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Nov / 2021 |
Estudantes de medicina presos suspeitos de fraudar documentos, para entrar no curso são so |
Os 19 estudantes de medicina que foram presos suspeitos de fraudar documentos para entrar na Universidade de Rio Verde (UniRV) saíram do presídio na segunda-feira (1º), segundo o delegado Danilo Fabiano. A instituição expulsou os alunos do curso.
O g1 ligou para dois advogados que representam quatro estudantes nesta terça-feira (2), às 13h30, mas as ligações não foram atendidas.
A partir de agora, eles vão responder em liberdade pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, associação criminosa e perigo a vida de outra pessoa. Um vídeo mostra quando a polícia entra na sala de aula e anuncia a prisão deles.
Os alunos apresentaram históricos escolares falsos para entrar na UniRV, alegando que tinham estudado em outras faculdades espalhadas pelo país. Foi a própria universidade que descobriu as fraudes e avisou à Policia Civil.
No dia das prisões, em 27 de outubro, a polícia cumpriu prendeu 17 alunos presos em Goianésia, um em Formosa e um em Barreiras, na Bahia.
"Grande parte dos suspeitos estudava no Paraguai e falsificou documentos de faculdades no Brasil para transferência para outras faculdades também no país. As instituições que foram alvo da falsificação informaram que eles nunca estudaram lá", esclareceu o delegado Danilo Fabiano à época da operação.
A investigação levantou que quatro estudantes são da mesma família, sendo uma mulher, seus dois filhos e seu irmão. Outro caso que chamou a atenção da polícia foi de quatro casais, sendo marido e mulher.
A Polícia Civil apurou que alguns deles nunca estudaram medicina e já entravam no quinto ou sexto período do curso. Outros suspeitos já estavam na fase de internato e atendendo à comunidade.
O delegado informou que a investigação continua para identificar se outros alunos também usaram documentos falsos para ingressar em universidades de Goiás.
A Universidade de Rio Verde (UniRV) disse em nota que identificou fortes evidências de fraude documental praticada por alguns dos candidatos no processo de transferência. A instituição explicou que as faculdades que seriam de origem dos alunos confirmaram as fraudes.