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Abr / 2022 |
Barreiras: Dia de cuidados e atenção à saúde dos trabalhadores dentro das ações do Projeto |
Durante todo o dia desta quarta-feira (20), pais e responsáveis por alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), matriculados na rede municipal de ensino de Barreiras, participaram de uma roda de conversa com a equipe do Centro de Estudo de Formação e Atendimento Educacional Especializado (Cefaee), para tratar de assuntos relacionados a aproximação da escola com a família ratificando a importância do envolvimento e do relacionamento de pais e professores no apoio e escolar de crianças com autismo.
Conduziram a roda de conversa a coordenadora do Cefaee, Ednéia Gomes e a subdiretora de Acessibilidade e Inclusão, Eliene Fernandes, destacando que quanto mais as famílias se envolvem com a educação dos filhos e participam ativamente da vida escolar, melhores são os resultados de aprendizagem e inclusão dos alunos.
“Nós estamos no mês de conscientização do autismo. Existe um trabalho que está sendo realizado pelos professores das salas de recursos dentro das escolas, durante todo o mês, com formação dos professores, coordenadores e gestores. Por sua vez, a escola trabalha com os alunos através do painel informativo sobre o tema. O Cefaee assumiu a responsabilidade de fazer esse trabalho com os pais e cuidadores, por isso essa roda de conversa hoje com o objetivo de informar, ouvir, estabelecer relação de parceria com as famílias desses alunos”, pontuou a subdiretora.
Atualmente, Barreiras tem aproximadamente 120 alunos com o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista, um desses alunos é o Bernardo, de 4 anos, filho da professora da rede municipal de ensino, Andrea Cristina, e segundo ela, educação é parceria entre escola e família.
“Como professora e mãe de aluno autista, a gente entende que a parceria família escola é essencial. Quando trazemos essa questão para o âmbito da educação especial, essa importância aumenta ainda mais. O Centro de Estudo de Formação e Atendimento Educacional Especializado veio para auxiliar e ajudar a todos nós a termos esse entendimento. Desde 2002 sou professora, e temos visto o número de crianças com autismo crescer nas salas de aula, então, é muito importante saber acolher essas crianças da educação especial, bem como, as famílias estarem acompanhando de perto o desenvolvimento dos seus filhos e sobretudo conhecer como é realizada a educação do seu filho na rede”, destacou.Dircom PMB