar ao Brasil e para o mundo. Para mostrar que as cores da nossa bandeira são verde e amarela. Cada vez mais nós respeitamos as leis não vamos admitir que pessoas como Alexandre deMoraes continue a açoitar nossa democracia. Enquanto vocês estiverem ao meu lado eu estarei sendo porta-voz de vocês. Essa missão é digna, essa missão é espinhosa, mas também é muito gratificante.”
Ao final o presidente disparou que, de Brasília, so Deus o tira. "Preso, morto ou com vitória. Dizer aos canalhas que eu nunca serei preso. A minha vida pertence a Deus, mas a vitporia é de todos nós", finalizou, sendo ovacionado pelos apoiadores.
Foto: Reprodução/CNN Brasil