A chegada do período chuvoso exige das equipes da Vigilância Epidemiológica e do Centro de Controle de Zoonoses de Barreiras, atenção redobrada no combate às arboviroses como dengue, zika e chikungunya, transmitidas às pessoas pela picada do mosquito Aedes Aegypti. Nos meses chuvosos aumenta a formação de criadouros do mosquito fora e dentro de casa. Baldes, potes, bacias, tambores e demais recipientes que guardam água para beber e para outros usos domésticos, assim como a caixa d’água, devem ser limpos e vedados corretamente.
Para garantir uma atuação mais eficaz na ação de combate, a Vigilância Epidemiológica realiza um monitoramento constante em todos os bairros da cidade para acompanhar a taxa de incidência das doenças. Sempre que um local apresentar o índice de infestação predial superior a 1%, o mutirão de coleta de objetos que acumulem água, limpeza de terrenos baldios e quintais, além de orientações às pessoas, são realizados pelas equipes da Secretaria da Saúde.
“No último relatório identificamos que os bairros Novo Horizonte, Santa Luzia e Vila Brasil estavam com índices acima de 1% que é considerado como limítrofe pelo Ministério da Saúde. A partir daí, intensificamos nossos mutirões e abordagens junto à população, pedindo apoio para que mantenham suas casas, quintais e terrenos baldios limpos e livres de objetos que possam acumular água”, esclarece o diretor do Centro de Controle de Zoonoses, Dorimar de Almeida.
De acordo com Dorimar, no período de setembro a início de dezembro apenas cinco notificações de casos de dengue foram registradas na Vigilância Epidemiológica de Barreiras. Para que estes números continuem baixos, é importante a participação das pessoas, que, além de cuidar dos seus espaços, denunciem terrenos e pontos de acúmulo de lixo. “Nós não temos o poder de multar, por isso toda denúncia deve ser feita diretamente para a Vigilância Sanitária ou Vigilância Ambiental, que têm esta competência”, finaliza. O telefone de contato é o 3613-9545.