No mês dedicado às crianças, o Centro Municipal de Saúde da Criança Emilly Raquel em parceira com a Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB está promovendo o projeto ‘Níveis de atenção à criança: conscientizando com humor e amor’ - que tem como principal objetivo orientar pais e responsáveis sobre as classificações e as prioridades de atendimento na unidade de saúde.

De forma lúdica, os acadêmicos do curso de enfermagem demonstraram, na tarde dessa terça-feira (16), através de uma pequena encenação, quais as situações de atendimento merecem prioridade. O projeto é coordenado pela professora Karyne de Sousa, e os acadêmicos também orientam os responsáveis e pacientes sobre a importância da higienização pessoal e das mãos, alimentação saudável, procedimentos em caso queimaduras, crise convulsiva, afogamento, quedas, cortes e uso indiscriminado de antibiótico.

“Estas atividades estão inclusas na disciplina Estágio Curricular Educação em Saúde e estamos orientando os pais e responsáveis sobre a diferença no atendimento e as classificações de risco. Ao longo desse mês acontecerão outras duas tardes com muita troca de conhecimento e orientações à população que procura por atendimento no Emilly Raquel”, destacou Karyne.

 O Centro Municipal de Saúde da Criança Emilly Raquel atende em caráter de urgência, emergência e ambulatorial em pediatria. A clínica que funciona 24 horas por dia, recebe uma média de 150 crianças diariamente e na unidade ainda são realizados curativos, suturas, Raio X e exames de rotina. Para a coordenadora da unidade, Zil Borges, essas orientações possibilitam aos pais e responsáveis distinguir as prioridades no atendimento.

“É a primeira vez que realizamos um projeto com essa finalidade na unidade, voltado para informação ao público. Essas orientações são de extrema importância porque explicam como funciona o atendimento e as prioridades tanto no Emilly como também nas outras unidades de saúde do município”, disse.

Ainda segundo a coordenadora, o Emilly Raquel adota o sistema de classificação de risco baseado no protocolo Humaniza SUS, onde o atendimento não será realizado com base na ordem de chegada, mas sim, pela classificação definida pelo protocolo que diferencia os atendimentos por cores, a partir da prioridade.

“Gostei demais das orientações, consegui compreender que em algumas situações posso resolver na unidade de saúde próxima de minha casa. Essa foi a primeira vez que vim ao Emilly Raquel e fiquei satisfeita com o atendimento”, disse Maíra de Souza, que mora no bairro Vila Brasil e levou sua filha para o atendimento médico.