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Set / 2021 |
Prefeitura de Barreiras dá início a implantação de chips em animais apreendidos pelo Zoono |
Animais soltos nas ruas continuam sendo um problema para as equipes do Centro de Controle de Zoonoses de Barreiras. Em média, 20 equinos são retirados de logradouros públicos, todos os meses, e levados ao Zoonoses, onde precisam ser identificados por meio da marcação a fogo, um sistema tradicional, porém que também provoca sofrimento no animal. Como forma de dinamizar o processo e torná-lo mais moderno, a Prefeitura de Barreiras passou a utilizar a marcação com microchips, implantados sob a pele dos cavalos.
A remessa inicial, composta por 200 chips chegou esta semana e os cinco animais apreendidos no Centro de Controle foram os primeiros a receberem os sensores. “ Optamos por esta técnica considerando a Lei de Maus Tratos dos Animais, com isso, nosso trabalho será facilitado, principalmente nos casos em que os animais se envolverem em acidentes, ou, ainda, quando se tratar de reincidência na apreensão dos mesmos”, explica o coordenador do Zoonoses, Dorimar Almeida.
A implantação é bastante simples, o microchip, que possui o tamanho de um grão de arroz, possui um número de identificação único e que não pode ser alterado ou removido. Ele é inserido através de uma injeção subcutânea, na região do pescoço e os dados do animal são lançados em um formulário controlado pelo Centro de Zoonoses, com todas as informações. Trata-se de um método seguro e eficaz na identificação do animal, que não gera danos à sua saúde e ainda traz benefícios aos proprietários e aos profissionais que lidam com os equinos.
Todos os animais retirados das ruas durante as rondas diárias ficam no Centro de Controle. O proprietário tem um prazo de sete dias para comparecer ao local, munido do exame negativo para anemia infecciosa equina, além de pagar a taxa de estadia. Em casos de reincidência, quando o mesmo animal é recolhido pela segunda vez, o proprietário perde a posse. “Neste caso, todos passam por exames de anemia, os resultados positivos vão para eutanásia, e os negativos, para adoção, quase sempre em fazendas e propriedades rurais”, diz o médico veterinário Luiz Antônio Pedrosa.