A LaMia será investigada pelo governo boliviano. O anúncio foi feito neste domingo (4) pelo ministro de Obras Públicas do país, Milton Claros. A empresa é responsável pelo avião que caiu na Colômbia com jogadores e comissão técnica da Chapecoense, jornalistas e convidades, na última terça-feira (29).
Uma investigação ainda deverá ser iniciada, com prazo de dez dias, para determinar o contexto em que a Direção Gerla de Aeronáutica Civil (DGAC) do país autorizou a empresa a fazer tráfego aéreo. De acordo com o jornal El Deber, da Bolívia, foram encontradas evidências de possíveis violações de direitos, quebra de controle interno, uso indevido de influência e omissão.
Também há suspeita de conflito de interesses e tráfico de influência, diante das relações diretas entre um servidor da DGAC e um gerente da empresa. O diretor de registro do setor, Gustavo Steven Vargas, seria filho de Gustavo Vargas, diretor geral da LaMia e ex-piloto do grupo aéreo da presidência.