15
Nov / 2021 |
Prefeitura e Unicef se reúnem para estabelecer parceria voltada a crianças e adolescentes |
Representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) se reuniram com a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, para apresentar o projeto #AgendaCidadeUNICEF, que visa fortalecer as políticas públicas para crianças e adolescentes, formando uma rede com oito capitais brasileiras.
A proposta da iniciativa para centros urbanos envolve ações em educação, inclusão socioprodutiva e proteção contra violência que serão adotados, inicialmente, nos bairros de São Caetano e Valéria, localidades com altos índices de violência e afetados pela pandemia, segundo mapeamento da Diretoria de Infância e Juventude da Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ).
A #AgendaCidadeUNICEF inclui estratégias de enfrentamento da exclusão escolar, fortalecimento dos sistemas de saúde e educação para primeira infância, redução do impacto da violência na vida de meninas e meninos e expansão de oportunidades para adolescentes e jovens. Até 2024, a instituição apoiará as cidades parceiras com cooperação técnica, metodologias, monitoramento e intercâmbio com outras iniciativas locais e globais.
“Além de todo o fortalecimento das políticas sociais, vamos trabalhar a educação, a inclusão socioprodutiva e o combate à violência. Para isso, precisamos contar com o apoio do Unicef. Essa troca de experiências é importante para entender como chegar nessas crianças. A cidade está disposta a construir esses novos caminhos com a parceria”, pontuou a vice-prefeita Ana Paula Matos.
Segundo o Unicef, a iniciativa propõe uma atuação em um território vulnerável da capital com a garantia de priorização de investimentos, implementando ações de qualificação e integração de serviços para crianças e adolescentes. Com isso, busca fortalecer a mobilização de serviços municipais e atores-chave, como adolescentes, famílias, sociedade civil, setor privado, mídia e agentes culturais, para a criação de soluções de enfrentamento de privações e violência que possam ser escalonadas, ajudando a garantir os direitos de meninos e meninas que vivem nas cidades.