O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e a União Ciclística Internacional (UCI) vão abrir investigação para apurar o que pode ter causado o acidente que matou o ciclista iraniano Bahman Golbarnezhad durante a prova de ciclismo de estrada C4-5, nas Paralimpíadas do Rio.
De acordo com o presidente do Comitê Paralímpico do Irã, Masoudi Ashrafi, foi pedido um laudo com detalhes sobre o que teria acontecido. Ashrafi apontou que também pediu ajuda ao IPC para levar o corpo do ciclista o mais rápido possível ao seu país.
“Tivemos uma reunião a respeito. Durante a reunião, foram pedidas duas coisas: queríamos levar o corpo dele para o Irã e pedimos um laudo por parte do IPC para sabermos detalhes da ocorrência”, disse, de acordo com a Avenida Brasil. O acidente aconteceu às 10h35 da manhã em Grumari, no km 34 da Estrada da Guanabara.
O ciclista caiu em uma curva e foi projetado em uma vala com 2 metros de profundidade. De acordo com porta-voz da Rio 2016, Mário Andrada, o iraniano demorou dois minutos para ser atendido. "No atendimento, foi constatado que ele tinha danos significativos no capacete e traumatismo craniano. Ele foi [levado de] ambulância.
Durante o transporte, ele piorou, entrou em estado de sonolência, letargia e teve uma parada cardíaca. Foi, então, levado ao hospital mais próximo. No Hospital da Unimed, ele teve uma segunda parada cardíaca e faleceu. Às 11h50, foi declarado o óbito".