Os reajustes do governo neoliberal do presidente Mauricio Macri começam a atingir em cheio o bolso dos trabalhadores argentinos. Depois do novo aumento do preço dos combustíveis, agora a Argentina é o segundo país com as maiores tarifas, está atrás somente do Uruguai, que não possui poços de petróleo.
Ironicamente, o aumento de 10% entrou em vigor neste domingo (1º) pela manhã, quando se celebra o Dia do Trabalhador, os trabalhadores são afetados por mais uma tarifa reajustada.
O combustível que antes custava $17 (pesos argentinos) agora custa $20 o litro. Aproximadamente R$7. Se considerarmos os aumentos anteriores aplicados só neste ano, já totaliza 30%.
O presidente da Federação de Entidades de Combustíveis, Luis Malchiodi, afirmou recentemente que os argentinos passaram a abastecer menos seus veículos devido aos altos preços da gasolina e do gás. Para ele, o anúncio deste domingo é “difícil de entender”.
Segundo ele, com este novo aumento, encher o tanque agora custa 45% a mais do que há um ano. “Isso enquanto o preço do petróleo cai em todo o mundo e em quase todos os países encher o tanque está cada vez mais econômico. Na Argentina está acontecendo justamente o contrário, aumentando quando os outros diminuem”, denunciou.