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O projeto de Lei nº 018/2017 de autoria do vereador Kenni Henke (DEM), que dispõe sobre o controle e identificação da frota de veículos e máquinas pesadas a serviço da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães foi reprovado com sete votos a seis, em primeira votação realizada na Câmara de Vereadores nesta terça-feira, 11.

Os que votaram contrários ao projeto alegaram que já existe uma lei de 2004, de autoria do vereador Cabo Carlos, que versa sobre o mesmo assunto. Quem votou favorável, sustentou o voto na determinação em que uma lei anula a outra. Até o presidente da Casa, Reinildo Nery (PSDC), que não precisava votar nem se pronunciar, fez questão de defender o projeto. “Eu respeito a opinião de cada vereador, mas eu também não posso concordar quando o vereador diz que o projeto de 2004 de autoria do vereador Cabo Carlos é o mesmo do projeto de agora do vereador Kenni Henke. Os projetos não têm nada a ver com o outro. E mesmo que tivesse uma diferença muito pouca, que não é o caso, a diferença é grande, um projeto revoga o anterior. Então, a justificativa não me convenceu também”.

Vereadores da oposição, disseram que Oziel Oliveira teria usado da sua influência política para barrar o projeto. Confira algumas opiniões:

“Há uma lei similar do Cabo Carlos e que não vem sendo cumprida. A gente não pode obrigar o Prefeito a sancionar isso”. Mardônio (SD)

“Eu voto contra porque já há uma lei em vigor. Vamos procurar o Prefeito e ver por que não está sendo cumprida”. Raimundo Nacional (PTN)



“Se for para andar com transparência como eu sempre andei, eu voto a favor.” Silvano Santos (PTC)

“O mais importante é a gente cobrar do município que as leis sejam cumpridas. Temos muitas leis boas na cidade”. WGS Guinho (SD)

“Me entristece a posição de colegas que se colocaram contrárias a lei 018/2017. Gostaria que vocês repensassem sobre esse posicionamento”. Carlos Koch (PSC)

 

“Todos nós sabemos que os meios para favorecer os cabos eleitorais, é alugado o carro dos companheiros. Ninguém aqui é criança. Ontem à tarde tivemos uma reunião com o Prefeito. A responsabilidade Municipal”. Márcio Rogério (DEM)

“Se a lei de 2004 era uma excelente lei, não entendo por que essa não é?”. Filipe Fernandes (DEM)

“Lei posterior revoga a anterior. Essa desculpa não cola. Isso é política. Isso é o que vai acontecer daqui pra frente”. Kenni Henke (DEM), autor do projeto.

Na próxima terça-feira,18, o projeto volta novamente para a pauta, para a segunda votação.

Fonte:Douglas Batista
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