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As ações aconteceram entre os dias 03 e 07 de março e tiveram o objetivo de coibir a circulação de veículos furtados, roubados ou com indícios de adulteração dos seus elementos identificadores.

A Polícia Rodoviária Federal segue firme no combate aos crimes veiculares. Batizada de “Dublê”, a operação teve como objetivo identificar fraude veicular relacionados à adulteração, a clonagem, a receptação, o furto, o roubo, o uso documento falso e demais ilícitos e contou com a participação de PRF’s lotados nos mais distintos locais do Brasil.

As ações foram desencadeadas nas BR 's 242, 135, 020 e 349, que cortam cidades importantes como: Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Ibotirama, Correntina, Formosa do Rio Preto e Santa Maria da Vitória, região do oeste baiano.

Na oportunidade, 22 veículos foram recuperados, sendo 19 motocicletas e 3 automóveis.

Os delitos de roubo e furto de veículos, bem como suas posteriores adulterações, são uma problemática enfrentada pelos órgãos de segurança pública em várias regiões do país, não apenas pela frequência, mas também pela gravidade da violência muitas vezes empregada durante os eventos. Diante dessa situação, a PRF concentrou seus esforços para coibir a circulação desses veículos.

Orientação:

A PRF alerta que muito desses veículos são vendidos bem abaixo do valor de mercado e são oferecidos em redes sociais da internet, multiplicando o lucro da associação e tornando rentável o negócio, alimentada pelo comércio ilegal desses veículos clonados.

Como funciona o crime das fraudes veiculares:

O crime de fraudes veiculares resulta em múltiplas vítimas e está dividido em três fases distintas: o roubo, a adulteração e a revenda.

Na primeira fase temos claramente identificada a primeira vítima, que é a pessoa que teve seu veículo furtado ou roubado e, neste último caso, frequentemente com o uso de violência por parte dos criminosos.

Na segunda fase, a adulteração, os criminosos trocam a identificação do veículo e seus documentos para que pareça ser um veículo regular, também conhecida como clonagem. Neste momento o veículo recebe placas de outro veículo idêntico e o proprietário desse veículo, que se encontra em situação regular, torna-se a segunda vítima dos criminosos pois passa, muitas vezes, a receber multas de trânsito por infrações relacionadas ao veículo clonado.

A terceira e última fase é a revenda, alimentada pelo comércio ilegal desses veículos clonados, muitas vezes negociados em sites na internet por valores inferiores ao preço real do veículo. Nesta terceira fase do crime temos a terceira vítima em potencial, o comprador que, inadvertidamente, passa a ter a posse do veículo clonado.

Fonte:PRF
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