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A numerosa equipe montada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para a transição de governo, da qual participam cerca de setenta petistas com passagens pela polícia, dispõe de orçamento milionário de R$3,22 milhões. Uma generosa verba para menos de 60 dias de trabalho até Lula assumir o Palácio do Planalto. O montante é quase 10% do que está previsto na Lei Orçamentária de 2023 para o principal programa habitacional do Brasil, o Casa Verde e Amarela: R$ 34,1 milhões.

Mais que Bolsonaro

Lula levou mais do que Jair Bolsonaro para fazer a transição de governo em 2018. Eleito, Bolsonaro teve orçamento de R$2,93 milhões.

Boquinha

Compor a equipe também garante uma boquinha para alguns. São 50 cargos remunerados com salários que começam em R$2,7 mil.

Holerite

Do grupão de Lula, que, não custa lembrar, é pago com dinheiro público, o maior salário é o do vice-eleito Geraldo Alckmin: R$ 17,3 mil.

Nobre Instalação

A equipe também não tem do que reclamar do local de trabalho. Está instalada no CCBB, imponente prédio assinado por Oscar Niemeyer.


J&F de Joesley perde mais uma para a Paper

A holding J&F, dos notórios irmãos Wesley e Joesley Batista, perdeu mais uma batalha contra a Paper Excellence pelo controle da Eldorado Celulose, após tentar anular a arbitragem da qual foi derrotada, na disputa bilionária, utilizando a mesma estratégia de um médico que brigava com o plano de saúde Amil. A J&F entrou com queixa-crime numa delegacia contra o árbitro indicado pela Amil, como fizeram contra o árbitro indicado pela Paper. No fim, foram novamente derrotados.

Precedente fajuto

A avaliação nos meios jurídicos é que a J&F tentou criar um precedente com o caso da Amil para usar na ação que a J&F. A manobra fracassou.

Desastre e derrota

O grupo dos irmãos Batista tentava anular a arbitragem na qual a Paper venceu por unanimidade. Mas a Justiça não anulou arbitragem da Amil.

Manobra rejeitada

O relator do caso, desembargador Jorge Tosta, do Tribunal de Justiça de São Paulo, rejeitou a manobra da J&F e impôs nova derrota aos Batista.

Na trave

Lula frustrou a ida do deputado José Guimarães (PT-CE) à presidência do PT. O partido estava em pé de guerra para saber quem seria o novo chefão, mas Gleisi Hoffmann deve permanecer no posto.

Eletrobrás é privada

A visão obtusa de petistas da Transição, tipo Paulo Pimenta, não lhes permite perceber que a privatização da Eletrobras decorre de lei aprovada no Congresso e de decisões dos tribunais, e está consumada.

Cerimonial

Já circula entre parlamentares e o alto escalão de Brasília o convite para a posse de Bruno Dantas como presidente do Tribunal de Contas da União. O evento será no próximo dia 14.

Cidade que nunca dorme

Tem tudo para acabar mal o anúncio do prefeito de Nova York (EUA) de que vai “hospitalizar à força” pessoas com “transtornos mentais”, para retirá-las das ruas e metrôs. Difícil mesmo será definir os “transtornos”.

Bola da vez

Entre Câmara e Flávio Dino, o PSB prefere mandar o senador eleito do Maranhão para o governo. Com isso, a sigla também manteria a vaga no Senado, já que a suplente Ana Paula Lobato também é do partido.

Há pouco tempo

Completa 104 anos no domingo a viagem do presidente Woodrow Wilson (EUA) para negociar termos de paz da 1ª Guerra Mundial na França, se tornando o primeiro mandatário norte-americano a viajar para a Europa.

Longe do pico

Apesar da recente atenção dada à covid no Brasil, existem cerca de 500 mil casos ativos da doença em todo o País. O pico de infecções em 2022 foi na onda omicron, quando 3 milhões de brasileiros ficaram doentes.

Outra marcha

A agenda da Câmara dos Deputados não prevê nada além de sessões solene e não-deliberativas nesta segunda-feira (5). Faltam apenas três semanas para o recesso parlamentar de fim de ano.

Pensando bem...

...prometer no governo dos outros pode dar azar

Fonte:Coluna do Cláudio Humberto/Diário do Poder
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