Um dos grandes nomes da luta pela extinção da fome no mundo, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Alan Bojanic, veio ao oeste da Bahia exclusivamente para participar do I Simpósio Regional em Agronegócio e Conservação do Cerrado: Ações, Planejamentos e Inovações.
O tema foi amplamente debatido pelo especialista, que aproveitou a sua passagem na região Oeste para visitar, ao lado da equipe técnica da Aiba, Ufob, UFV e NaanDanJain Brasil, a Unidade de Conservação APA da Bacia do Rio de Janeiro, localizada entre os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.
A visita técnica pôde proporcionar aos participantes o conhecimento sobre a pluralidade de ambientes encontrados na Unidade de Conservação que tem aproximadamente 352 mil hectares.
Na ocasião, a equipe visitou propriedades rurais, associações de pequenos produtores e um dos cartões postais e parque ambiental mais bonitos da região: a Cachoeira do Redondo. Tudo isso para aprofundar o conhecimento sobre a atividade agrícola praticada no oeste da Bahia, tanto na área de sequeiro quanto irrigadas.
De acordo com um dos organizados do Simpósio, o professor da Ufob Ricardo Reis, a visita do representante da FAO (Food and Agriculture Organizatio) no Brasil é de extrema relevância. “A presença dele estimula uma maior aproximação entre os pequenos produtores rurais e associações de produtores, bem como das universidades, empresas privadas e instituições financeiras. A presença da FAO na região, representada pelo Dr. Bojanic, será lembrada como um marco de aproximação entre as diversas partes interessadas no desenvolvimento da Agricultura Familiar no Vale do Rio Grande”, avalia.
A diretora de Meio Ambiente da Aiba, Alessandra Chaves, destaca que este foi um momento ímpar para o oeste da Bahia, uma vez que a região vem se destacando no cenário nacional e internacional pela produção Agrícola. Chaves ressalta ainda que "as ações pactuadas pela Aiba corroboram compromissos da FAO e destaca três pontos: o desenvolvimento agrícola, a produção cada vez mais sustentável e o esforço continuo para ampliar a segurança alimentar de maneira justa. Lembrando, ainda, que o Brasil tem uma legislação ambiental rígida e bastante complexa quando comparada com outros países do mundo”.