O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou seus ataques contra empresas norte-americanas que deslocam a produção para o exterior e demitem seus funcionários nos EUA. Em uma postagem no Twitter, ele disse que haverá consequências como uma tarifa de importação de 35% "para essas empresas que querem vender seus produtos, carros, aparelhos de ar-condicionado, etc, de volta para os EUA.

Por favor, estejam avisados antes de cometer um erro muito caro." Em vez de transferir uma fábrica para fora dos Estados Unidos, ele incentivou os líderes empresariais a explorarem as fábricas entre Estados e negociarem incentivos fiscais, estimulando uma estratégia que alguns funcionários dos Estados temem que irá resultar em uma guerra fiscal.

Trump ajudou a alimentar essas preocupações, projetando US$ 7 milhões em isenções fiscais na semana passada para salvar 800 empregos em uma fábrica em Indiana, propriedade da Carrier Corp., uma unidade da United Technologies Corp. Esse acordo poderá exacerbar uma corrida para conceder incentivos fiscais que tirariam grandes pedaços dos orçamentos do Estado em alguns lugares. "Nossa competição principal costumava estar na América Central e no Sudeste Asiático", disse o senador do Estado republicano da Carolina do Sul, Wes Climer. "Agora, algumas das nossas mais ferozes competições vêm de Estados vizinhos."