O pátio da Escola Municipal Alberto Amorim localizada na Vila Amorim estava lotado de alunos nessa manhã de quinta-feira (25), curiosos para conferir os resultados dos projetos experimentais da Feira de Matemática. Jogos de raciocínio lógico, amarelinhas geométricas, desenhos de super-heróis simétricos, tabuleiros de xadrez, trilhas de matemática, maquetes de cidades com medidas e geometria foram algumas das atividades em exposição nas salas de aula.
O projeto “Matemática por Toda Parte” iniciou em agosto envolvendo 345 alunos da Escola Municipal Alberto Amorim, que gradativamente puderam perceber as operações matemáticas, teorias e formas no dia a dia, facilitando o ensino-aprendizagem. Com toda equipe pedagógica envolvida, a gestão escolar enfocou o apoio e incentivo da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer durante o projeto, que culminou com a realização da feira.
“Agradecemos todo apoio que recebemos da Secretaria de Educação e o envolvimento de nossa equipe pedagógica, professores e alunos nessa feira de matemática. Podemos perceber que nossos alunos passaram a enxergar a matemática de forma diferente, e o mais interessante é a mudança no comportamento com os professores de matemática, eles deixaram de ser os ‘vilões’ para se tornarem os agentes facilitadores”, disse Rosimeire Barreto, coordenadora pedagógica.
A Feira de Matemática recebeu a visita de alunos das escolas municipais São Francisco e Luzia Gonçalves, e ainda a presença das escolas Cantinho do ABC, Minha Infância e SESC, que visitaram os projetos experimentais elaborados pelos alunos e professores. O aluno do 5º ano, Watma Silva dos Anjos, 12 anos, gostou de participar de todo processo e garantiu que agora assimila a matemática com mais facilidade.
"Eu gostei muito de participar, porque além da matemática, os professores de outras disciplinas também ajudaram as turmas na produção dos trabalhos. Comecei a ver matemática em todos os lugares, com medidas e formas geométricas, e agora minha nota melhorou muito", comemorou Watma.
O trabalho de Graziela Soares de 10 anos, 5º ano, também recebeu muitos elogios, e a proposta envolveu outras disciplinas, tornando a feira um espaço multidisciplinar.
“Todos meus amigos e amigas também gostaram muito de participar, porque aprendemos a matemática brincando e pensando. Gostei muito de ajudar nos projetos, jogos, desenhos, e aprendi muitas coisas diferentes, principalmente com o livro ‘Os problemas da família Gorgonzola’, porque eles ensinam como resolver os problemas através da matemática, é bem engraçado”, disse Graziela.
As professores garantem que o projeto é contínuo, e que os trabalhos já fazem parte da rotina escolar. A partir de agora, todas as produções ficarão à disposição dos alunos em sala de aula, facilitando o estudo de aproximação e incentivando aliar a teoria da prática.