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Nesta segunda-feira (15), os coordenadores e técnicos ligados aos programas institucionais da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) foram apresentados a um novo banco de dados para sistematizar e facilitar o acesso de produtores, pesquisadores e sociedade civil aos projetos que vem apoiando o desenvolvimento da cadeia produtiva do algodão no Brasil. Em fase inicial de implementação pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), que financia e garante suporte aos projetos junto às associações de produtores de algodão brasileiras, o “Banco do Conhecimento do Algodão” vai permitir também um maior intercâmbio de informações entre as entidades do setor garantindo maior assertividade na proposição de novos ou renovação dos projetos junto ao conselho gestor do IBA.

A assessora da presidência e comunicação institucional do IBA, Natalia Braga, explica que o “Banco do Conhecimento do Algodão” poderá garantir um salto qualitativo ao trazer novas soluções para os problemas enfrentados no dia a dia pelos produtores ou técnicos que trabalham diretamente no campo. “A troca de experiência por meio da plataforma vai permitir, por exemplo, otimizar tempo e recursos financeiro e humano ao atingir de forma mais rápida e eficiente os resultados, espelhando-se nas ações de sucesso já empreendidas em outras áreas agrícolas”, afirma.

Dentre os programas institucionais da Abapa que possuem recursos do IBA estão o Programa Fitossanitário do Algodão para prevenção e combate a doenças e pragas do algodão, o Centro de Treinamento Parceiros da Tecnologia para capacitação da mão de obra do setor agrícola e o Patrulha Mecanizada para a recuperação de estradas vicinais. Segundo Natalia Braga, estes são exemplos de projetos desenvolvidos na Bahia e cujos resultados, por meio de relatórios, vídeos, gráficos, planilhas e divulgação na imprensa, passarão a estar disponíveis no Banco do Conhecimento do Algodão, e que servirão de amparo às propostas de projetos em outras áreas produtivas do algodão no Brasil.

O diretor-executivo da Abapa, Lidervan Morais, acredita que a cadeia produtiva do algodão tem muitos resultados que podem ser apresentados para toda a sociedade, pois não apresentam benefícios somente para os cotonicultores. “No caso da Bahia, temos toda uma agenda de programas institucionais com ações ligadas à sustentabilidade e ao meio ambiente, a exemplo da execução do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que certificou como sustentável cerca de 75% da área de algodão, e suporte e apoio aos municípios do oeste da Bahia para a recuperação de nascentes, que vem fazendo a diferença na região”, afirma. Além dos coordenadores dos programas institucionais da Abapa, também participaram da reunião os técnicos da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Fundação Bahia, que participam como parceiros de projetos desenvolvidos pela Abapa com o financiamento do IBA.

Fonte:Assessoria de Imprensa Abapa
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