Em reunião de sua Executiva Nacional em Brasília, o PSDB aprovou colocar-se formalmente como oposição ao presidente Jair Bolsonaro.
O partido também decidiu iniciar a discussão interna com suas bancadas sobre aderir à defesa do impeachment de Bolsonaro.
A sigla vinha tendo posição dúbia com relação ao governo, mas decidiu aderir à oposição após as falas de caráter golpista de Bolsonaro nos atos do 7 de setembro. Oficialmente, se declarava independente.
Os tucanos decidiram ainda aderir à frente de oposição do centro democrático, com partidos como DEM, MDB e Cidadania.
A decisão foi tomada por unanimidade, com o voto inclusive do deputado Paulo Abi-Ackel (MG), espécie de representante de Aécio Neves na Executiva.
Aécio, que não compareceu à reunião, é visto internamente como o membro do partido mais palatável ao presidente.